O preço das commodities agrícolas e energéticas é regido pelo livre mercado. Na prática, segue a lógica da oferta e demanda, adequando-se à política monetária mundial. Existem muitos fatores que afetam o valor dessas commodities, o que as torna sujeitas a oscilações e incertezas constantes.
Neste cenário, aliar conhecimento e estratégias de gestão de riscos pode ser crucial para prevenir flutuações cambiais que ocorrem em um curto período de tempo, normalmente em função de fatores climáticos e aspectos mercadológicos e conjunturais. Com a hEDGEpoint, ganha-se segurança por meio de produtos de hedge eficazes, além de análises e insights valiosos para a tomada de decisões assertivas.
Continue a leitura para entender como é definido o preço das commodities, quais são as partes envolvidas na cadeia global e por que a gestão de riscos é essencial para proteger os negócios envolvidos neste mercado.
A commodity é uma mercadoria padronizada, de baixo valor agregado e produzida por diferentes produtores. Com comercialização em nível mundial, tem oferta e procura praticamente inelástica. Podem ser classificadas de acordo com sua origem:
Negociadas em todo o planeta, as commodities têm preços que dependem das cadeias de produção e consumo globais, baseando-se na cotação dos produtos nas bolsas de mercadorias e futuros internacionais. A principal referência é a Bolsa de Valores de Chicago (CBOT), nos Estados Unidos. Ela é composta também pelas bolsas norte-americanas CME, NYMEX e COMEX. A união entre elas tornou a Bolsa de Chicago referência na formação de preços global.
Entre os principais ativos negociados nesta bolsa, destacam-se as commodities agrícolas, em especial contratos de grãos como milho e soja. Ademais, há operações de contratos de gado e sementes oleaginosas. É também o maior mercado de energia do mundo, empregando-se contratos de gás natural, biocombustíveis, produtos refinados, eletricidade e outros. Por fim, realiza operações de contratos de metais com alta liquidez, como ouro, prata, cobre e platina.
Cada commodity tem suas especificidades de mercados: embora tenham a CBOT como referência, também sofrem influência de outras bolsas de valores. No caso do milho, a relação entre os preços internacionais nem sempre é tão exata, pois a grande demanda interna provoca deslocamentos no comportamento dos preços. O mesmo acontece com o trigo: na América do Sul, é mais regionalizado no âmbito do Mercosul, por isso países como a Argentina e o Uruguai interferem diretamente nos valores.
As oscilações diárias dos preços acontecem, principalmente, devido a fatores deslocadores de oferta e demanda, como dados de produção e área plantada, reservas, questões climáticas, crescimento ou recessão econômica, abertura de novos mercados, desafios sanitários, dentre outros.
As commodities agrícolas, por exemplo, sofrem alterações de preço conforme fatores fitossanitários como a presença de pragas. Estão sujeitas também aos índices pluviométricos, o que impacta significativamente a produção. No Rio Grande do Sul, a safra da soja de maio de 2023 foi marcada por excesso de chuvas no início do mês, o que causou uma debulha natural e altos índices de desconto devido aos grãos danificados. Quando há estiagem ou fenômenos naturais como El Niño, também poderá haver alterações no valor das commodities.
A logística é mais um fator inerente, sobretudo em relação ao transporte, seja rodoviário, ferroviário ou hidroviário. Se for dificultada ou encarecida, com aumento dos preços de combustíveis, por exemplo, há chances de aumento nos preços das commodities.
Os conflitos sociopolíticos também influenciam a formulação de preços. São conhecidos como fatores externos, como quando um país deixa de exportar ou importar para outro devido a questões diplomáticas. É o que está ocorrendo com a guerra da Ucrânia: os países ocidentais vêm reduzindo a importação de gás da Rússia.
Isso ocorre porque, quando os estoques da commodity excedem a procura (ou a demanda), o preço tende a cair. Já em períodos nos quais a procura (ou a demanda) é superior à oferta, a tendência é o aumento do seu valor. Se a oferta é maior que a procura, os preços diminuem; se a procura é maior que a oferta, os preços aumentam.
A gestão de riscos é crucial para minimizar os impactos da variação de preços das commodities agrícolas e energéticas, garantindo maior segurança e previsibilidade no futuro. Como você pode perceber, existem muitos fatores que impactam este mercado volátil: as intempéries do clima e as mudanças políticas e econômicas a nível global podem ser bastante imprevisíveis.
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