Elaborados pela área de Inteligência de Mercado, os relatórios chamados de Updates de mercado são escritos por analistas e especialistas de cada setor, contemplando as commodities açúcar, café, grãos e oleagionosas, energia e macroeconomia.

Diariamente este time de especialistas, reúnem dados de diversas fontes brasileiras e internacionais para compor relatórios, conhecidos como updates, que trazem os principais números de cada setor e métricas relevantes para fundamentar decisões e estratégias de negócios com base em dados atualizados.

Os documentos utilizam mais de 30 fontes renomadas nacionais e internacionais como USDA, CONAB, e Bolsa de Cereales, para trazer estimativas apuradas sobre posicionamento de fundos, preços nas bolsas, safras mundiais, ritmo de exportação, monitoramento de basis e spreads, desempenho da economia global e muito mais.

Neste texto, vamos entender como funcionam os Updates de mercado seus diversos tipos, quais dados eles abordam e como acessá-los. Boa leitura!

Como funcionam os relatórios da Hedgepoint?

Os relatórios são focados nas principais commodities do mercado, além de informações sobre economia e câmbio. Cada update traz atualizações específicas sobre seu produto principal, variando sua estrutura de acordo com o que é mais importante. Veja quais mercados são monitorados semanalmente:

• Açúcar e Etanol;
• Café;
• Energia;
• Macroeconomia;
• Grãos e oleaginosas.

O acesso a esses relatórios é gratuito. Você pode conferir cada um deles por meio da plataforma Hedgepoint HUB. O portal também possui a sessão de análises, disponíveis para esses mercados e disponibilizadas na versão paga da plataforma. Após o cadastro, você tem acesso ao histórico geral, com área para discussões e espaço para os usuários.

Quais são os dados atualizados nos updates de mercado?

Cada update de mercado conta com uma estrutura diferente. Entenda quais são os dados que você vai conferir:

●     Açúcar e Etanol

Os relatórios sobre Açúcar e Etanol são produzidos com a periodicidade semanal e mensal, avaliando os principais números publicados pelas instituições do mercado:

• Entre as publicações, o primeiro relatório traz os dados atualizados sobre as estimativas da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). Nele você confere dados sobre o avanço da safra do Centro-Sul brasileiro, com número de moagem, mix e produção de açúcar e etanol, bem como um comentário quanto às expectativas da Hedgepoint para a região. Além disso, o relatório traz informações quanto a paridade de preços, arbitragem de importação da Petrobrás e clima.
• Os Indicadores do Mercado contam com informações direcionadas ao movimento mercadológico. Através de gráficos, você confere a comparação histórica da curva futura de Açúcar Bruto e Branco, o comportamento semanal dos Spreads, as principais paridades e mais.
• O update de Precipitação Acumulada – Brasil traz dados sobre o clima brasileiro que pode influenciar a produção nacional.

●     Café

O update de café conta com diversas fontes de informação diferentes, incluindo dados sobre estoques, diferenciais e clima. Além dos dados abordados, nossos Updates também trazem as principais entregas do grão nos principais portos, entre outros:

• Comercialização de Safra – Brasil: Gráficos sobre o progresso da comercialização dos grãos de café brasileiros, tanto do Conilon como do Arábica. Lá, você acompanha a evolução das vendas da safra atual por região e por mês do ano.
• Prognóstico Climático – América Central e Colômbia: Relatórios que trazem informações sobre a situação climática de cada região produtora bem como sua participação na produção global. Gráficos quanto a precipitação acumulada e a temperatura média são essenciais para entender a dinâmica da formação e colheita da safra de café.

Os demais relatórios sobre estoques de café ao redor do mundo apresentam dados detalhados sobre os níveis de estoque, divididos por países e tipos de grãos, com variações diárias, mensais e anuais conforme a ICE (Intercontinental Exchange), a ECF (Federação Europeia do Café) e a JCA (Associação do Café japonês).

Além disso, o levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) oferece uma análise abrangente da produção de café no Brasil, incluindo as variedades Conilon e Arábica, com mapas que destacam a produção em diferentes regiões do país.

