A América Latina exerce um papel importante no mercado de energia global. A região contempla países como Brasil, Colômbia, Guiana e Venezuela, reconhecidos
A América Latina exerce um papel importante no mercado de energia global. A região contempla países como Brasil, Colômbia, Guiana e Venezuela, reconhecidos internacionalmente pela sua relevância neste setor.
Em meio a questões como a ascensão de energias renováveis, conflitos geopolíticos e novas regulamentações socioambientais, torna-se essencial compreender o cenário do mercado de energia latino-americano. Afinal, ele sofre influência de todos esses fatores, responsáveis por desencadear mudanças significativas.
Pensando nisso, convidamos Daniel Osorio, Head of Energy Americas da Hedgepoint, para falar sobre esse assunto . Boa leitura!
Com abundância de recursos, a América Latina ocupa uma posição estratégica no mercado de commodities energéticas. Nesse sentido, alguns países assumem protagonismo na produção.
Entre eles, o Brasil é líder na região e está no 8° lugar de maior produtor de petróleo bruto e condensado, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE, sigla em português). Além disso, figuram como importantes competidores a Guiana, a Colômbia, a Venezuela, e o México.
Daniel Osorio, Head of Energy Americas
“Em alguns desses países, as companhias nacionais de petróleo são as maiores, como a Petrobrás no Brasil, influenciando consideravelmente as receitas. Em outras palavras, o desenvolvimento social dessas nações é impactado pela venda de hidrocarbonetos“, acrescenta Daniel Osorio.
A Argentina e o Equador, por sua vez, têm uma produção menor no mercado de energia latino-americano. No caso das importações de commodities energéticas, Chile e Paraguai são fortemente dependentes.
Segundo o Head of Energy Americas da Hedgepoint, a América Latina produz, majoritariamente, energia bruta. Portanto, exporta a maior parte dessa produção:
“O Brasil exporta para a Europa, os Estados Unidos e demais países latino-americanos, por exemplo. A Colômbia, a Guiana e o México exportam para os Estados Unidos”, pontua.
Porém, Osorio destaca que a maioria das refinarias de petróleo do mundo estão nos Estados Unidos, principalmente no Texas. Por isso, após o refinamento, o petróleo volta dos Estados Unidos para a América Latina, em forma de gasolina ou diesel.
“Na América Latina, apesar de existirem refinarias, a capacidade não costuma ser suficiente Em alguns casos, elas não produzem combustíveis de qualidade e não seguem todos os regulamentos ambientais necessários. Portanto, precisam importar: no caso da Colômbia, gasolina e diesel norte-americano. Já o Brasil compra mais diesel do mercado externo”, explica.
Em relação a investimentos estrangeiros, Daniel Osorio afirma que estão estáveis na região, com destaque para a China, que investe bastante desde os últimos 10 anos:
“O país investe por meio da criação de usinas de energia e empreendimentos imobiliários na América Latina. Eles apostam no desenvolvimento de matérias-primas do setor de energia nesta região, já que a população chinesa é um grande consumidor de energia. Brasil, Venezuela e Peru são alguns países que recebem capital chinês para essa finalidade”, complementa.
As commodities energéticas estão sujeitas à volatilidade. Ou seja: os acontecimentos globais afetam esse mercado e repercutem nos preços. Atualmente, o conflito no Oriente Médio, bem como entre Rússia e Ucrânia, trazem riscos de afetar os players da América Lantina:
“Os conflitos atuais seguem elevando os preços. A tendência é de que a situação permaneça, o que poderá beneficiar as empresas de petróleo da América Latina. Sendo assim, a economia desses países ganha como um todo”, pondera.
Leia mais:
Segundo a AIE, a produção mundial de petróleo aumentará em 5,8 milhões de barris por dia até 2028. Cerca de 1/4 dessa oferta adicional virá da América Latina. Brasil e Guiana serão os protagonistas desse movimento:
“Guiana começou a realizar descobertas de petróleo em alto-mar e águas abertas. Nos últimos 3 anos, fortaleceu a produção de petróleo bruto, ganhando relevância no mercado. O Brasil permanecerá com a produção estável de petróleo, pois o governo brasileiro sabe que ela é fundamental econômica e socialmente”, explana Daniel Osorio.
Por isso, a maior parte da produção virá desses dois países. No caso de Argentina, Peru, Equador e Colômbia, a produção de energia será realizada por empresas independentes e menores. Para Daniel Osorio, a América Latina precisará viver uma transição:
“Os países precisam usar todos os recursos provenientes de matérias-primas, como petróleo bruto, para investir em fontes de energia mais limpa e também em infraestrutura“, explana.
Mas, ele reforça que os combustíveis fósseis ainda permanecerão importantes na matriz energética. Isso ocorre em um contexto de crescimento da população, aumento da demanda e geração de riqueza para o desenvolvimento das nações:
“A verdadeira questão é como vamos produzir e consumir essas commodities. Devemos aumentar nossos padrões de segurança, a fim de garantir que não estamos afetando o planeta mais do que o necessário”, conclui.
