AÇÚCAR: ÍNDIA PRECISA DE SOMA DE FATORES POSITIVOS PARA VOLTAR A EXPORTAR EM 2024/25, DIZ HEDGEPOINT

A avaliação é da analista de açúcar e etanol da hEDGEpoint, Lívea Coda, que apontou desafios para o retorno do país asiático ao mercado internacional do ad

Talita Fredericci
Feb 19, 2024 12:00:00 AM

A avaliação é da analista de açúcar e etanol da hEDGEpoint, Lívea Coda, que apontou desafios para o retorno do país asiático ao mercado internacional do adoçante.

“Caso nada mais seja desviado para o etanol nesta safra, a Índia construa estoque suficiente e tenha uma recuperação da sua safra, podemos ver o país exportando, embora nada próximo aos seus níveis recordes”, afirmou, durante apresentação sobre o mercado de açúcar, na sexta-feira (16).

Com a Índia fora da oferta global, o clima no Centro-Sul do Brasil é a principal variável a ser monitorada no momento atual por quem opera no mercado de futuros do açúcar, de acordo com Coda. Para ela, o clima no Brasil e o fenômeno climático La Niña podem causar as maiores variações nos preços.

“As chuvas dispersas no Centro-Sul do Brasil e o La Niña tornam as previsões mais difíceis”, disse.

A analista também apontou que a Hedgepoint manteve sua estimativa para a safra 2024/25 de cana-de-açúcar no Centro-Sul em 620,1 milhões de toneladas, embora tenha destacado dificuldade em estimar eventuais reduções na produção, pois as chuvas têm sido irregulares e dispersas na região.

Coda avaliou, ainda, que, no curto prazo, o mercado parece estar se inclinando para tendências de baixa, mas, por outro lado, o Ramadã dá suporte para os preços.

“O recorde de exportações do Brasil mantém os altistas a uma certa distância e permite que os fundos esperem calmamente por um sinal”, disse.

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