Argentina é destaque da edição de março do WASDE. Mas há outros pontos de atenção!
Assim como em fevereiro, a Argentina foi destaque do relatório WASDE de março, já que a intensidade dos cortes na produção tanto da soja quanto do milho surpeenderam o mercado, enquanto as outras variações de mercado se mantiveram dentro das expectativas.
Começando pela soja, a Argentina deu um tom otimista, com um corte de produção de 8 milhões de toneladas (quem já tinha os números das agências locais à vista não ficou tão surpreso). O saldo dos EUA teve mudanças que deixaram o país terminando ações mais perto do fundo do intervalo esperado.
No milho, as mudanças no equilíbrio da Argentina foram igualmente agressivas, com um corte de 7 milhões de toneladas na produção (abaixo das estimativas mais baixas do mercado), seguido por um corte de 5 milhões de toneladas nas exportações. No entanto, a situação na Argentina já era conhecida, o que diminui a resposta do mercado.
Além disso, as exportações da Ucrânia aumentaram – o que surpreendeu pelo caráter já desafiador dos números anteriores – e os estoques finais dos EUA, que atingiram o topo das estimativas do mercado. Como resultado, os estoques finais mundiais também foram encontrados no topo da faixa do mercado, resultando em um relatório ligeiramente pessimista para o milho em geral.
O trigo teve um relatório geral moderado, com a Ucrânia, a Rússia e os EUA mantendo os números de fevereiro. O USDA aumentou a produção da Austrália em 1 milhão de toneladas, após uma atualização anterior da agência local ABARES, permitindo um aumento de 0,5 milhão de toneladas nas exportações.
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