Leia também:
O mercado de energia da América Latina sofre as consequências da volatilidade. Há eventos imprevisíveis que podem afetar toda a dinâmica deste setor.
Nesse sentido, contar com o gerenciamento de riscos faz toda a diferença para proteger os negócios. Para isso, a Hedgepoint alia produtos de hedge com inteligência de mercado ao unir análise de dados e ferramentas sofisticadas na gestão de riscos.
Acompanhamos todas as movimentações a nível local e mundial, sempre avaliando os possíveis impactos para o mercado de energia. Com um time de profissionais altamente capacitados e presença global, transformamos riscos em oportunidades.
Fale com um profissional da Hedgepoint e saiba como podemos atuar no seu negócio!
Rua Funchal, 418, 18º andar - Vila Olímpia São Paulo, SP, Brasil
Contato
(00) 99999-8888 example@mail.com
Section
Home
O que Fazemos
Mercado
Quem Somos
HUB
Blog
Esta página foi preparada pela Hedgepoint Schweiz AG e suas afiliadas (“Hedgepoint”) exclusivamente para fins informativos e instrutivos, sem o objetivo de estabelecer obrigações ou compromissos com terceiros, nem de promover uma oferta ou solicitação de oferta de venda ou compra de quaisquer valores mobiliários, commodity interests ou produtos de investimento.
A Hedgepoint e suas associadas renunciam expressamente a qualquer uso das informações contidas neste documento que direta ou indiretamente resulte em danos ou prejuízos de qualquer natureza. As informações são obtidas de fontes que acreditamos serem confiáveis, mas não garantimos a atualidade ou precisão dessas informações.
O trading de commodity interests, como futuros, opções e swaps, envolve um risco substancial de perda e pode não ser adequado para todos os investidores. Você deve considerar cuidadosamente se esse tipo de negociação é adequado para você, levando em conta sua situação financeira. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros. Os clientes devem confiar em seu próprio julgamento independente e/ou consultores antes de realizar qualquer transação.
A Hedgepoint não fornece consultoria jurídica, tributária ou contábil, sendo de sua responsabilidade buscar essas orientações separadamente.
A Hedgepoint Schweiz AG está organizada, constituída e existente sob as leis da Suíça, é afiliada à ARIF, a Associação Romande des Intermédiaires Financiers, que é uma Organização de Autorregulação autorizada pela FINMA. A Hedgepoint Commodities LLC está organizada, constituída e existente sob as leis dos Estados Unidos, sendo autorizada e regulada pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC) e é membro da National Futures Association (NFA), atuando como Introducing Broker e Commodity Trading Advisor. A Hedgepoint Global Markets Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority. O conteúdo é direcionado a Clientes Profissionais e não a Clientes de Varejo. A Hedgepoint Global Markets PTE. Ltd está organizada, constituída e existente sob as leis de Singapura, isenta de obter uma licença de serviços financeiros conforme o Segundo Anexo do Securities and Futures (Licensing and Conduct of Business) Act, pela Monetary Authority of Singapore (MAS). A Hedgepoint Global Markets DTVM Ltda. é autorizada e regulada no Brasil pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Hedgepoint Serviços Ltda. está organizada, constituída e existente sob as leis do Brasil. A Hedgepoint Global Markets S.A. está organizada, constituída e existente sob as leis do Uruguai.
Em caso de dúvidas não resolvidas no primeiro contato com o atendimento ao cliente (client.services@hedgepointglobal.com), entre em contato com o canal de ouvidoria interna (ombudsman@hedgepointglobal.com – global ou ouvidoria@hedgepointglobal.com – apenas Brasil) ou ligue para 0800-8788408 (apenas Brasil).
Integridade, ética e transparência são valores que guiam nossa cultura. Para fortalecer ainda mais nossas práticas, a Hedgepoint possui um canal de denúncias para colaboradores e terceiros via e-mail ethicline@hedgepointglobal.com ou pelo formulário Ethic Line – Hedgepoint Global Markets.
Nota de segurança: Todos os contatos com clientes e parceiros são realizados exclusivamente por meio do nosso domínio @hedgepointglobal.com. Não aceite informações, boletos, extratos ou solicitações de outros domínios e preste atenção especial a variações em letras ou grafias, pois podem indicar uma situação fraudulenta.
“Hedgepoint” e o logotipo “Hedgepoint” são marcas de uso exclusivo da Hedgepoint e/ou de suas afiliadas. O uso ou reprodução é proibido, a menos que expressamente autorizado pela HedgePoint.
Além disso, o uso de outras marcas neste documento foi autorizado apenas para fins de identificação. Isso, portanto, não implica quaisquer direitos da HedgePoint sobre essas marcas ou implica endosso, associação ou aprovação pelos proprietários dessas marcas com a Hedgepoint ou suas afiliadas.
aA Hedgepoint Global Markets é correspondente cambial do Ebury Banco de Câmbio, de acordo com a resolução CMN Nº 4.935, DE 29 DE JULHO DE 2021, Artigo 14 do Banco Central do Brasil (BACEN).
Para mais informações sobre nosso parceiro, serviços disponíveis, atendimento e ouvidoria, acesse o link a seguir: https://br.ebury.com/