Diversos fatores geram volatilidade e impulsionam o mercado de commodities rumo a mudanças de paradigmas bastante complexas. Entre eles, podemos destacar
Diversos fatores geram volatilidade e impulsionam o mercado de commodities rumo a mudanças de paradigmas bastante complexas.
Entre eles, podemos destacar aspectos que provocam transformações estruturais que direcionam a evolução deste mercado, como o cenário macroeconômico, os conflitos geopolíticos a exemplo da guerra entre Rússia e Ucrânia, os desafios climáticos e a elevação das taxas de juros nos Estados Unidos que repercute em todo o mundo.
Esses acontecimentos causam variações na oferta e demanda de commodities a nível global. O mercado de gerenciamento de riscos está inserido neste contexto complexo e adota soluções cada vez mais completas para atender às diferentes exigências das empresas. As modificações nos fluxos de commodities evoluem em um ritmo acelerado no planeta inteiro, impondo a necessidade de sofisticação das ferramentas de gerenciamento de riscos.
Renato Dias, Commercial Chief Officer da hEDGEpoint Global Markets, explica que, diante desse panorama, é fundamental avaliarmos tudo o que impacta os fundamentos e balanços relacionados à oferta e demanda:
“Esses acontecimentos afetam a produção de muitas commodities, causando uma grande mudança no padrão de quais países oferecem as mercadorias e para quem vendem. Por isso, precisamos observar as transformações nas regiões produtoras e também nos níveis de consumo da população”, pondera.
Continue a leitura para saber todos os detalhes sobre esse assunto!
Segundo Dias, existem 4 fatores gerais que precisamos olhar atualmente e que direcionam uma evolução complexa do setor de commodities:
As questões políticas desempenham um papel crucial na determinação da volatilidade do mercado de commodities, tanto local quanto globalmente. Dessa forma, podem influenciar na oferta e demanda, interferindo em investimentos e estratégias de negociação.
Mudanças como novas políticas governamentais sobre tarifas e embargos e alterações nas taxas de juros são alguns exemplos de como as questões políticas podem agir localmente, refletindo em todo o planeta.
As consequências dos conflitos geopolíticos em curso também têm efeitos no mercado de commodities do mundo todo, afetando a produção e distribuição. Dias exemplifica:
“No caso da guerra em vigor, tanto Rússia como Ucrânia são referências importantes para os segmentos de energia e agricultura: a guerra entre os países influencia, por exemplo, a cadeia global de suprimento de mercadorias como o petróleo e o trigo”, esclarece.
Além disso, influencia nas relações econômicas entre diversos países, com bloqueios dos Estados Unidos e demais aliados que compõem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) à Rússia. Dias explica:
“As economias das nações se comportam de diferentes formas frente a essa situação. A China, por exemplo, passa a comprar mais produtos de países que enfrentam sanções norte-americanas”, pontua.
Devido às questões políticas atuais, o mercado deve estar preparado para enfrentar interrupções de produção e fornecimento, restrições comerciais, impactos infraestruturais e mudanças nas políticas governamentais. O resultado para a cadeia global de commodities? Variações significativas de preços deste mercado que é regido pelos fundamentos de oferta e demanda internacionais.
As alterações climáticas são outro aspecto importante para compreender a complexidade do mercado de commodities: “Os fatores climáticos alteram aspectos como a produção de safras agrícolas, o que traz volatilidade”, esclarece o Commercial Chief Officer da hEDGEpoint.
Para você entender bem a questão, imagine que a população está crescendo e precisa se alimentar diariamente. Com uma safra marcada por intempéries e consequente oscilação na produção, é possível que haja menor disponibilidade de mercadorias primárias essenciais para a alimentação da população. Em outras palavras, isso faz com que haja desequilíbrios entre oferta e demanda, repercutindo em todo o setor de commodities.
No ponto de vista de Dias, a maior questão que precisamos observar em relação à segurança alimentar e energética é entender que, nos próximos anos, o mundo terá substancial crescimento na Ásia e na África.
“Neste cenário, aumentará a demanda por comida e energia, impondo uma nova dinâmica às cadeias de produção de commodities, que vão precisar entender como abastecer esses mercados com potencial de crescimento da demanda muito maior do que o da produção”, comenta.
