A relação entre commodities e inflação existe e atinge diferentes setores. Você já deve ter observado que os preços de produtos como óleo de soja e chocola
A relação entre commodities e inflação existe e atinge diferentes setores. Você já deve ter observado que os preços de produtos como óleo de soja e chocolate variam nas prateleiras do supermercado, por vezes, com aumentos significativos.
O mesmo acontece ao abastecer o carro com gasolina: há épocas em que os valores do combustível estão muito acima da média. Quando há um processo de alta contínua nos preços de bens e serviços, origina-se um cenário de inflação.
A dinâmica inflacionária é influenciada por diferentes fatores, como as mudanças na oferta e demanda. No caso das commodities, esses choques podem levar a flutuações nos preços, o que provoca impactos variados.
Para explicar de que modo commodities e inflação estão interligadas, convidamos Alef Dias e Victor Arduin, Analistas de Inteligência de Mercado da hEDGEpoint.
Acompanhe a leitura e confira!
A inflação é o aumento generalizado e contínuo dos preços de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo.
Ela é medida por índices de preços, como o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no Brasil. Esse indicador avalia a variação média de preços de uma cesta de produtos e serviços representativa do consumo das famílias.
Portanto, associa-se diretamente ao poder de compra das pessoas e aos custos de produção das empresas. Se os preços crescem mais rápido do que os salários, o poder de compra é reduzido. No caso das empresas, os insumos encarecem. Essas situações podem levar a uma diminuição na demanda, o que afeta setores como varejo e serviços.
Segundo Victor Arduin, vários bancos centrais ao redor do mundo dividem a inflação em duas categorias para entender melhor como ela se comporta:
Manter a inflação sob controle é um desafio para as autoridades monetárias, a fim de promover um ambiente econômico estável e sustentável.
Após compreender o conceito de inflação, você deve ter percebido que ele está intimamente relacionado a produtos dos segmentos de alimentação e energia. Ambos dependem de commodities como soja, milho, açúcar e petróleo.
Para Victor Arduin, um dos primeiros pontos que precisamos analisar são as características inelásticas das commodities agrícolas e energéticas:
Victor Arduin, Analista de Inteligência de Mercado.
“Podemos postergar a compra de uma casa, por exemplo. Mas, não abdicamos do consumo de alimentos ou energia. Basta pensarmos que precisamos de gasolina para ir trabalhar. De modo geral, essas commodities estão altamente associadas à inflação no mundo”, pontua.
Outro aspecto importante é o fato de que as commodities têm preços que variam diariamente, com produtos que apresentam volatilidade muito alta. Nesse sentido, os movimentos em seus preços podem ter implicações diretas sobre a dinâmica inflacionária. Alef Dias esclarece:
“Vamos pensar no caso da energia. Praticamente todos os setores da economia precisam dela. Se as commodities energéticas ficam mais caras, os bens que dependem de energia também encarecem no orçamento de indústrias, produtores e consumidores. Tudo isso repercute na inflação”.
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No caso dos produtores de commodities, a tendência é de que os lucros aumentem com a escalada nos preços, pois as mercadorias comercializadas estão mais caras. Porém, Alef Dias destaca que o cenário de inflação alta pode comprometer outra questão:
“Normalmente, a maioria dos bancos centrais aumenta a taxa de juros para combater a inflação. Com isso, dificulta-se o acesso ao crédito para os produtores, o que afeta o planejamento da produção”, acrescenta.
A economia depende do equilíbrio entre oferta e demanda. Dessa forma, quando há alterações em um dos lados, surgem pressões inflacionárias que elevam os preços e acarretam consequências em toda a cadeia produtiva a nível global.
Abaixo, selecionamos dois acontecimentos mundiais que evidenciam a relação entre commodities e inflação devido às variações de oferta e demanda.
Em 2022, a guerra trouxe a possibilidade de interrupção da Rússia no fornecimento de gás natural para a Europa, o que causou pressão inflacionária:
“Neste cenário, a redução no fornecimento de energia por parte da Rússia impactou a economia europeia, que é amplamente dependente da importação de commodities energéticas. Entre elas, destacam-se o petróleo e gás natural. Simultaneamente, economias emergentes que estão crescendo e aumentando sua demanda por commodities, também sofreram com preços mais altos”, explana Arduin.
No mercado de grãos e oleaginosas, tanto Rússia como Ucrânia são produtores mundiais relevantes. O conflito geopolítico também impactou esse mercado:
Alef Dias, Analista de Inteligência de Mercado.
“Com os fluxos de exportação alterados, houve um aumento muito grande nos preços de milho e trigo, por exemplo”, complementa Alef Dias.
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A inflação afeta as taxas de juros de um país. Se a inflação é alta, os bancos centrais costumam aumentar as taxas de juros para controlar a evolução dos preços. Dessa forma, o custo do crédito corre risco de encarecer, o que impacta setores que dependem de financiamento.
Essa é a situação recente dos Estados Unidos. No país, os juros mais elevados reduzem a atividade econômica da nação e repercutem em diversas economias, pois o dólar encarece.
“Para o Brasil, por exemplo, fica mais caro comprar commodities, pois as mesmas são negociadas, em geral, em valores da moeda norte-americana. Consequentemente, eleva-se o preço dos produtos que dependem dessas mercadorias. Essa é uma preocupação que, aliada ao risco de menor consumo da população norte-americana, pode afetar consideravelmente os fluxos de exportação de commodities”, explica Arduin
Esse é um cenário de preocupação para todo o planeta, já que traz o risco de recessão. Compreenda a questão em detalhes a partir da leitura do nosso conteúdo exclusivo:
Diversos eventos trazem variações de preço em commodities agrícolas e energéticas. Com a crescente globalização, o mundo está cada vez mais volátil. O risco, portanto, é inerente à cadeia global de commodities.
Nesse sentido, torna-se fundamental gerenciar os riscos. A hEDGEpoint conta com instrumentos de hedge sofisticados para proteger da volatilidade de preços. Em outras palavras: aliamos inteligência de mercado, análise de dados e insights que contribuem na tomada de decisões assertivas.
Auxiliamos os diversos players deste setor, como produtores, indústrias e cooperativas. Ao gerenciar riscos, os negócios ganham competitividade em um mundo conectado e em transição.
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