O mercado de fertilizantes está diretamente relacionado com a produção de commodities agrícolas. Isso acontece porque os fertilizantes são necessários para
O mercado de fertilizantes está diretamente relacionado com a produção de commodities agrícolas. Isso acontece porque os fertilizantes são necessários para enriquecer o solo com nutrientes essenciais ao desenvolvimento das plantas.
Por isso, eles desempenham um papel fundamental no agronegócio, melhorando a produtividade e a qualidade. Segundo dados da Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), o Brasil importa 85% dos fertilizantes que utiliza, principalmente da Rússia e China. Interrupções na cadeia de fornecimento de fertilizantes repercutem no planejamento da safra, nos custos de produção e na mesa do consumidor.
Neste cenário, é importante compreender como o mercado de fertilizantes impacta o de commodities e qual a relevância do gerenciamento de riscos. Continue a leitura e descubra!
Os fertilizantes contribuem no manejo nutricional das plantas, possibilitando o crescimento e desenvolvimento delas. Eles consistem em substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, com a função de fornecer um ou mais nutrientes vegetais.
É praticamente impossível promover a produção agrícola sem usar esses insumos. A escolha do fertilizante adequado depende de aspectos como as características do solo e das culturas cultivadas. Na agricultura, destacam-se três macronutrientes:
Juntos, eles formam a sigla NPK, abreviação da mistura que contém nitrogênio, fósforo e potássio em diferentes proporções. Esses são três nutrientes indispensáveis para as plantas. Por esse motivo, encontram-se no mercado diversos fertilizantes que contam com eles em sua composição.
Abaixo, destacamos os principais pontos que explicam a importância do mercado de fertilizantes para a produção de commodities.
A aplicação adequada de fertilizantes pode ampliar significativamente a produção de culturas. O fornecimento equilibrado de nutrientes promove um crescimento vigoroso das plantas, resultando em colheitas mais abundantes.
Com o crescimento da população global, a produção agrícola precisa ser mais eficiente para garantir a segurança alimentar. Fertilizantes são necessários porque possibilitam cultivos intensivos e fortalecem a produtividade em áreas limitadas de terra.
Além disso, podem ser aplicados de maneira direta e rápida na correção de deficiências nutricionais nas plantas, evitando atrasos na produção e problemas de saúde nas culturas.
Fertilizantes ajudam a elevar a qualidade das colheitas, interferindo em características como a cor e o tamanho dos produtos. Isso é especialmente importante para atender às demandas dos consumidores por produtos agrícolas seguros e de alta qualidade.
Eles também permitem a rotação de culturas e a diversificação da agricultura, pois podem suprir a falta de nutrição do solo, o que ajuda a preservar a fertilidade.
O uso dos fertilizantes promove efeitos nas propriedades físicas do solo. Plantas que receberam nutrientes na quantidade adequada têm crescimento favorável. Além disso, a maior quantidade de raízes e resíduos vegetais que voltam ao solo expandem a matéria orgânica, aprimorando a aeração do solo e as taxas de infiltração de água.
Vários fatores podem interferir no mercado de fertilizantes, influenciando a demanda e a oferta, com consequência na formação de preços.
A demanda de fertilizantes está ligada à produção agrícola e às condições climáticas da safra. Quando a safra sofre devido a fenômenos climáticos desfavoráveis, a demanda por insumos diminui. Dessa forma, os preços dos adubos, por exemplo, sofrem redução.
Os avanços na tecnologia agrícola também podem interferir no mercado de fertilizantes. Técnicas de manejo mais eficientes e precisas levam a uma aplicação mais direcionada, reduzindo o desperdício e a demanda.
Subsídios, tarifas e regulamentações governamentais impactam a importação, exportação e uso de fertilizantes. Mudanças nas políticas podem modificar os custos de produção e os preços finais dos produtos agrícolas, como as variações nas taxas de câmbio. Assim, agricultores resolvem poupar economias e compram menos insumos.
Os custos de matérias-primas aplicadas na produção de fertilizantes, como gás natural (usado para formar o nitrogênio) e fosfato também afetam os preços: se houver menor oferta de fertilizantes por escassez de gás natural e os produtores precisarem do insumo, os preços irão subir.
O mercado de fertilizantes é marcado por uma combinação complexa de aspectos econômicos, agrícolas, climáticos, tecnológicos e regulatórios, que interagem de maneira dinâmica. Quando há alteração nas cadeias de suprimento de fertilizantes, todo o mercado de commodities global reage e vice-versa.
Para você entender como as mudanças no mercado de fertilizantes repercutem no mercado de commodities mundial, vamos a dois exemplos práticos.
Em 2021, a China sentiu os efeitos de uma crise energética gerada pela alta demanda por energia durante o período de recuperação da pandemia.
Houve aumento de preços internacionais do gás natural e restrições à produção energética a partir do carvão, já que o país tem como meta reduzir as emissões de carbono até 2030. A China é o maior produtor mundial de adubos nitrogenados e fosfatados, sendo o segundo maior fornecedor de nitrogenados para o Brasil. Ocupa, assim, protagonismo nas exportações.
Com a produção menor, o fertilizante produzido na China passou a ser destinado para abastecimento interno. A consequência? O preço dos fertilizantes subiu devido à demanda inalterada.
Países como o Brasil precisaram buscar alternativas. Muitos produtores aumentaram os preços de seus produtos para compensar possíveis perdas. Segundo o Cepea (Centro de
Estudos Avançados de Economia Aplicada), da USP/Esalq, a alta de preços dos fertilizantes em 2021 foi um dos motivos que ocasionou preços elevados dos alimentos, além de questões logísticas e quebra de safra devido ao clima desfavorável.
O segundo exemplo começou em 2022, com a guerra entre Rússia e Ucrânia. O mercado mundial de fertilizantes já enfrentava consecutivos aumentos nos preços ao longo de 2021, mas ficou ainda mais apreensivo com o conflito no Leste Europeu.
A Rússia é o maior produtor e exportador mundial de NPK, com participação de 16% de todo o composto consumindo no mundo. Quando a guerra teve início, em 24 de fevereiro de 2022, os preços dos fertilizantes apresentaram fortes altas até o fim de março.
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