A soja é atualmente a commodity agrícola mais produzida e exportada pelo Brasil. E, não poderia ser diferente, o país é o maior exportador e produtor do mu
A soja é atualmente a commodity agrícola mais produzida e exportada pelo Brasil. E, não poderia ser diferente, o país é o maior exportador e produtor do mundo. Estão no ranking, em seguida, Estados Unidos, Argentina, China e Índia.
São diversos os pontos favoráveis para que o Brasil se destaque. Um deles é o clima quente e úmido, apesar da instabilidade em algumas regiões. Em estados do Centro-Oeste, onde as chuvas são mais previsíveis, a incerteza quanto à produtividade é menor.
Mas em estados como o Rio Grande do Sul, por exemplo, onde as temperaturas variam muito e as chuvas são imprevisíveis, o clima requer mais atenção e preocupação. No momento, por exemplo, o estado passa por uma seca, podendo haver uma redução na produção esperada.
Porém, a imensidão do país é outro ponto a favor. O vasto território brasileiro oferece muita área para plantio. E ela vem aumentando. Espaços que já foram pasto e hoje são improdutivos para a criação de animais, se tornam campos de soja.
Assim, o Brasil vem se transformando nessa potência no mercado da soja. Mas, quanto maior o crescimento, mais necessário se torna o conhecimento para administrar, negociar, lucrar e gerenciar riscos.
A produção brasileira de soja tem características bem específicas. Uma delas é o calendário de safra. A soja de verão começa a ser plantada em setembro e vai até final de novembro. A soja se desenvolve no período mais quente do verão e começa a ser colhida no primeiro trimestre do ano seguinte, dependendo de quando foi plantada e de qual região do país.
O que acontece de diferente dos outros países, é que junto com a colheita de soja, ocorre o plantio de milho de inverno. Ou seja, o produtor, principalmente no Centro-Oeste, não precisa escolher entre milho ou soja.
Já nos Estados Unidos e na Argentina, os produtores costumam optar pelo que estiver valendo mais a pena.
Outro ponto que influencia o mercado nacional é a logística. Os principais estados produtores de soja são Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Nem todos eles estão próximos a portos e hidrovias. Ou seja, no Brasil há muito transporte rodoviário, por caminhões, e assim o valor dos combustíveis, principalmente do diesel, acaba afetando muito no preço final.
Os números projetados para a safra 22/23 preveem 153 milhões de toneladas , segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Isso significa um crescimento de 22,2% em relação ao ciclo anterior. Mas os números de produção não significam necessariamente bons lucros para os produtores.
Para aumentar as possibilidades de melhores margens de lucros, é preciso estar atento aos riscos do mercado e saber como se precaver.
Antes de falar em gerenciamento, é preciso entender quais são os tipos de risco existentes no mercado de commodities. Existem os sistêmicos e os não sistêmicos. Sistêmicos, significa que englobam toda a cadeia de suprimentos, e não sistêmicos, dizem respeito à realidade de cada um e não necessariamente vão afetar toda a cadeia.
Os não sistêmicos, são aqueles considerados incontroláveis e que normalmente não estão diretamente ligados às transações financeiras. Podemos citar como os principais os riscos climáticos e os operacionais (falha humana, problemas com maquinário, enfim, que envolvem a operação).
E por sistêmicos, podemos compreender aqueles que podem levar a um efeito bola de neve. Quando afeta uma parte da cadeia, provavelmente acabará afetando toda ela.
Entre os riscos sistêmicos, podemos nomear dois tipos principais: os de mercado/preço e os de crédito/da contraparte.
Os riscos de crédito abrangem aqueles em que uma das partes acaba não honrando suas obrigações estabelecidas em contrato. Aqui entram questões como não cumprimento de prazo, não entrega do produto, pagamento atrasado, entre outros.
Para problemas desta natureza, a melhor forma de se precaver é por meio de recomendações, busca de referências de quem se compra ou vende, levantamento do histórico do contratante ou contratado e de outras informações que tornem a transação mais segura.
Já o risco de mercado é o que diz respeito à variação de preços. Como são definidos internacionalmente, são muitos os aspectos que influenciam, pois depende da situação da economia mundial.
O preço das commodities em geral são determinados pela oferta e procura internacional – mesmo quando a distribuição fica em solo nacional. Isso porque a demanda gera competição tanto entre os países que produzem quanto pelos que consomem.
Sendo assim, a Bolsa de Chicago, nos EUA, é a principal referência da formação de preços de grãos, pois é por lá que é feita a maioria das negociações de compra e venda de grãos.
Já o preço FOB (Free on Board) indica o preco da commodity dentro do navio no porto. Ele é resultante do preço da bolsa mais o prêmio de exportação, entre outros custos.
Por isso, o risco de mercado está muito relacionado à variação cambial, pois ela pode influenciar não apenas uma, mas diversas vezes na definição de preço de uma mesma commodity – por exemplo, o valor na hora de se prepararpara a próxima safra, nacompra de insumos, importação de suprimentos e, é claro, a cotação no momento da venda.
Essas variações até podem acabar gerando lucro quando a cotação do dólar está maior no momento da venda, em comparação ao período de investimentos, mas para isso ocorrer é preciso contar com a sorte.
Para não ficar à mercê do azar, é preciso fazer gerenciamento de riscos. Hoje, existem no mercado recursos para se proteger da volatilidade, tanto do risco de preço como do risco cambial, e se prevenir de surpresas, garantindo bons negócios.
Desenvolver uma boa política de hedge pode ser a chave para evitar surpresas desagradáveis no seu orçamento. Mas, para isso, é preciso entender as ferramentas de derivativos disponíveis no mercado de forma a escolher e aplicar as melhores alternativas de acordo com a estratégia e resultado almejado.
Por isso, a melhor opção para enfrentar esses riscos é contar com um parceiro que possua vasto entendimento de produtos de derivativos e de mercado, tanto cambial como da commodity. Somente a partir de uma visão ampla de um contexto tão complexo e do mercado global será possível tomar as melhores decisões.
A hEDGEpoint alia o conhecimento de especialistas do mercado agro com produtos de gestão de risco para oferecer sempre a melhor experiência em operações de futuros.
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