O principal eixo de influência na economia também está mudando. Dias salienta que, por uma questão demográfica, ele se encontra, hoje, nos Estados Unidos e na Europa. Porém, no mercado de commodities, começou a se modificar para o leste do planeta, com o crescimento da China.
Outras economias com alto índice de natalidade também estão se inserindo no mercado consumidor, principalmente na Ásia. O continente é um dos principais centros de destino das commodities agrícolas.
“Esse é um desafio para as cadeias de produção de commodities, que vão precisar entender como abastecer esses mercados em ascensão”, explica.
A transição das empresas para adoção de práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, tradução livre da sigla em inglês) é outro desafio que impulsiona para uma modificação complexa do mercado de commodities. As pessoas estão mais conscientes: o maior mercado consumidor está migrando para millenials e aqueles que virão depois deles. Esse público requer responsabilidade socioambiental por parte das empresas.
No setor agrícola, será essencial a adoção de melhores práticas de produção, visando à sustentabilidade e à expansão de áreas de campo verde, por exemplo:
“Muitas áreas nas quais ainda não há produção deverão crescer, com a necessidade de se otimizar a produtividade. Existem tecnologias já desenvolvidas com essa finalidade”, complementa Dias.
Em relação às commodities energéticas, o grande desafio para as nações está em se pensar como melhorar a qualidade de vida da população, ao mesmo tempo em que ela é inserida no mercado consumidor de uma forma sustentável. Para Dias, uma das formas de vencer esse desafio é a expansão dos investimentos em energias renováveis:
“Com o investimento em energias renováveis, a população poderá viver com mais bem-estar e, ao mesmo tempo, os impactos socioambientais gerados pelo consumo serão reduzidos”, acrescenta.
Cria-se, assim, uma alternativa a longo prazo para reduzir a dependência do uso de combustíveis fósseis, mas eles ainda serão essenciais para cumprir com a demanda mundial, pois o mercado de energia é o maior do mundo:
“A demanda por energia fóssil deve continuar por muitas décadas e com bastante força, mas ela está com a curva de demanda mais achatada do que quando comparamos a décadas anteriores”, fala Dias.
A principal finalidade do gerenciamento de riscos é mitigar os efeitos negativos que podem surgir no resultado das empresas devido à volatilidade causada por todos os pontos citados anteriormente. Dias esclarece a importância de as empresas adotarem ferramentas para gerenciar riscos:
“O nosso objetivo é identificar os fatores que interferem na oferta e demanda, aliados às análises de questões internas específicas de cada commodity, a fim de entender os riscos e buscar instrumentos capazes de mitigá-los”, pondera.
Segundo Dias, o gerenciamento de riscos atua tanto para produtores como consumidores deste mercado:
“O gerenciamento de riscos reduz as consequências da volatilidade de preços na receita de produtores e, no lado do consumidor, diminui também a volatilidade muito alta que pode trazer preços elevados que vão afetar o custo de insumos, por exemplo”, comenta.
Grandes empresas de commodities operam em vários centros comerciais regionais na Europa, nas Américas e na Ásia. Essas regiões geralmente têm seus próprios – muitas vezes múltiplos – sistemas de negociação, operações e contabilidade.
Gerenciar dados nesses sistemas diferentes para conseguir um panorama consolidado e consistente dos riscos é um grande desafio, dificultado pelos fusos horários e políticas regionais. Contar com inteligência de mercado faz toda a diferença na obtenção de uma visão unificada do risco.
“O mundo em transição causa incertezas que geram volatilidade para o mercado de commodities, cujas operações enfrentam a elasticidade do preço. Com isso, usar ferramentas de gerenciamento de risco para commodities agrícolas e energéticas é necessário para trazer mais proteção”, finaliza Dias.
A hEDGEpoint conta com profissionais que têm entendimento de todos esses fatores que impulsionam a uma mudança de paradigmas complexa do mercado de commodities. Sabemos como atuar neste cenário: para isso, buscamos antecipar mudanças, sempre mapeando as tendências e transições que ocorrem no mundo.
Conhecer esses aspectos é essencial para gerenciar riscos e contribuir na proteção da Assim, conseguimos analisar dados, obter insights e oferecer produtos de hedge aos nossos clientes.
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