A produção de commodities no Brasil movimenta a economia do país e fornece segurança alimentar para o mundo todo. Só para você compreender a relevância des
A produção de commodities no Brasil movimenta a economia do país e fornece segurança alimentar para o mundo todo. Só para você compreender a relevância deste mercado, entre janeiro e setembro de 2023, oito commodities responderam por quase dois terços das exportações nacionais.
Neste período, a venda externa dessas commodities somou US$ 163,2 bilhões, uma participação de 64,5% no total exportado. Em um território tão grande como o brasileiro, a produção não é homogênea: existem estados que contribuem mais para esse desempenho.
No conteúdo de hoje, você irá entender:
Continue a leitura e descubra!
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do país foi estimado em R$ 1,159 trilhão para este ano, conforme estimativa divulgada em dezembro de 2023.
O valor é 2,5% maior em relação ao obtido em 2022. As lavouras, com crescimento de 3,8% apresentaram faturamento de R$ 813 bilhões. Já a pecuária, apesar da retração de 0,6%, obteve faturamento de R$ 346,9 bilhões.
A safra recorde de grãos em 2023 e o crescimento nas exportações são fatores que explicam esse resultado. Além disso, quase 60% desse faturamento está concentrado em 5 estados: Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás. As informações são do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Abaixo, confira os detalhes acerca dos principais estados produtores de commodities no Brasil.
Líder da produção agrícola brasileira, é o estado com o maior VBP do país. Para 2023, estima-se que alcance R$ 184,6 bilhões, o que corresponde a 15,9% da receita nacional. As informações são do Mapa.
A liderança é impulsionada pela soja, principal commodity do país. Segundo boletim divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), o estado colheu 45,32 milhões de toneladas de soja na safra 2022/23. O volume caracteriza mais um ciclo recorde, com alta de 10,98% em comparação à temporada anterior.
Houve também crescimento na área de produção da oleaginosa, que totalizou 12,12 milhões de hectares. Esse número indica aumento de 5,67% em relação ao observado na safra passada. Entre janeiro e novembro de 2023, o MT enviou 27,76 milhões de toneladas da mercadoria para o mercado externo.
O milho é outra commodity com enorme peso na produção do estado. Para a safra 22/23, o Imea apontou recorde divulgado em agosto, com estimativa de 52,2 milhões de toneladas, além da melhora na produtividade.
São Paulo contempla R$ 142,9 bilhões no VBP do Sudeste. O setor sucroalcooleiro apresentou destaque nos resultados. Segundo informações de outubro da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), esse foi o setor com a maior participação dentro das exportações do agro paulista, totalizando 35,3%.
Ao todo, estima-se a movimentação de US$ 7,23 bilhões em exportações, com o açúcar representando 86,9% das mercadorias enviadas do complexo sucroalcooleiro entre janeiro e setembro.
O Paraná é o maior estado produtor do Sul, com VBP de R$ 142,7 bilhões. Assim como ocorre no Mato Grosso, a soja também é um dos principais produtos, com produção recorde de 21 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
O bom desempenho também foi identificado no milho: a estimativa é de que a produção supere 17,9 milhões de toneladas. Desse modo, a projeção é de aumento nas exportações, que devem subir de 2 para 3 milhões de toneladas, de acordo também com o Deral.
Além disso, o órgão aponta que o Paraná alcançou a maior produção semestral de frangos e suínos da sua história. No primeiro semestre de 2023, o total foi de 1,07 bilhão de unidades de frango. Os suínos, por sua vez, apresentaram abate de 5,9 milhões de toneladas.
As estimativas do VBP da agropecuária em Minas Gerais devem totalizar R$ 123 bilhões em 2023. Algumas culturas apresentam crescimento nas receitas, como o café.
No caso da produção da safra de grãos 22/23, ela deve ser recorde, totalizando 18,07 milhões de toneladas, segundo boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária goiana deve atingir o resultado de R$ 98,43 bilhões em 2023. As lavouras goianas encerraram o ciclo 2022/2023 com uma produção total estimada em 32,6 milhões de toneladas de grãos. Os números consolidados foram divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Além disso, a soja, principal commodity de Goiás, mostrou resultado positivo. A estimativa de volume do grão colhido no estado totalizou 17,7 milhões de toneladas. Esse indicativo representa 345 mil toneladas a mais que na safra passada (alta de 2%), conforme a Conab.
Ao longo das últimas duas décadas, o Brasil consolidou a sua força no agronegócio e, por conseguinte, a competição e relevância no mercado internacional.
A oferta do país é fundamental para abastecer diversas nações, destacando-se o papel na produção de grãos como a soja. Afinal, o país é o maior produtor do planeta.
Mesmo com o crescimento menos acelerado da economia chinesa nos últimos anos, ela ainda é o principal destino das exportações brasileiras. No caso da soja em grão, por exemplo, a China importou 71,1 milhões de toneladas do Brasil entre janeiro e novembro deste ano.
O país asiático é o maior comprador da oleaginosa brasileira e responde por 71,79% do volume exportado. Os dados são de outubro de 2023, disponíveis pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Já as exportações do agronegócio geraram U$ 139,58 bilhões, sendo que 36,61% do valor foi embarcado para a China, segundo dados do Mapa.
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Em 2023, o Brasil se tornou também o maior exportador de milho do mundo. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o país respondeu por 32% das exportações mundiais no ciclo 2022/2023. O total enviado foi estimado em 57 milhões de toneladas.
O setor de energia é outro que fortaleceu sua participação nas exportações. A venda de petróleo bruto e óleos combustíveis atingiu a marca de 15,1% de janeiro a setembro de 2023. Os números foram divulgados em outubro pela Secex. Desse modo, as commodities energéticas ocuparam a segunda posição de principais produtos embarcados ao exterior.
Você viu que as commodities no Brasil têm um peso enorme na cadeia de produção e repercutem em toda a economia, certo? Porém, há um desafio para os participantes deste mercado: a volatilidade, pois os preços variam conforme fatores externos.
Entre eles, há os fenômenos climáticos, fatores geopolíticos e variações no câmbio. Todos esses aspectos podem afetar o valor dos produtos comercializados pelos produtores brasileiros. Portanto, é fundamental realizar o gerenciamento de riscos no mercado de commodities.
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