No panorama global, o consolida os dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), fornece um balanço atualizado sobre a oferta e demanda de café, com números detalhados em nível mundial. Por fim, o relatório inclui diagramas completos que ilustram o progresso da colheita de café no Brasil, categorizados por região e tipo de café, desde o plantio até a colheita.

Leia também:

• Colheita de café no Brasil: perspectivas e desafios

●     Grãos e Oleaginosas

Com mais de 15 relatórios, a seção de grãos e oleaginosas concentra as informações mais relevantes para diversos mercados. Desde uma perspectiva de plantio de soja e milho, aos dados de produção e demanda, apresentamos dados relevantes também para algodão e pecuária para diversos países. Como exemplo:

• Progresso de safra BR, ARG e US: nestes relatórios é possível acompanhar o avanço da safra de soja, milho e trigo assim como uma métrica comparativa para averiguar a situação geral do ano.
• Conab e USDA: relatórios que listam as principais atualizações e alterações dos valores estimados por agências especializadas quanto as safras de soja, milho, trigo e seus derivados.

Ao acessar, você analisa o progresso de comercialização das safras, das colheitas e dos preços de cada matéria-prima, além de relatórios sobre exportações, estoques, área cultivada e oferta e demanda. Veja a lista completa no site.

Leia também:

• Por que o chocolate está mais caro este ano?

●     Energia

Os relatórios sobre energia também contam com inúmeras fontes sobre esse mercado. Os gráficos de atualização trazem informações sobre o biodiesel, o petróleo, o setor aéreo e o gás natural. Esses updates relatam o movimento atual dessas fontes no mundo em contraste aos anos anteriores. Você pode acompanhar dados sobre os preços dos combustíveis, estoques globais e mais.

Petróleo e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – Os relatórios desta categoria oferecem uma análise detalhada dos mercados de petróleo e GLP, tanto nos Estados Unidos quanto na Ásia. As informações cobrem uma ampla gama de tópicos, incluindo:

• Preços: Análise de preços e diferenciais de preços entre diferentes regiões e produtos.
• Estoques: Monitoramento dos níveis de estoques de petróleo e GLP.
• Oferta e demanda: Avaliação do equilíbrio entre oferta e demanda, incluindo a influência de fatores sazonais.

Biodiesel e Combustíveis Renováveis – Os relatórios desta categoria se concentram no mercado de biocombustíveis, principalmente biodiesel e etanol. Os temas abordados incluem:

• Produção: Monitoramento da produção de biodiesel e etanol, incluindo a análise de fatores que influenciam a produção.
• Demanda: Análise da demanda por biocombustíveis.
• Preços: Monitoramento dos preços de biodiesel e etanol, incluindo a análise da relação entre os preços de biocombustíveis e combustíveis fósseis.

Combustíveis para Aviação – Os relatórios desta categoria se concentram no mercado de combustíveis para aviação, incluindo tanto o querosene de aviação tradicional quanto alternativas sustentáveis. Os temas abordados incluem:

• Preços: Monitoramento dos preços dos combustíveis para aviação.
• Oferta e demanda: Avaliação do equilíbrio entre oferta e demanda de combustíveis para aviação.
• Posições de fundos: Análise das posições de fundos no mercado de combustíveis para aviação, que podem influenciar os preços.
• Sustentabilidade: Discussão sobre o desenvolvimento e a adoção de combustíveis de aviação sustentáveis.

●     Macroeconomia

Os levantamentos sobre macroeconomia buscam acompanhar decisões políticas e monetárias ao redor do globo, taxas de câmbio e outros fatores que influenciam o mercado de commodities. Recentemente, foram criados os reports de Decisões de Política Monetária e relatório de FX, que abordam as atualizações de preços das commodities e decisões dos principais bancos que influenciam o mercado global. Conheça os relatórios abaixo:

• Commitment of Traders – CFTC – Todas as sextas-feiras, a Commodity Futures Trading Commission (CFTC) emite o seu relatório resumindo a posição dos traders que participam em diferentes mercados de futuros e/ou opções nos Estados Unidos. Nesse documento, você confere dados referentes às moedas, categorizados em “compra” e “venda”.
• Weekly FX Monitor USDBRL e Macro Summary – Apresentando um comparativo entre moedas, taxas de câmbio juros e inflação, o relatório Macro Summary também lista a performance das principais commodities ao longo do ano corrente. Já o Monitor USDBRL traz um comparativo entre moedas e principais indicadores monetários.

