Produtores da América do Sul estão iniciando o plantio da safra 23/24 de soja e milho. O mercado todo observa essa movimentação, afinal, o Brasil represent
Produtores da América do Sul estão iniciando o plantio da safra 23/24 de soja e milho. O mercado todo observa essa movimentação, afinal, o Brasil representou 42% de toda a produção mundial de soja na safra 22/23.
A Argentina, por sua vez, produziu 34 milhões de toneladas de milho na temporada passada, marcada por condições adversas. Ainda assim, manteve a posição como o segundo principal produtor do continente, ficando atrás apenas do Brasil.
Estamos no início da próxima safra, que começa marcada pela atuação do fenômeno climático El Niño. Neste cenário, torna-se essencial conhecer as ferramentas de hedge para gerenciar riscos e proteger os negócios da volatilidade.
Pensando nisso, convidamos os seguintes profissionais da hEDGEpoint para falarem sobre as principais perspectivas do mercado de grãos no continente:
Continue a leitura para saber mais sobre a expectativa da cadeia global de commodities!
No Brasil, há uma situação que merece destaque: o vazio sanitário. Este é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não se pode plantar e nem manter vivas plantas de uma determinada cultura, independente do estágio de desenvolvimento.
É uma medida fitossanitária importante para controlar o surgimento de possíveis pragas e doenças, minimizando impactos negativos durante a safra seguinte. Cada estado tem um período de vazio sanitário específico, devendo segui-lo conforme as recomendações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Vindo de alguns anos com atraso no plantio, produtores pediram aos governos estaduais a antecipação do fim do período de vazio sanitário. Isso ocorreu por receio de que o clima mais à frente impedisse o plantio. A principal consequência de um atraso no plantio de soja é que a segunda safra passa a se desenvolver nos meses mais secos. Essa situação pode se tornar um problema”, explica Pedro Schicchi.
Em relação à produção de grãos, as perspectivas são de aumento da área e produtividade de culturas como milho e soja. Embora os produtores estejam com margens mais reduzidas devido à queda nos preços de venda e aumento nos custos de insumos, as projeções são otimistas. No caso da soja, há sinalização de expansão em até 1,5 milhão na área de plantio:
“Espera-se a maior safra da história, com recorde em torno de 160 a 165 milhões de toneladas. As expectativas estão muito boas, com clima favorável no Mato Grosso (MT) para os próximos 15 dias, principal estado produtor de soja”, acrescenta Marcelo Lacerda.
Após a Argentina enfrentar uma das piores safras da história, muitos produtores serão cautelosos na tomada de decisão. Porém, para o ciclo da safra 23/24 de grãos, o país deve se recuperar devido ao fim da seca extrema.
No caso da soja argentina, há indicativo de aumento na área de semeadura, que deve atingir cerca de 17 milhões de hectares. A previsão é de um aumento de 130% na produção total de soja em relação à safra 22/23. Já o milho também segue com boas perspectivas, com o El Niño favorecendo o seu desenvolvimento:
“A área de milho está sendo plantada mais cedo, com a promessa de melhores chuvas. Importante lembrarmos que o milho argentino tem uma oportunidade nos mercados internacionais, pois sua colheita é em março e abril, antes da brasileira”,explica Sol Arcidiácono.
Por isso, os produtores argentinos devem priorizar o uso de sementes mais precoces, evitando a competição com a segunda safra brasileira que pode pressionar as cotações. A área total plantada de milho deve somar 7,9 milhões de hectares, 3% a mais do que no ciclo anterior.
Para Arcidiácono, Paraguai e Uruguai também são relevantes no mercado de grãos global e precisamos acompanhar o cenário nessas regiões:
“Esses países têm perspectiva de ótimas chuvas, comportando-se de forma análoga ao Sul do Brasil. Há otimismo para evolução da semeadura em ambos, impulsionada por efeitos positivos do El Niño”, expõe.
O Paraguai deve se destacar com o aumento da produção de soja em 13,6% em relação ao ciclo anterior, chegando ao número de 10 milhões de toneladas, conforme projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Com condições climáticas mais favoráveis, o Uruguai deve se recuperar da estiagem causada na temporada anterior, marcada pelo terceiro ano consecutivo de La Niña. As chuvas durante a temporada 22/23 foram consideravelmente abaixo da média, resultando em problemas para as lavouras de grãos do país.
A temporada da safra 23/24 de grãos sofrerá influência do El Niño. O fenômeno é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, modificando o padrão dos ventos e alterando a distribuição de umidade e calor no planeta.
Os prognósticos atuais indicam que o El Niño deve ganhar intensidade e permanecer pelo menos até o próximo ano, trazendo chuva em maior quantidade para as regiões produtoras de grãos da América do Sul que citamos anteriormente. Thais Italiani explica:
“O El Niño se apresenta mais tardiamente neste ano. Ele se mostra intenso no Sul do Brasil e na Argentina, trazendo muitas chuvas. Já no Norte do Brasil, o clima é seco. Precisamos observar de perto como o fenômeno irá afetar o Mato Grosso”.
Para a América do Sul, o El Niño tende a ser mais chuvoso de modo geral, sendo benéfico para o desenvolvimento das safras na Argentina, no Paraguai e Uruguai. A maior umidade esperada no sul do continente pode ocasionar um salto na safra do Rio Grande do Sul e uma grande colheita no Paraná.
Se as perspectivas se cumprirem, os países da América do Sul podem responder por algo próximo de dois terços da produção global de soja em 23/24. O receio se concentra nas possíveis chuvas abaixo da média no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, a partir de novembro, além de chuvas mais fortes na época da colheita da soja:
“Há o receio de que chova muito na época de colheita da soja, entre janeiro e fevereiro, atrasando a sua entrega e prejudicando a qualidade do produto. Se isso acontecer, existe chance de um cenário negativo para a área de milho, porque o cultivo entra nessa janela de plantio”, explica Marcelo Lacerda.
Leia aqui nosso conteúdo exclusivo sobre os efeitos do El Niño no mercado de commodities.
Com a próxima safra de grãos marcada pelo El Niño, o mercado de commodities pode se tornar extremamente volátil. É muito importante contar com o gerenciamento de riscos para se proteger das variações de preço.
“O clima atual da América do Sul contribui na volatilidade do mercado. É um momento oportuno aos produtores e outros agentes da cadeia para começarem a colocar em prática estratégias financeiras previstas”, elucida Marcelo Lacerda.
Na hEDGEpoint, contamos com produtos de hedge eficazes e que contribuem para a tomada de decisões bem informada em relação a todas essas oportunidades. Aliamos o conhecimento de nossos profissionais que entendem profundamente deste setor e de suas variáveis.
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