O hedge é um assunto bastante complexo e importante para a cadeia global do mercado de commodities. Para que você possa compreender os aspectos que envolve
O hedge é um assunto bastante complexo e importante para a cadeia global do mercado de commodities. Para que você possa compreender os aspectos que envolvem essa operação bastante presente no dia a dia do mercado financeiro, organizamos um guia com todos os pontos necessários.
Neste texto, você irá entender:
A palavra hedge vem da língua inglesa e pode ser traduzida em português como cerca ou limite. Por isso, quando falamos em hedge no mercado financeiro, estamos apontando um modo de proteger os negociadores, pois se coloca um limite no preço dos ativos em negociação.
A sua origem remete ao século XIX, nos Estados Unidos. Agricultores e pecuaristas buscavam uma forma de reduzir os riscos de quedas súbitas nas cotações. Para resolver o problema, começaram a negociar e fixar no presente os preços de commodities agrícolas a serem entregues no futuro.
A técnica se popularizou e passou a ser empregada em outras categorias de ativos. Hoje, o hedge é aplicado no agronegócio, setor de energia e de moedas.
O hedge funciona protegendo operações financeiras que são expostas à volatilidade, ou seja, à variação constante de preços. Em outras palavras, atua diminuindo a exposição aos riscos de preço (ou de mercado).
Existem diversos instrumentos de derivativos agrícolas e financeiros para a sua realização. Eles são aplicados em diferentes ativos, incluindo commodities, câmbio e ações.
Abaixo, destacamos as principais ferramentas de hedge:
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Conheça abaixo os tipos de operações de hedge.
O mercado de commodities está sujeito à oferta e demanda global. Portanto, em um cenário de grande oferta de soja e redução da demanda a nível mundial, há riscos de ocorrer a queda nos preços de venda.
Nesta situação, produtores e também consumidores da commodity podem realizar a venda da produção por meio de contratos futuros ou opções de venda. Na prática, eles fixam o preço agora, mas repassam o dinheiro ou os próprios produtos só na data acordada no futuro.
Essa estratégia evita variações bruscas nos valores, protegendo da pressão internacional sobre eles, pois o preço das commodities é influenciado por bolsas como a CBOT (Bolsa de Chicago).
O objetivo do hedge cambial é proteger as operações em moedas. É muito utilizado por empresas que importam ou exportam produtos cotados em moedas estrangeiras. Existem várias formas de realizar o hedge cambial, como:
O hedge de ações pretende proteger o dinheiro, evitando que ele tenha perdas no seu negócio devido às variações dos papéis da bolsa de valores. Por exemplo, o negociador adquire opções de venda por um valor pré-fixado para uma data futura. Mesmo que a ação desvalorize, ele não terá prejuízo.
Ele também pode ser aplicado no mercado de juros (muito utilizado em renda fixa ou títulos de dívida), mercado de índices financeiros (como Ibovespa) e muitos outros. O que todos têm em comum é o objetivo de proteger o negociador, desde o presente, de uma possível variação de preço futura.
Porém, quando há valorização do real, essas empresas se tornam sujeitas à queda na receita por causa da provável diminuição das exportações.
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O hedge pode ser aplicado em diversas situações e depende das necessidades e objetivos de cada negociador. Uma das aplicações mais frequentes é para antecipar riscos.
Nesse caso, pode ser utilizado antes da ocorrência de um evento com chance de afetar o produtor negativamente. Por exemplo, imagine um produtor de milho que decide realizar hedge devido à previsão de queda produtiva, o que poderá gerar volatilidade no mercado de commodities.
Outra situação comum é durante a exposição ao risco, pois o hedge também é utilizado enquanto uma posição ou exposição está em vigor. O hedge pode ser modificado conforme novos acontecimentos surgem, sendo aplicado continuamente ao longo do tempo.
Quando há transformações significativas nas condições de mercado, como em um contexto de súbita desvalorização da moeda nacional para empresas de hedge cambial, torna-se importante se proteger das oscilações dessas variações.
A decisão de fazer hedge depende de diversos aspectos, como a tolerância ao risco, os objetivos financeiros, o tipo de ativos detidos e a exposição a riscos específicos. Em geral, o hedge é indicado para todos os negociadores que estão sujeitos à volatilidade de preços.
É importante ter em mente que, ao utilizá-lo, você não elimina todos os riscos, mas ajuda a mitigá-los ou a gerenciá-los de forma mais eficaz.
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O mercado futuro é um ambiente da bolsa de valores em que ocorrem as operações de hedge. É nele que se negociam contratos de compra ou venda de ativos para uma data futura. Pense que você é um produtor agrícola e sabe que a cotação média dele é de R$ 40,00 no período de entressafra.
Para garantir que, na época da colheita, você consiga vendê-lo por este valor, resolve comprar uma opção de venda da mercadoria por R$ 40,00. Assim, você fixa o valor de venda do produto para esse período. Caso aconteça um movimento de desvalorização da mercadoria, é possível manter o rendimento esperado.
Já que você comprou apenas uma opção de venda, se ocorrer a valorização do ativo no período em que a venda se realizaria, é possível optar por não vender o produto pelo preço acordado na época. Assim, você tem a possibilidade de vender pelo novo preço do momento.
É fundamental começar pelo planejamento. Se você não sabe por onde exatamente iniciar, temos três dicas essenciais para usar instrumentos de hedge:
1 – Acompanhe o mercado financeiro, a fim de descobrir oportunidades de negócio;
2 – Analise os riscos, mensurando-os, avaliando e comparando preços de mercado dentro de uma margem histórica. Verifique como esses valores repercutem no seu mercado de atuação.
3 – Conte com um apoio de profissionais que realmente entendem de hedge e oferecem um direcionamento completo.
Essa ferramenta reduz riscos e ajuda a controlar os efeitos da volatilidade do mercado sobre as negociações.
O hedge também pode ser utilizado em operações aplicando-se instrumentos como spread e basis, usualmente empregados no mercado de commodities. Dessa forma, é possível encontrar um equilíbrio adequado entre risco e retorno financeiro, adaptando estratégias de acordo com metas e tolerância ao risco.
Como mencionamos, o mercado de commodities é um dos mais comuns para uso das ferramentas de hedge.
Os mecanismos de hedge dizem respeito às transações financeiras que são complementares às transações do produto físico em si. Desse modo, visam atingir a comercialização agrícola mais eficiente. É sempre possível se valer do hedging para prevenir a volatilidade. A decisão de aplicar esse tipo de operação não depende de cultivo ou em que etapa da cadeia atua.
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Na hEDGEpoint, atuamos com grãos e oleaginosas, proteína animal, algodão, açúcar, café, cacau, petróleo, gás natural, etanol, biocombustíveis e moedas.
A nossa equipe tem experiência no mercado de commodities global e presença próxima às operações do cliente. Nossos produtos de hedge estão integrados à análise de dados para gerar insights que auxiliam na tomada de decisões.
Atuamos no mercado financeiro, adotando ferramentas para oferecer proteção. Temos um entendimento profundo de todos os fatores que afetam o setor de commodities, analisando sempre as tendências e movimentações que podem causar volatilidade.
Fale com um profissional da hEDGEpoint para saber como utilizamos os instrumentos de hedge para gerenciar riscos do seu negócio.
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