Leia também:

• Novas regras de importação da UE: quais os impactos na produção agrícola?

●     Multi-commodities

Esses relatórios abordam temas que permeiam mais de uma commodities, tais como: importações de fertilizantes, previsões do clima de curto prazo, análise de volatilidade e dados sobre o posicionamento dos fundos.

Um dos documentos mais importantes para quem trabalha com o mercado de commodities é esse sobre volatilidade. No material, os profissionais da Hedgepoint acompanham cada movimento nos preços de produtos agrícolas, energéticos, pecuários e outros.

Combine esse conhecimento com outros conteúdos do HUB

Além destes updates, você também pode acessar o Hedgepoint HUB para ver cursos sobre hedge, calls com especialistas de mercado, notícias, artigos e mais.

Nossa assinatura é ideal para empresas do setor agrícola e de energia, produtores rurais, traders e profissionais que desejam acompanhar de perto a dinâmica do mercado de commodities. Acesse agora a plataforma e faça escolhas baseadas em dados que transformam riscos em oportunidades!

As instituições financeiras que operam com derivativos OTC (Over-the-Counter) desempenham um papel essencial na facilitação e manutenção dessa liquidez. Este artigo explora como essas instituições contribuem para a estabilidade e crescimento do mercado de commodities.

O mercado de commodities é uma força vital para a economia mundial. Produtos agrícolas e energéticos são exemplos de matérias-primas comercializadas mundialmente e que abastecem indústrias e países. Essas mercadorias são caracterizadas pela volatilidade de seus preços, oscilando diariamente conforme demanda, oferta, clima, geopolítica e mais.

Os índices de commodities são ferramentas criadas pelo mercado para acompanhar essa dinâmica de preços em tempo real. O objetivo é quantificar o poder econômico de cada produto, rastreando seu desempenho conforme sua liquidez (poder de negociação de um ativo).

Globalmente, existem inúmeras instituições que monitoram esses índices em determinados mercados. A primeira lançada no mundo foi a Dow Jones Commodity Futures Index, criada em 1933. Hoje, esse índice faz parte da Bloomberg Commodity Index, uma das maiores do mundo.

Neste texto, vamos explicar como esses índices funcionam, as principais companhias globais e mais. Boa leitura!

Como funcionam os índices de commodities?

Cada índice conta com diversas commodities e suas avaliações são divididas por setor. Podem ser do mercado de energia (petróleo, gás natural e produtos refinados), metais preciosos (ouro, prata e metais industriais), proteína animal (boi e suínos) e commodities softs (soja, milho, café, açúcar e outros).

Seus valores são atualizados periodicamente e são definidos de acordo com os preços atuais das commodities. Além disso, o movimento de negociação nesse setor, realizado por mercados à vista ou futuros, também impacta a precificação final.

●     Qual é a função dos índices de commodities?

Os dados descritos nos índices permitem que os negociadores do mercado de commodities analisem seus números e fundamentos para entender possíveis oportunidades financeiras que eles proporcionam.

Um produtor de milho, por exemplo, precisa acompanhar os índices de commodities para conferir os valores atuais de compra e venda do seu produto. Qualquer alteração nos preços pode impactar seu negócio e esses dados o ajudam a encontrar os melhores momentos para fechar acordos.

O desempenho de uma commodity em seu índice também depende de sua comparação com outro, chamado de benchmark (padrão de referência do mercado). Geralmente, essa análise é feita entre dois índices diferentes, como o ICB (Índice de Commodities Brasil) e o Bloomberg.

●     Como é feita a precificação nos índices?

