O petróleo é um recurso natural formado ao longo de milhões de anos, a partir da decomposição de matéria orgânica, como algas e resíduos de plantas. Ele é
O petróleo é um recurso natural formado ao longo de milhões de anos, a partir da decomposição de matéria orgânica, como algas e resíduos de plantas. Ele é um hidrocarboneto e uma das fontes de energia mais importantes do mundo, sendo crucial na economia global.
Neste texto, você irá entender:
Convidamos Victor Arduin, Analista de Inteligência de Mercado da hEDGEpoint Global Markets, para falar sobre o assunto. Continue a leitura e saiba mais!
O surgimento do petróleo é bastante antigo. Só para você ter uma noção, a civilização babilônica o chamava de óleo de rocha, pois ele era extraído da terra e aplicado como argamassa na realização de construções impermeáveis. Já os egípcios utilizavam o petróleo para fins medicinais e os chineses para aquecimento.
“O petróleo é uma substância que está presente há muito tempo. Mas, a história moderna do petróleo começa no século XIX, nos Estados Unidos, à medida que algumas pessoas suspeitaram que essa substância poderia ter outros usos”, explica Victor Arduin.
A exploração de petróleo começou a se desenvolver com a primeira perfuração bem-sucedida de um poço petrolífero nos Estados Unidos, na Pensilvânia, em 1859. Isso marcou o início da indústria petrolífera moderna.
Conforme a demanda por petróleo cresceu, novos métodos de extração e perfuração foram desenvolvidos, tornando possível acessar reservas cada vez mais profundas.
O petróleo começou a ser utilizado na iluminação pública nos Estados Unidos. Foi a partir do querosene, obtido por meio da destilação do petróleo bruto, que a produção começou a ser realizada em escala industrial, por volta de 1859. A descoberta afetou todo o planeta:
“A partir do momento em que se conseguiu aumentar a iluminação das cidades com o querosene em larga escala, muitas nações também desejavam esse recurso”, argumenta Arduin.
Os Estados Unidos, então, figuraram como grandes produtores de petróleo, explorando mercados da Europa e Ásia. Em meados do século XIX, as primeiras extrações de petróleo significativas começaram na região de Baku, no Azerbaijão, que na época fazia parte do Império Russo.
Não é de se impressionar, tendo em vista esse cenário, que a Rússia se revelou um país com enorme reserva de petróleo, iniciando-se uma competição nas regiões produtoras para ver quem conseguiria mais mercados.
Com a eletricidade mais amplamente disponível no século XX, a iluminação a querosene perdeu parte de sua relevância. Porém,o petróleo e seus derivados passaram a ser empregados nas usinas termelétricas e como combustíveis para a aviação e motores de combustão interna. Além disso, foi bastante estratégico e usado em conflitos bélicos.
Esses acontecimentos marcaram a evolução no uso do petróleo na história moderna e estão fortemente associados ao poder econômico e político das nações.
Nos últimos anos, os Estados Unidos viveram uma transformação no setor de óleo de xisto, que contribuiu muito para que o país se tornasse um exportador líquido de petróleo. Entre 2009 e 2014, o aumento de mais de 60% na produção a partir da descoberta e viabilização das reservas de xisto foi essencial para que o país superasse Rússia e Árabia Saudita, tornando-se o maior produtor mundial de petróleo.
“Os países da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), como a Arábia Saudita e a Rússia, além de serem importantes fornecedores para suprir a demanda mundial, também têm suas receitas muito dependentes da comercialização de petróleo”, elucida Arduin.
Após a invasão da Ucrânia, houve a reorganização da cadeia de suprimento, dando mais relevância para os Estados Unidos nas exportações mundiais de petróleo, principalmente para a Europa, em decorrência das sanções impostas à Rússia.
Em relação às importações, a China é o maior importador do planeta, com cerca de 2 milhões de barris por dia. Por isso, o país tem investido em iniciativas como os carros elétricos, impulsionando a diversificação da matriz energética. A Índia, por sua vez, é um consumidor em ascensão e deverá ser uma das protagonistas na demanda futura.
O petróleo exerce enorme importância no mundo por várias razões. Afinal, é uma das principais fontes energéticas, sendo usado para gerar eletricidade, aquecer casas, movimentar veículos e alimentar máquinas e equipamentos.
A indústria petrolífera é uma das maiores do globo, gerando bilhões em receita e empregos diretos e indiretos. Muitos países são economicamente dependentes da produção, exportação e refino de petróleo, tornando-o um motor do crescimento econômico.
Os Estados Unidos e a Rússia são exemplos de países beneficiários dessa exploração do petróleo oriunda no século XIX. Anos mais tarde, no Oriente Médio, nações desprovidas de recursos se revelaram ricas em reservas de petróleo:
“A partir desse momento, elas conseguiram se desenvolver. Hoje, usam os recursos advindos da exploração do petróleo para diversificar a economia. Por exemplo, projetos turísticos ou esportivos, como a recente ida de grandes atletas como Cristiano Ronaldo e Neymar para a Arábia Saudita.””, complementa Arduin.
A gasolina e o diesel, derivados do petróleo, são amplamente usados em automóveis, caminhões, trens, navios e aviões. Além disso, o petróleo é utilizado na fabricação de uma ampla gama de produtos para o consumidor, incluindo itens de cuidados pessoais, roupas sintéticas e embalagens plásticas.
Devido à sua importância estratégica, o controle das reservas e rotas de transporte de petróleo têm sido fonte de conflitos e tensões geopolíticas em vários locais. O acesso a recursos petrolíferos é um aspecto importante nas relações internacionais e pode influenciar as políticas de muitos países.
Segundo Arduin, o petróleo e seus produtos refinados têm uma forte presença na matriz energética mundial. Muitas nações têm buscado a diversificação recorrendo a energias renováveis, tendo em vista a necessidade de reduzir a emissão de poluentes no ambiente, um dos principais efeitos negativos do petróleo.
“O petróleo sempre fez parte das transições energéticas da nossa história moderna e continua fazendo, à medida que conseguimos, através dos investimentos oriundos dessa exploração, complementar a matriz energética com fontes sustentáveis”, explica Arduin.
O petróleo impacta o mercado de commodities devido a sua importância como fonte de energia e matéria-prima para uma ampla gama de produtos. Portanto, as variações nos preços do petróleo repercutem em diversos setores da economia global.
Os preços do petróleo dependem da oferta e demanda internacional e afetam diretamente os custos de energia para indústrias, empresas e consumidores. Quando os valores do petróleo aumentam, os custos de produção e transporte tendem a subir, o que pode resultar em preços mais altos para uma variedade de produtos e serviços.
A alta dos preços do petróleo também contribui para a inflação, já que os custos de energia mais altos têm chance de aumentar os preços dos bens e serviços em geral. A possível consequência? Redução no poder de compra dos consumidores e na estabilidade econômica.
Em geral, as mudanças nos preços do petróleo podem causar volatilidade nos mercados financeiros globais, afetando as ações de empresas petrolíferas, moedas de países produtores de petróleo e outros ativos financeiros relacionados à commodity.
O mercado do petróleo está sujeito a variações de oferta e demanda devido a acontecimentos como conflitos geopolíticos, tempestades climáticas e fatores econômicos. Com isso, poderá haver oscilações de preços que interferem em toda a cadeia global.
A hEDGEpoint entende profundamente deste setor e oferece instrumentos de hedge, como o uso de derivativos, para contribuir no gerenciamento de riscos e proteger da variação de preços. Aliamos insights e análise de dados, o que auxilia na tomada de decisões informadas.
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