O mercado do café tem relevância inestimável não apenas para a economia do Brasil, mas para a sua história. De origem africana, o grão chegou ao país em 17
O mercado do café tem relevância inestimável não apenas para a economia do Brasil, mas para a sua história. De origem africana, o grão chegou ao país em 1727, em Belém, no Pará, e logo se tornou uma importante cultura.
Desde então, a produção já passou por regiões do Nordeste, onde o clima era muito quente e não o favorecia. Depois, houve tentativas no Rio de Janeiro. E finalmente, chegou à região de São Paulo e Minas Gerais, onde se desenvolveu o ciclo cafeeiro do país durante os séculos XIX e XX, o que deu origem à famosa política do café-com-leite.
A produção do grão se tornou essencial para a economia brasileira, tanto em produção quanto em exportação. Maior produtor mundial até hoje, o país divide o ranking com Vietnã, em segundo, e Colômbia, em terceiro. Também são importantes produtores a Indonésia, Etiópia, Índia, Honduras, México, entre outros.
Hoje, o café contribui com participação de R$ 42.598 bilhões no PIB brasileiro e ocupa quarto lugar no ranking de Valor Bruto de Produções (VBP) de produtos das lavouras, com 5,3% do faturamento total das lavouras. Também é responsável por gerar mais de 8 milhões de empregos, diretos e indiretos.
Mas, assim como todo o mercado de commodities, o café está suscetível a diversas volatilidades, tanto devido às imprevisibilidades do clima quanto às do mercado financeiro.
Acompanhe abaixo o levantamento de especialistas da hEDGEpoint sobre a situação atual do mercado do café e as perspectivas para o futuro próximo.
O último ano foi de altos e baixos para o mercado do café no Brasil e no mundo. No início de 2022, a perspectiva era altista (para preços), afinal, foram duas safras abaixo do potencial em solo nacional e houve as variações climáticas que afetaram as produções na Colômbia, no Vietnã e na América Central.
Porém, logo no mês de fevereiro, com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, já se iniciou uma pressão baixista sobre os preços. O mercado precificou uma redução de demanda de ambos os países, além da aversão ao risco.
Chegando o segundo semestre, as previsões de geadas que haviam sido feitas para o Brasil se frustraram e, com a melhora no clima, o mercado respondeu com uma nova queda no preço. Ou seja, o otimismo e a florada de 2023/2024 derrubaram os preços.
Entre janeiro e dezembro de 2022, os preços de referência para o arábica, em Nova York, caíram 25%, enquanto no robusta, a variação foi de – 20%.
O arábica foi mais afetado pela perspectiva otimista em relação à produção brasileira. Porém, a produção nacional ainda não está definida e uma redução nas estimativas para 2023/2024 pode dar suporte a Nova York, onde são definidos os preços.
A estimativa de produção global de café para 2022 é de 172,8M scs, para uma demanda global de 174,78M scs no ciclo atual (22/23), que vai de outubro de 2022 a setembro de 2023. O déficit para o ciclo é de 1,94M scs.
Como maior produtor mundial de café, o Brasil acaba guiando o balanço global. Com a melhora na perspectiva de produção entre 2022/2023 e com o otimismo atual para 2023/2024, há expectativa de um superávit.
Depois de dois anos sendo prejudicados por fenômenos climáticos no Brasil, a incerteza em relação ao desenvolvimento da safra 2023/2024 ainda é grande. Mesmo com as floradas grandes e uniformes, ainda há um risco de perda de produtividade devido ao pegamento fraco em algumas regiões, assim como abortamento das flores.
A previsão é de que as chuvas continuem acontecendo no mês de janeiro, contribuindo para um bom desenvolvimento das produções de café nacional entre 2023/2024. Porém, para um futuro próximo, há a possibilidade de uma nova passagem do El Niño pelo Brasil, o que já traz preocupações para a safra 2024/2025.
A expectativa para 2023 é de uma produção global de 186M scs e demanda global de 182,28M scs no ciclo 2023/22024, que vai de outubro de 2023 a setembro de 2024. O superávit para o ciclo é de 3,74M scs.
Para quem trabalha na cadeia produtiva do café, o momento é de aguardar os preços mais atraentes para fechar bons negócios.
Primeiramente, é importante lembrar que existem diferentes tipos de riscos no mercado de commodities. Mesmo quando existem perspectivas para o futuro, não é possível prevê-lo e nem evitar os acontecimentos.
As intempéries do clima, as mudanças políticas e econômicas a nível local e/ou global e os eventos imprevisíveis, como guerras, não se podem mudar, mas pode-se escolher como lidar com eles.
Em um mercado tão volátil, é imprescindível contar com um planejamento que dê segurança e mais previsibilidade para o futuro dos seus negócios.
A melhor opção para gerenciar riscos no mercado de commodities e evitar prejuízos é contar com um parceiro especialista em hedge que possua amplo conhecimento do mercado agro, como é o caso da hEDGEpoint.
Aliamos o conhecimento de especialistas em diferentes commodities com soluções em gestão de risco por meio de tecnologias e consultoria customizada para oferecer sempre a melhor experiência em operações de futuros.
A hEDGEpoint conta ainda com a hEDGEpoint Academy, uma plataforma de cursos para disseminar o conhecimento em hedge, que traz muitos benefícios para o mercado agro e ainda é pouco utilizado.
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