Cooperativas agrícolas são organizações formadas por agricultores que se unem para alcançar objetivos comuns. Os associados buscam preços melhores na compra de insumos, assessoria técnica, proteção trabalhista e muito mais.

A Lei n° 5.764/1971 regulamenta as cooperativas brasileiras e busca ajudar a agricultura nacional, principalmente em produções menores e familiares. Neste texto, vamos entender como as cooperativas impulsionam o setor primário e fortalecem o mercado de commodities do país. Boa leitura!

A força do agronegócio no Brasil

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) é a instituição que representa as cooperativas nacionais de qualquer setor. Em sua página do Movimento Somos Coop, a companhia informou que mais de 50% da safra de grãos brasileiros vem de cooperativas, sendo que mais de 70% do quadro social do cooperativismo é composto por agricultores familiares.

O mercado agrícola possui extrema importância no Brasil e o trabalho das cooperativas busca garantir recursos ainda melhores para o setor. De acordo com a Cepea, o agronegócio correspondeu a 23,8% do PIB do país em 2023. Uma participação significativa que foi impulsionada por 1.185 cooperativas agropecuárias e mais de 1 milhão de cooperados neste segmento, segundo as informações atuais do Anuário Coop.

Na economia, as cooperativas são responsáveis por grandes movimentações. Em 2022, os indicadores financeiros do cooperativismo agropecuário alcançaram 267 bilhões em ativos, um aumento de 16% em relação ao ano anterior.

Fonte: Anuário Coop

Esses dados evidenciam a força do cooperativismo brasileiro. Além disso, o sistema de associação também tem outras inúmeras vantagens na prática. Abaixo, vamos entender a relação das cooperativas com o desenvolvimento rural e como elas fortalecem o mercado de commodities nacional.

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O papel das cooperativas na agricultura brasileira

As cooperativas são responsáveis por inúmeros benefícios aos agricultores que fazem parte dela. Entre os principais está a redução de riscos que podem afetar o rendimento e os lucros dos produtores. A associação usa a força coletiva para garantir negociações melhores, além de disseminar informações e tecnologias que combatem pragas ou problemas imprevisíveis, como foi na pandemia.

Veja os principais benefícios que os cooperados contam com as cooperativas:

Acesso a recursos

Com a organização da cooperativa, os produtores têm acesso a produtos, equipamentos e materiais de alta qualidade com menor custo. A compra em grande escala também facilita as negociações e melhora a competitividade dos produtores no mercado.

Logística total

As cooperativas também se responsabilizam por toda a cadeia logística de compra e venda dos grãos. Esse trabalho vai desde o fornecimento de fertilizantes e sementes até o armazenamento e entrega do grão final para o mercado.

Gestão de preços dos produtos

Muitas cooperativas utilizam a tecnologia e os valores de trades para ajudar na precificação dos produtos agrícolas. Algumas fazem apenas intermediação das transações, outras trabalham com sistemas mais avançados, usando derivativos e contratos futuros.

Assessoria técnica

As cooperativas também são responsáveis por auxiliar os produtores e buscar melhor qualidade nas safras. Com isso, as organizações geralmente compartilham conteúdo educativo, novas tecnologias no mercado, atualizações importantes, técnicas de gestão, além de métodos que melhoram a produtividade e preservam o meio ambiente.

Garantias trabalhistas

A segurança e a qualidade de vida também são benefícios das cooperativas. A legislação possibilita que os produtores ganhem aposentadoria, seguro de vida, planos médicos, educacionais e mais.

Valorização dos Produtos

Por meio da cooperação, os agricultores podem agregar valor aos seus ativos. É possível aumentar a rentabilidade processando alimentos ou certificando produtos orgânicos, por exemplo.

De acordo com a OCB, o principal segmento de atuação das cooperativas agrícolas é o de insumos e bens de fornecimento, presente em 65% de suas atividades. Uma cooperativa pode atuar em mais de um segmento, mas os principais são:

Fonte: Anuário Coop

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O impacto das cooperativas no mercado de commodities

Com todas essas vantagens que as cooperativas trazem aos agricultores, os resultados são substanciais no mercado de commodities. O trabalho guiado pelo princípio da coletividade gera inúmeros benefícios aos grãos e às safras, refletindo também na economia nacional. Veja alguns exemplos abaixo:

Garante qualidade nos grãos

O cooperativismo auxilia os produtores e esse trabalho acaba impactando diretamente a qualidade dos grãos entregues. As cooperativas ajudam a manter um alto nível de excelência e funcionam também como centros de depósito das safras, tratando e entregando os grãos que recebem.

Melhora a produtividade nacional

O rendimento das safras nacionais tende a crescer com o auxílio técnico das cooperativas. Isso significa um maior estoque de arroz, café, soja e outras inúmeras commodities.

Aumenta o número de sacas exportadas

Com uma produtividade melhor, o mercado de commodities brasileiro também consegue aumentar o número de sacas exportadas. Isso se reflete no poder da economia nacional, na valorização da moeda e nas relações comerciais com outros países.

Influência no PIB nacional

O agronegócio tem quase um quarto de participação no PIB nacional. Quanto melhor é a produção agrícola, melhor é o PIB do ano. Por isso, as cooperativas têm papel fundamental na movimentação e no fortalecimento da economia interna brasileira.

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Gerenciamento de riscos no mercado agrícola

As cooperativas têm papel fundamental no gerenciamento de riscos para seus associados. Com a ajuda delas, os agricultores conseguem alcançar melhores resultados em suas safras. Aqui na Hedgepoint, também entendemos o quanto as flutuações de preços influenciam este setor.

Conheça os benefícios em contar com uma empresa como Hedgepoint para realizar a gestão de riscos das cooperativas agrícolas neste mercado:

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