Mesmo quando não estamos lidando diretamente com ele, o dólar está influenciando todas as transações que realizamos no dia a dia. Seja na compra de um pão,
Mesmo quando não estamos lidando diretamente com ele, o dólar está influenciando todas as transações que realizamos no dia a dia. Seja na compra de um pão, nas taxas e juros bancários ou em qualquer transporte via combustível, as trocas do dia a dia sempre são impactadas pelo preço da moeda, em algum momento.
Por exemplo, se você compra um pão na padaria mais próxima da sua casa, feito pelo padeiro local, o trigo utilizado pode ser importado, já que o Brasil importa 60% do trigo que consome. E mesmo que não tenha sido, esta concorrência internacional impacta no preço nacional. Ou ainda, talvez os insumos da produção de trigo tenham vindo do exterior.
Sendo o agro o maior setor do país, imagine quantas transações financeiras acontecem ao longo de toda cadeia do agronegócio, até a comida que chega no prato. Provavelmente todas elas sofreram influência da moeda estadunidense e, sendo em diferentes momentos, utilizaram diferentes cotações.
Por isso, o preço das commodities pode variar tanto quanto a cotação do dólar, mesmo acontecendo em solo brasileiro.
Na verdade, não é apenas para o agronegócio. O dólar dos EUA é a referência de moeda mundial desde meados do pós segunda guerra, quando os Estados Unidos passaram a ser detentores das maiores transações comerciais, já que os outros países considerados potências na época foram devastados, tanto em território quanto financeiramente, enquanto o norte-americano crescia.
Já a política de câmbio flutuante foi adotada em 1973. Assim, a lei de oferta e demanda define o valor da moeda. Por ser uma moeda considerada segura, em casos de crise é muito procurada e sobe. O oposto acontece quando a economia está em momentos estáveis.
Por isso afeta todos os mercados, índices e, não podia ser diferente, o valor das commodities. A taxa de câmbio é um dos aspectos mais importantes para determinar o preço de todos os itens da cadeia do agro, uma vez que negociações internacionais fazem parte da rotina das empresas que atendem cada etapa.
O Brasil utiliza muitos insumos importados, como fertilizantes, defensivos, maquinários e outros. E o preço que foi pago por quem produz as commodities impactará no preço final das mesmas. Se o dólar é a moeda que referencia as transações internacionais, quem vende sempre precisa ajustar o preço proporcionalmente ao que pagou.
O nome commodity é dado aos produtos primários não industrializados extraídos da terra e produzidos em larga escala, que não se diferenciam independentemente de quem as produziu. No Brasil, as mais comuns são a soja, o petróleo, o milho, o café e o boi.
Outra característica da commodity é que seu preço é determinado pela oferta e procura internacional – mesmo quando a distribuição fica em solo nacional. Isso porque a demanda gera competição tanto entre os países que produzem quanto pelos que consomem.
Por exemplo, o Brasil é atualmente o principal produtor de soja no mundo. No entanto, seu principal concorrente é os Estados Unidos, que atualmente passa por uma seca que está gerando dificuldades na produção e no transporte fluvial.
Sendo assim, a oferta da soja norte-americana baixou e o preço subiu muito, por isso o Brasil tem sido acionado para suprir essa falta no mercado mundial, principalmente a demanda da China, maior consumidor de soja no mundo.
Ou seja, os custos de insumos, transporte, estocagem, tarifas portuárias e outros também vão influenciar na disponibilidade de um produto no mercado – e isso, mais uma vez, impacta no preço.
Porém, a depender da demanda, pode ser necessário baixar ou subir o valor cobrado, independente dos custos, aumentando ou diminuindo a margem de lucro do produtor. Então nem sempre a alta ou a baixa do dólar será necessariamente ruim ou boa. Tudo depende de um contexto maior e imprevisível.
O principal aspecto para pensar como é forte o impacto do dólar no mercado agro é a comparação entre a taxa de câmbio para as compras de insumos e outros custos do produtor com a cotação no momento em que ele for realizar a venda.
Se o dólar estiver em baixa e o produtor decidir comprar insumos para sua próxima produção para aproveitar o timing, precisa estar atento para a possibilidade de ser uma queda que pode se prolongar e, no momento da venda, o valor estar ainda mais baixo.
O contrário também pode acontecer. O produtor ter a necessidade de investir na sua próxima safra e o dólar estar em um momento de alta, mas, quando chegar a colheita a cotação estar abaixo do que pagou, gerando prejuízo.
No mundo ideal, para todo produtor é investir na baixa e vender na alta, mas sabemos que nesse mercado não é possível contar com a sorte: é preciso conhecer e estar sempre por dentro para fazer as apostas certas.
Mesmo quem comercializa suas commodities apenas para o território nacional precisa estar atento, pois pode ter custos influenciados pelo dólar e, sabendo que sua concorrência exporta, a moeda vai acabar gerando impacto na cotação, pois a maioria das negociações de compra e venda de produtos agrícolas é feita através da Bolsa de Chicago, nos EUA.
Diante da forte influência da variação do dólar afetando diretamente o mercado de commodities, é imprescindível contar com um planejamento que dê segurança e mais previsibilidade para o futuro dos negócios.
Utilizar a estratégia de hedge é uma ótima solução disponível para evitar surpresas desagradáveis na programação financeira de quem trabalha na cadeia de commodities.
Especialidade da hEDGEpoint, este mecanismo opera como uma espécie de seguro contra as variações de preços do mercado, reduzindo os riscos nas transações.
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