Cada instituição gestora dos índices de commodities conta com uma metodologia de ponderação de preços diferente. Algumas ponderam valores de forma igualitária, outras usam estratégias mais avançadas com pesos baseados na produção global, na liquidez do mercado, na relevância econômica e mais. No mercado energético, por exemplo, o preço do petróleo possui um peso maior nesse sistema de ponderação por sua grande liquidez econômica.

●     Como é realizada a negociação de commodities?

Quanto às negociações, elas geralmente são tratadas apenas de forma teórica, sem necessidade de movimentação física. Isso significa que as commodities são comercializadas em bolsa, mas sem entrega real dos produtos aos compradores.

Qual é a importância do índice de commodities?

O índice é fundamental para a movimentação comercial do mundo. Com ele, toda a cadeia produtora de uma commodity (mineradoras, agricultores e cooperativas, por exemplo) podem analisar os valores dos seus produtos e negociar com outras companhias de acordo com esses índices.

Leia também:

• A temporada de furacões no atlântico e seu impacto no setor energético americano

Quais são os maiores índices de commodities no mundo?

Globalmente, existem grandes nomes de índices de commodities. Os principais e maiores são o próprio Bloomberg Commodity Index, mas também podemos citar o S&P GSCI Index, o Commodities CRB (Commodity Research Bureau) e o Rogers International Commodity Index. Esses índices são muito utilizados e contam com um portfólio diversificado, trabalhando com diferentes tipos de commodities.

Porém, como vimos com o ICB do Brasil, vários países também possuem seus próprios índices de commodities. Eles são utilizados fortemente dentro de suas fronteiras, normalmente para monitorar os desempenhos de ativos nacionais em relação aos internacionais.

Também podemos citar grandes nomes de índices de commodities específicas, com um maior portfólio de produtos direcionado a um tipo de mercado. Veja abaixo:

●     Commodities agrícolas:

DBIQ Diversified Agriculture Index TR;

Teucrium Corn Fund Benchmark.

●     Metais:

DBIQ Optimum Yield Industrial Metals Index Excess Return;

SummerHaven Copper Index Total Return.

●     Petróleo e gás:

12 Month Light Sweet Crude Oil;

12 Month Natural Gas.

●     Metais preciosos:

Credit Suisse NASDAQ Gold FLOWS 103 Index;

Credit Suisse NASDAQ Silver FLOWS 106 Index.

Fonte: VettaFi

Receba outros conteúdos pela newsletter da Hedgepoint

Gostou de aprender mais sobre os índices? Com a newsletter da Hedgepoint você pode receber ainda mais conteúdos interessantes sobre o mercado de commodities.

Inscreva-se e receba as nossas últimas notícias e informações sobre gestão de riscos, hedge e volatilidade, além de materiais exclusivos de commodities como grãos e oleaginosas, café, açúcar, algodão e mais!

Democratizar o conhecimento a cerca de hedge é um dos objetvios da Hedgepoint Global Markets. Há mais de um ano, em nossa plataforma digital disponibilizamos cursos, mini cursos e formações em hedge destinados às pessoas que buscam aprender a proteger o seu negócio dos riscos financeiros que acometem mercados de alta volatilidade. Se você é produtor, usineiro, comprador ou trader, por exemplo, os cursos disponíveis vão te ajudar a compreender o comércio internacional e os conceitos de hedge.

Os cursos teóricos disponíveis contam com mais de 30 horas de aulas, com tutores on-line e ebook, que abordam os Conceitos Fundamentais sobre Hedge – iniciante e intermediário, desenvolvidos por nossos profissionais experientes. Já os cursos práticos, vão do básico ao avançado, ajudando a compreender conceitos e aplicabilidade de instrumentos e estratégias de hedge em mercados específicos como café, açúcar e grão e oleaginosas. Quer saber mais? Continue a leitura.

Por que fazer um curso de hedge?

Um produtor agrícola que produz e comercializa café, por exemplo, pode utilizar instrumentos de hedge para gerenciar riscos relacionados a flutuações de preço. Antes mesmo do início do plantio, esse produtor precisa ficar atento ao valor do grão no mercado, já que a volatilidade do mercado pode influenciar diretamente a sua estratégia financeira.

