As fortes chuvas no Rio Grande do Sul começaram no dia 27 de abril de 2024 e se intensificaram a partir do dia 29, seguindo com dez dias de alta pluviosida
As fortes chuvas no Rio Grande do Sul começaram no dia 27 de abril de 2024 e se intensificaram a partir do dia 29, seguindo com dez dias de alta pluviosidade. Quase todo o estado foi fortemente afetado, mas as áreas mais prejudicadas foram os vales dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos e Gravataí. Sobrecarregados, esses rios inundaram o Guaíba, em Porto Alegre e a Lagoa dos Patos, em Pelotas e Rio Grande, causando outras cheias nestas regiões.
Além dos impactos humanitários causados por esse evento climático, a economia do estado foi diretamente afetada, tendo estragos significativos em empresas, comércios e na agricultura local.
Neste texto, analisamos os números pós-chuvas que mostram a real dimensão e impacto das enchentes no RS para o mercado de commodities agrícolas gaúchas. Boa leitura!
De acordo com o último boletim da Defesa Civil, 478 municípios foram atingidos pelas chuvas de abril/maio, mais de 94% das cidades sul-rio-grandenses. Hoje são 423.486 mil pessoas desalojadas e outras 18.854 em abrigos. Um mês e meio depois dos vendavais mais fortes, o estado continua alerta a eventos climáticos que ainda podem afetar a região.
Conforme publicado pela Zero Hora, a chuva torrencial foi causada por um bloqueio climático que segurou um clima denso no sul do Brasil. Essas condições prenderam tempestades que duraram dias, ao invés de horas. De acordo com o jornal local, a influência do fenômeno El Niño também influenciou os efeitos naturais, além das ações humanas que potencializaram o evento em 15% (como a ocupação desordenada, a eliminação da vegetação nativa, a falta de planejamento urbano e a poluição).
O índice de água em algumas cidades gaúchas chegou a média de precipitação prevista para cinco meses, isso em apenas 15 dias. Os municípios de Fontoura Xavier e Caxias Do Sul alcançaram a marca de 778 e 694 mm, respectivamente. No setor produtivo, os primeiros balanços econômicos afirmam que as cheias atingiram 80% da atividade econômica local.
Na agricultura, as fortes chuvas também impactaram as plantações gaúchas. De acordo com o IBGE, a soja, o arroz, o trigo e o milho estão no topo do ranking sulista no valor de produção agrícola. Essas são as principais plantações afetadas no estado e que podem gerar perdas significativas em valores, produção e áreas cultivadas.
Delimitação da área alagada pelas enchentes de abril/maio de 2024 no Rio Grande do Sul:
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Eduardo Tres
De acordo com Eduardo Tres, gerente sênior de relacionamento da Hedgepoint, localizado em Passo Fundo (RS), em 2023, o Estado gaúcho já sofreu com uma estiagem severa. “A produção de soja foi de 14 milhões de toneladas ante o projetado de aproximadamente 20 milhões. Neste ano, devido aos alagamentos, o mercado estima uma perda de até 2 milhões de toneladas, além de impacto direto na logística de escoamento. Sendo assim, a projeção anterior de 22 milhões de toneladas pode ser reduzida para menos de 20 milhões”, afirma.
Segundo o último boletim da Conab, as tempestades no Rio Grande do Sul prejudicaram as lavouras de soja, especialmente da região Central do estado. Muitas já estavam colhidas antes das cheias, mas algumas áreas tardias e grãos recém-colhidos ainda terão redução de qualidade. Agora, 90% da colheita já foi finalizada, mas ainda há problemas de logística e perdas de grãos por doenças fúngicas, debulha das vagens e mais.
O arroz gaúcho também foi impactado com as inundações. A Conab explica que a safra já estava bem avançada antes das tempestades, mas ainda houve perda em colheitas realizadas com umidade superior à ideal, comprometendo a qualidade dos grãos. No milho, a conclusão da safra foi impactada levemente e no trigo as primeiras áreas semeadas foram afetadas com o excesso de chuvas e a redução da incidência solar.
Identificação das áreas com arroz irrigado e soja afetadas pelas enchentes de abril/maio de 2024 no Rio Grande do Sul
Fonte: Conab
Além do impacto aos grãos, a Secretária de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do RS informa que mais de 206 mil propriedades rurais também foram afetadas. A estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) é de que o prejuízo na agricultura alcance R$2,7 bilhões.
A longo prazo, os efeitos das fortes chuvas serão sentidos pelos produtores no solo das lavouras. Com as enxurradas, muitas áreas cultivadas perderam sua camada fértil superficial, o que vai influenciar a qualidade dos grãos nas próximas temporadas. Agora, os produtores precisam reiniciar o processo de adubar a terra e restaurar o ecossistema saudável do solo.
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A produção agrícola sulista e o governo regional já estão trabalhando para colocar o setor de volta aos trilhos. O apoio técnico de profissionais já foi disponibilizado para tratar as questões mais urgentes na saúde de grãos, principalmente das safras em finalização.
O acesso a créditos e financiamentos é o próximo passo para acelerar a recuperação. A Seapi informou, no dia 10 de junho de 2024, que os produtores afetados podem solicitar uma linha de crédito com subvenção econômica. O recurso está disponível para produtores de municípios que tiveram mais de 30% de perda na estrutura produtiva rural, como máquinas, equipamentos, solos das áreas de produção agrícola e mais.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também disponibilizou medidas de suporte aos produtores. Agora eles poderão renegociar dívidas do crédito rural para direcionar seus recursos à recuperação do setor. Estes e outros programas buscam o retorno ágil da agricultura gaúcha, com a intenção de diminuir ao máximo o impacto aos preços no mercado nacional e internacional.
Na produção agrícola, eventos climáticos como o El Niño, La Niña e chuvas extremas como as dos Rio Grande do Sul têm forte impacto no rendimento de safras. O mercado de commodities já conhece bem as influências meteorológicas e seu risco na oscilação de preços.
Por isso, o hedge agrícola no gerenciamento financeiro faz toda a diferença. A Hedgepoint conta com um time de profissionais altamente qualificados que acompanham os preços e a influência do clima nas safras ao redor do mundo. Com análises de dados e relatórios completos, a equipe usa instrumentos sofisticados de hedge para proteger as operações de commodities agrícolas da volatilidade do mercado.
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