É impossível olhar para o futuro do mercado de energia sem pensar em transição energética. Se há alguns anos a maior preocupação era conseguir gerar a energia necessária para o mundo, hoje o desafio é fazê-la com o menor impacto ambiental possível.
Será que é possível dar conta de toda a demanda de energia apenas com fontes renováveis? A busca por uma economia de baixo carbono é uma tendência global, mesmo que seja um caminho cheio de desafios.
As empresas que não se adequarem às pautas ESG, serão intensamente cobradas pelos seus investidores e consumidores.
Na Cop26, a maior conferência sobre clima do planeta, o Brasil se comprometeu a reduzir em 50% a emissão de gases de efeito estufa até 2030. Ainda que seja uma meta ambiciosa, ainda não é o suficiente para alcançar o objetivo de subir a temperatura do planeta em apenas 1,5ºC.
Em relação à geração elétrica, o Brasil se destaca tanto em relação aos seus pares emergentes quanto aos países desenvolvidos. Isto porque nossa geração de energia elétrica é majoritariamente proveniente de fontes menos danosas ao meio ambiente que o carvão e gás natural – muito usados em países europeus e nos EUA.
Por aqui, quase 85% da eletricidade do país é gerada por fontes renováveis, vindo principalmente de hidrelétricas, parques eólicos e solares, biogás e biomassa.
Os maiores desafios relacionados à energia que podem ser encontrados no Brasil são os combustíveis para veículos. Mesmo com muita energia limpa sendo produzida aqui, o Brasil é um país muito grande e demanda muito combustível para o transporte principalmente de cargas, seja rodoviário, aéreo ou marítimo.
Além disso, há influências da política e economia internacional no preço do petróleo e derivados e do gás. 2022 foi um ano muito atípico no setor energético e os acontecimentos devem impactar também em 2023.
Volátil é a palavra que define o mercado de óleo e gás em 2022. O petróleo chegou a ser negociado por 140 dólares o barril, após a invasão russa. Já nos últimos meses, o preço foi a 75 dólares, antecipando o medo de que uma recessão esteja por vir.
A Guerra na Ucrânia teve papel fundamental nos acontecimentos que marcaram o ano, pois com a redução de oferta, houve alta no preço do petróleo, gás e combustíveis.
Para as empresas que tinham oferta doméstica, principalmente a Petrobrás e outros menores, os ganhos foram positivos. Dividendos nunca foram tão altos, o que animou a indústria. Por outro lado, também deu origem a uma inflação doméstica, já que os preços dos combustíveis na bomba subiram significativamente.
Em setembro de 2022, a demanda chinesa por petróleo caiu substancialmente. Foi a primeira queda no consumo do país em mais de 20 anos!
Com as medidas de restrição à Covid sendo abrandadas, o fluxo comercial, saindo e vindo da China, está gradualmente voltando ao normal. Isto é algo extremamente positivo para o mercado de commodities, já que os chineses são os maiores consumidores destes ativos.
Com a reabertura da China, sua economia deve voltar à normalidade já no segundo trimestre de 2023 e, com o otimismo em relação a essa demanda que com certeza aumentará, o preço do petróleo já está em alta neste início de ano. Isso pode adicionar demanda por petróleo, derivados e gás natural.
Outra expectativa (e temor) é de que possa haver uma recessão global. A alta de juros pelos bancos centrais têm feito com que traders e participantes do mercado esperem por uma retração no consumo de petróleo e derivados.
Entre as energias chamadas “limpas”, a solar vem crescendo e já superou a eólica nos primeiros dias do ano. Este setor é uma forte tendência para 2023, principalmente na geração de energia elétrica doméstica.
A guerra entre Rússia e Ucrânia ainda pode ter desdobramentos inesperados e impactar o mercado de energia. Por isso, também é uma importante pauta para acompanhar em 2023.
Existem diferentes tipos de riscos no mercado de energia. Com um novo governo recém iniciado no Brasil, mudanças políticas e econômicas em curso, guerras em andamento, uma crise climática que exige mudanças estratégicas na iniciativa privada e traz à tona pautas ESG, são muitas as variáveis que influenciam a formação de preço do petróleo e das energias.
Em um mercado tão volátil, é imprescindível contar com um planejamento que dê segurança e mais previsibilidade para o futuro dos seus investimentos no mercado de energia.
A melhor opção para gerenciar riscos e evitar perdas e prejuízos é contar com um parceiro especialista em hedge que possua amplo conhecimento do mercado energético, como é o caso da hEDGEpoint.
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