Leia também:

• O papel das cooperativas no desenvolvimento do mercado agrícola brasileiro

Porém, esse agricultor tem a chance de se resguardar contra a volatilidade do preço do café por meio da utilização de instrumentos de hedge. Um exemplo é o contrato de opção: um produto que pré-determina o valor do grão hoje e garante que seja vendido pelo mesmo valor no futuro, mesmo que os preços diminuam. Com essa ferramenta, a quantia acordada previamente se torna um recurso para mitigar possíveis riscos e proteger financeiramente o produtor.

Quais são os cursos disponíveis no Hedgepoint HUB?

Para quem deseja iniciar a sua formação em hedge, temos dois cursos teóricos:

●     Curso 1: Conceitos fundamentais sobre hedge – Iniciante

Cuidadosamente preparado, esse curso é direcionado para estudantes e profissionais da área financeira. É indicado para quem busca compreender a dinâmica do mercado de commodities, começando pelos princípios e conceitos iniciais sobre contratos a termo, análises técnicas e mais. Com 5 horas de duração, você aprende através de vídeos, e-books e testes, sem a necessidade de qualquer conhecimento prévio.

●     Curso 2: Conceitos Fundamentais sobre Hedge – Intermediário

Em uma etapa intermediária, o curso de hedge na Hedgepoint aborda assuntos complexos e de alta importância para o bom funcionamento das ferramentas. É uma formação indicada para profissionais que já dominam a dinâmica do mercado de commodities e buscam conhecer os fundamentos que regem o gerenciamento de risco utilizando derivativos. Nele, você aprende os funcionamentos e significados de produtos como:

• Basis;
• Spread;
• Put – Opções de venda;
• Call – Opções de compra;
• Opções Strip;
• Opções Binárias/ Digital;
• Opções com Barreiras;
• Opções Asiáticas/Asian.

Cursos de aprofundamento de hedge em commodities

Além dos cursos teóricos sobre os conceitos fundamentais de hedge, na platafoma você também vai encontrar formações, com cursos do intermediário ao avançado nos setores de grãos e oleaginosas, café e açúcar.

A sua formação também pode ser mais completa com os mini cursos por temas da Hedgepoint. Essas formações são repletas de estudos de caso do mundo real, nos quais você analisará situações financeiras complexas e tomará decisões como fará no seu dia a dia.

Veja abaixo a lista de cursos que a Hedgepoint oferece:

• Hedge no mercado de Grãos e Oleaginosas (iniciante ao avançado);
• Hedge no mercado de Café (iniciante ao avançado);
• Hedge no mercado de Açúcar (iniciante ao avançado);
• Mini Cursos de Introdução ao mercado e às Commodities Agrícolas;
• Mini Curso de Análises Fundamentalistas e Técnicas;
• Mini curso de sobre Spread e outro sobre Basis;
• Diversos cursos sobre Opções;
• Cursos sobre Operações Estruturadas – Compra e Venda;
• Curso sobre Tokens em commodities.

Leia também:

• A temporada de furacões no atlântico e seu impacto no setor energético americano

Como acessar os cursos?

O Hedgepoint HUB reúne informação e conteúdo de qualidade, com relatórios e updates preparados pelo time de inteligência de mercado e os cursos preparados por especialistas.

O HUB é acessado gratuitamente pelos clientes da Hedgepoint, mas você também escolher um plano que melhor se adeque a sua necessidade e se tornar assinante. Um curso unitário está a partir de R$ 150, com direito de acesso por três meses.

Além disso, a plataforma também conta com updates de mercado, relatórios periódicos, análises e muito mais. Tudo isso com materiais elaborados por quem conhece e atua no mundo das commodities. Para ter acesso a esses conteúdos e os cursos, temos o plano de 359 reais mensais que te da direito a um mês de acesso.

Acesse agora ou entre em contato para planos empresariais.

