Chegamos no período do ano quando ocorre o debate pelo orçamento dos Estados Unidos. Se não aprovado, o país entra no shutdown, o que interfere em toda a o
Chegamos no período do ano quando ocorre o debate pelo orçamento dos Estados Unidos. Se não aprovado, o país entra no shutdown, o que interfere em toda a organização interna do país e desperta atenção mundial. Afinal, o país é a maior economia do planeta.
No mercado financeiro global, a situação merece destaque, pois sempre há risco de aumentar a volatilidade dos ativos. Convidamos Victor Arduin, Analista de Inteligência de Mercado da hEDGEpoint, para explicar sobre:
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O shutdown nos Estados Unidos é o período em que o governo norte-americano discute o orçamento do próximo ano fiscal. Caso não se chegue em um consenso, isso significa que haverá paralisação de diversos serviços governamentais.
Os Estados Unidos têm anualmente a realização da distribuição orçamentária. Pela lei instituída nacionalmente, a aprovação deve ocorrer até o primeiro dia de outubro. Arduin explica:
“Quando o Congresso não consegue entrar em acordo, as entidades do setor público não podem gastar dinheiro. Dessa forma, configura-se o cenário de paralisação dos serviços essenciais”.
A forma do orçamento é importante pois determina as prioridades do país, como gastos em defesa, saúde, educação e outros. Além disso, contempla gastos discricionários: são as despesas que podem ou não ser executadas, de acordo com a previsão das receitas. Eles são divididos em 12 pautas que devem ser aprovadas pela Câmara e pelo Senado, referentes a assuntos como agricultura, comércio e energia.
A paralisação pode ser completa, caso nenhuma das 12 leis seja aprovada, ou parcial. No caso de não se conseguir um acordo, o governo costuma recorrer ao stopgap, medida temporária que adia a definição do orçamento. É a situação dos Estados Unidos agora:
“Neste ano, houve um acordo para postergar o shutdown. Em outras palavras, o Congresso usou instrumentos legais para garantir o funcionamento do país por pelo menos mais 45 dias”, pontua Victor Arduin.
Os três últimos maiores shutdown nos Estados Unidos foram nas administrações de Bill Clinton, Barack Obama e Donald Trump:
“A média de duração do shutdown é de 8 dias. Mas, nestes governos, a extensão foi mais substancial”, comenta Arduin.
Em 1995, no governo de Bill Clinton, as atividades foram suspensas por 21 dias. Desacordos sobre os cortes no orçamento entre o democrata e o presidente da Câmara Newt Gingrich causaram a paralisação.
Já em 2013, o impasse surgiu em torno da “Lei de Proteção e Cuidado Acessível ao Paciente” (PPACA, na sigla em inglês). Sancionada em 2010 e conhecida popularmente como ObamaCare, visava à ampliação aos seguros de saúde, democratizando o acesso à população.
A Câmara dos Representantes, que era controlada pelos republicanos, estava determinada a desmantelar ou atrasar a implementação da lei, argumentando sobre aumentos de impostos. O Senado, controlado pelos democratas, se opunha a esses esforços e não aceitou que os fundos fossem retirados do programa. O resultado? Paralisação por 16 dias devido à falta de acordo no Congresso.
Porém, foi em 2018 que o governo entrou no maior shutdown da história, com duração de 35 dias. O impasse ocorreu porque Donald Trump, presidente na época, somente aprovaria o orçamento se fossem incluídos US$ 5,7 milhões no orçamento. O objetivo era destinar essa verba para construir um muro na fronteira entre Estados Unidos e México. Os democratas se opuseram à solicitação.
Como consequência, várias agências governamentais ficaram parcialmente fechadas e cerca de 800.000 funcionários federais foram impactados, trabalhando sem pagamento. Serviços governamentais atuaram com capacidade limitada ou sofreram interrupção. Ao todo, estima-se que o shutdown custou US$ 11 milhões aos cofres públicos.
Apesar de o shutdown ter efeitos mais locais, sempre há risco de evoluir para uma crise maior nos mercados financeiros globais. Em 2018, por exemplo, a bolsa de valores apresentou um desempenho desfavorável por conta do shutdown, afetando o mercado de ações.
“Os efeitos negativos costumam ser mais pontuais e limitados aos Estados Unidos. O shutdown nos Estados Unidos nunca se transformou em um problema tão grande a ponto de impactar o mundo todo”, argumenta Arduin.
Ele também destaca que não existe uma relação substancial com a demanda por commodities. O que se observa, na verdade, é que está havendo aumento do risco nos Estados Unidos. Na prática, isso se traduz em juros mais elevados, o que poderá ter consequências no preço das commodities futuramente. Arduin esclarece:
“No curto prazo, há redução do consumo de uma parcela considerável da população devido à paralisação desses serviços e atrasos de salários. Também, acontece a diminuição na aquisição de bens e serviços por parte de órgãos governamentais. No médio e longo prazo, há um risco fiscal maior, traduzindo-se em juros mais altos”.
A contração econômica tem caráter temporário e deve ser compensada a partir da normalização do orçamento. Contudo, se o shutdown se estender, poderá atingir o setor privado de forma mais contundente.
“O mercado se prepara vislumbrando o que pode acontecer, mas partindo do pressuposto de que haverá uma solução nestes 45 dias. Se a base da oposição ao atual governo for muito forte, os mercados de ativos de risco podem enfrentar volatilidade, semelhante à de 2018”, afirma Victor Arduin.
Acompanhar todas as movimentações que apresentam chance de afetar o mercado de commodities é fundamental para quem atua neste setor. Na hEDGEpoint, sempre estamos atentos aos eventos que acarretam possíveis mudanças.
Pensando nisso, oferecemos instrumentos de hedge adequados para contribuir na tomada de decisões mais assertivas. Atuamos com uma equipe que realmente entende de todos os aspectos que geram volatilidade no mercado de commodities. Oferecemos produtos de hedge capazes de proporcionar maior proteção aos players de todas as etapas da cadeia, aliando inteligência de mercado à análise de dados.
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