O clima desempenha um papel fundamental no lado da oferta de commodities agrícolas. Por isso que, quando ocorrem fenômenos como o El Niño, mudanças nos pad
O clima desempenha um papel fundamental no lado da oferta de commodities agrícolas. Por isso que, quando ocorrem fenômenos como o El Niño, mudanças nos padrões climáticos podem impactar na produção e, portanto, no mercado.
São diversas as formas como os aspectos climáticos afetam a produção, como no rendimento das culturas, ciclo de crescimento das plantas e qualidade dos produtos. Estima-se que até 80% da variação na produtividade no campo seja resultado da sazonalidade do clima. Os outros 20% restantes seriam relativos a questões econômicas, sociais e políticas.
Sendo assim, um dos fenômenos climáticos que mais afetam a agricultura é o El Niño, pois ele gera alterações de temperatura e precipitação. Uma de suas principais características é que ele pode causar tanto chuvas torrenciais quanto secas severas.
Segundo o Índice Oceânico Niño (ONI em inglês), modelo desenvolvido pela Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) há uma probabilidade de 60-70% do El Niño se tornar ativo no trimestre de maio a julho. Passando o último trimestre do ano, as chances aumentam para 80-90%.
Com essa previsão, o produtor pode começar a se preparar para enfrentar esse momento. Mesmo assim, não há ainda forte precisão de datas e nem de como será o efeito dessa vez.
Neste artigo, vamos explicar melhor o que é este fenômeno, como ele afeta o mercado de commodities e como gerenciar riscos financeiros causados pela instabilidade climática.
Sob condições normais, o vento sopra de leste a oeste sobre o oceano Pacífico tropical, levando águas quentes para o sudeste da Ásia e a Austrália. Às vezes, esses ventos, também chamados de ventos alísios, enfraquecem. Se esse evento for intenso o suficiente, as águas quentes param de se acumular no lado asiático do Pacífico e se movem para o leste, reduzindo a ressurgência de água fria na costa sul-americana. Este cenário, com temperatura da superfície do mar acima da média na seção leste do Oceano Pacífico tropical, é conhecido como El Niño.
O El Niño-Oscilação Sul (ENOS ou ENSO, na sigla em inglês) é um padrão climatológico recorrente que se relaciona com os ventos e a temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico tropical. O ENOS oscila em três fases: quente (El Niño), neutra e fria (La Niña). E, para cada uma delas, o padrão climático é diferente e impacta o desenvolvimento das culturas ao redor do mundo.
É claro que uma mudança climática tão brusca pode afetar qualquer cultura agrícola, mas de acordo com o período, regiões e previsões do tempo, nossos especialistas podem sugerir algumas das commodities que devem ser afetadas.
Como a previsão do ENSO aponta para uma maior probabilidade de formação de El Niño durante maio-agosto, as preocupações com relação à produção total de açúcar no ciclo 23/24 (out-set) aumentaram. Normalmente, a Ásia é a região mais afetada, pois o padrão climático pode reduzir as monções e impactar o desenvolvimento da cana. Se extremamente forte, o Brasil, principal fornecedor de açúcar, também pode sofrer: um inverno mais úmido pode prejudicar a concentração de sacarose e atrapalhar o ritmo de moagem.
Em relação à produção de café, sabe-se que o fenômeno historicamente leva a um clima mais quente durante as janelas de crescimento vegetativo e florada no Brasil. Este ano, especificamente, os níveis de umidade do solo estão adequados e, portanto, as perspectivas são atualmente menos vulneráveis, mas ainda podem mudar ao longo do inverno. O El Niño também impactou a produção de arábica da América Central no passado, uma vez que leva a um clima mais quente durante a florada e o crescimento do fruto.
Quando se trata de soja e milho, as regiões de interesse incluem EUA, Brasil, Argentina e Mar Negro. Dada a grande extensão desses países e diferenças no calendário de safras, os efeitos do El Niño variam amplamente. Nos Estados Unidos, o El Niño costuma ser mais fraco durante o verão. Como resultado, seus efeitos sobre a produtividade no país são leves, embora em geral positivos.
Na América do Sul, o El Niño é conhecido por trazer calor para a maior parte do Brasil e chuvas acima da média no sul do Brasil e na Argentina no final do ano. Assim, o evento costuma ser neutro/negativo para o milho de inverno, mas positivo para soja e milho no Sul do Brasil e na Argentina durante o verão.
Em relação ao trigo, os produtores do Hemisfério Norte com safras de primavera e os produtores do Hemisfério Sul serão os mais afetados. Este ano, a produção de trigo de primavera do Canadá deve ser a mais impactada no Hemisfério Norte, enquanto na Rússia, boas perspectivas para a safra de inverno e altos estoques de passagem podem reduzir a influência do El Niño sobre a oferta total.
A Argentina e os EUA podem se beneficiar dos efeitos do El Niño, mas a Austrália pode ter chuvas reduzidas e rendimentos de safra mais baixos, causando um impacto altista nos mercados de trigo.
Com os aspectos climáticos influenciando tão fortemente na formação de preço das commodities, é imprescindível contar com um planejamento que dê mais previsibilidade financeira.
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