Em 2024, os laços comerciais e diplomáticos entre o Brasil e a China completaram 50 anos. Essa parceria tem como objetivo diversificar as fontes de suprime
Em 2024, os laços comerciais e diplomáticos entre o Brasil e a China completaram 50 anos. Essa parceria tem como objetivo diversificar as fontes de suprimento e fortalecer a segurança alimentar global.
A relação bilateral entre os países tem se fortalecido nos últimos anos. Em julho de 2024, o Brasil aumentou as exportações para a China em US$1,4 bilhão ou 16,1%. Para saber mais sobre o papel estratégico do Brasil nesse vínculo comercial e seu impacto no cenário mundial, leia o texto completo em nosso blog.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informa que o Brasil é o maior exportador de soja do mundo. Esse valor é enviado em grande parte para a China, que é o maior importador desse grão.
De acordo com dados do Observatório da Complexidade Econômica, os principais produtos exportados do Brasil para a China são minério de ferro, soja e petróleo. Veja abaixo:
A produção de soja no Brasil tornou-se uma parte fundamental das políticas de segurança alimentar e tem contribuído para o desenvolvimento e a estabilidade social da China desde o início dos anos 2000. Do lado chinês, há uma política setorial que faz parte de uma estratégia de desenvolvimento mais ampla, enquanto no Brasil há uma resposta pragmática que visa aproveitar uma oportunidade que se abriu.
Em 20 anos, a China se tornou o maior consumidor de produtos agrícolas brasileiros, superando a União Europeia e os EUA juntos. Em 2022, sua participação nas exportações agrícolas brasileiras atingiu 32%, em comparação com apenas 2,7% em 2000, um aumento de mais de seis vezes. Enquanto isso, a participação dos Estados Unidos e da União Europeia caiu de 41% para 23%.
O país asiático importou 30,7% das exportações do Brasil em 2023. A China também manteve sua posição de principal fornecedor de produtos manufaturados para o Brasil, com 22,1% das importações. Veja os dados publicados pelo canal que informa sobre esse comércio entre os países:
Fontes: MDIC e AEB
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Como o maior fornecedor de produtos agrícolas básicos para a China, o Brasil desempenha um papel fundamental no suprimento alimentar do país, especialmente com a crescente demanda chinesa por produtos agrícolas. Atualmente, a nação asiática tem apenas 8% da terra arável do planeta, enquanto sua população representa 20% de todas as pessoas do mundo.
Com esses números, a China aplicou diferentes políticas para garantir a segurança alimentar do país. Um estudo do Insper Agro Global, chamado China: Food Security and Growing Demand for Food, relata as principais medidas adotadas:
No entanto, o país flexibilizou suas regras em relação a alguns produtos específicos, como a soja importada do Brasil. O foco interno da China, no momento, será a produção dos grãos mais consumidos, buscando apoio de outras nações para os demais. Veja o gráfico publicado pelo Insper Agro Global que mostra em quais produtos o país é autossuficiente e em quais não é:
Hoje, os países criaram um relacionamento mútuo. Abaixo, podemos ver os dados de importação e exportação entre essas duas nações e o quanto as relações comerciais cresceram nos últimos anos:
Mesmo com a taxa de natalidade mais baixa, a China ainda registra um aumento na demanda de alimentos devido à redução da mão de obra no campo, à escassez de terras aráveis e ao crescimento econômico acelerado.
Por esse motivo, espera-se que as relações entre o Brasil e a China continuem evoluindo. De acordo com o Congresso Empresarial Brasil-China (CEBC), o país latino-americano ainda tem oportunidades pela frente. A instituição listou 216 bens que poderiam ser utilizados nas exportações chinesas, buscando a diversificação de produtos.
Confira a lista de áreas desenvolvida pelo CEBC em que o Brasil pode manter, expandir ou iniciar novas exportações com a China:
Fonte: Relatório “Exportações dos Estados Brasileiros para a China”
(Conteúdo para download no site do CEBC)
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Novos acordos também fortaleceram o relacionamento entre o Brasil e a China. Os países discutiram a realização de transações financeiras sem o dólar americano, bem como acordos para reduzir custos e facilitar as leis para que as empresas chinesas entrem nas fronteiras brasileiras. Em 2022, por exemplo, 32 novos projetos chineses desembarcaram no Brasil. São empreendimentos nos setores de energia, tecnologia da informação, agricultura e outros.
À medida que as duas nações continuam desenvolvendo estratégias comerciais, será crucial enfrentar os desafios emergentes e aproveitar as novas oportunidades para garantir um futuro sólido nas relações sino-brasileiras. Por hora, a Política de Autossuficiência Alimentar da China ainda dependerá das exportações do Brasil, mas o intercâmbio constante entre os dois países ainda pode evoluir.
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