A corrida para a presidência dos Estados Unidos já começou e tem sua votação marcada para o dia 5 de novembro de 2024. Devido à influência econômica e política, as decisões tomadas pelo país têm grande importância, direcionando os olhares de líderes mundiais para a próxima escolha presidencial da população.

O mercado já vinha prestando muita atenção às pesquisas eleitorais e às propostas dos candidatos. No entanto, com o atentado contra o ex-presidente e líder das pesquisas Donald Trump no último final de semana, os desdobramentos da eleição americana tendem a ganhar ainda mais relevância.

A intensa disputa entre os principais concorrentes remonta cenários históricos da política internacional. Dados e pesquisas apertadas como essas geram inquietação no mercado, podendo impactar a cotação de moedas internacionais, ações, preços de commodities e mais. Neste texto, vamos entender como funciona essa influência das eleições na economia global, dados sobre anos eleitorais anteriores e mais. Boa leitura!

A maior economia do mundo

Hoje, a nação norte-americana é considerada a principal economia do mundo. Em menos de 4 séculos, os Estados Unidos passaram de colônia a potência global com a força de sua produção industrial, agrícola, riqueza de recursos naturais e vantagens logísticas.

Atualmente, o país está no topo do ranking econômico mundial em termos de Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o FMI, os Estados Unidos lideram com um PIB de US$28,7 trilhões e um crescimento de 2,7% em 2024. Sua posição está isolada na liderança, com a China alcançando US$18,53 trilhões na segunda posição.

Leia também:

• A temporada de furacões no atlântico e seu impacto no setor energético americano

Nas fronteiras internas, os estados americanos também relataram aumento no PIB e na renda pessoal no 1º Trimestre de 2024, evidenciando ainda mais o crescimento constante da nação. Veja abaixo os últimos dados sobre essa contínua evolução dentro das fronteiras:

Fonte: Bureau de Análise Econômica dos EUA

Além do poder econômico, os Estados Unidos também exercem influência no mundo por suas inúmeras relações comerciais e humanitárias. De acordo com o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, sigla em inglês), o país mantém negociações com mais de 200 países, territórios e associações regionais ao redor do mundo. Confira alguns dados da instituição sobre essa influência:

• 2º maior exportador de bens do mundo;
• US$ 2,1 trilhões em exportações no ano de 2022;
• Maior importador de bens do mundo;
• US$ 3,2 trilhões importados em 2022;
• Maior exportador de serviços do mundo;
• US$ 926,0 bilhões em serviços exportados em 2022;
• Maior importador de serviços do mundo;
• US$ 680,3 bilhões em serviços importados em 2022;
• US$45,4 bilhões em assistência externa para fins econômicos em 2022, conforme a USA Facs.

Dados sobre a assistência americana externa em 2022, por região mundial:

Fonte: USA Facs

Mais do que acordos comerciais, a influência dos Estados Unidos também é forte nas relações humanitárias, conforme mostra o quadro acima. Todas as regiões do planeta mantêm contato com a nação americana, evidenciando ainda mais a relevância e poder do país.

A influência das eleições americanas no comércio internacional

As inúmeras relações comerciais da América e sua alta escala são de extrema importância para os países que têm contato com a nação. De fato, o World Economic Outlook (WEO) de 2023 relatou que a melhora da perspectiva econômica global foi impulsionada, em parte, pela força dos Estados Unidos.

Leia também:

• O que esperar do fenômeno La Niña em 2024?

Além disso, o comércio internacional depende dos acordos comerciais, taxas de câmbio, programas de incentivo e outras iniciativas estadunidenses que movimentam o mercado. Todos esses acordos existentes hoje podem sofrer alterações com uma mudança de governo, provando a importância da política norte-americana.

Outro ponto relevante é o papel do dólar: a principal moeda utilizada nas transações e negociações internacionais. Globalmente, qualquer flutuação no valor do dólar pode gerar impacto na economia e nos preços de produtos importados e exportados, principalmente em países emergentes. A Hegdepoint explica no blog o porquê o dólar dos Estados Unidos ser a referência de moeda mundial desde meados do pós-segunda guerra.

O impacto histórico das eleições dos Estados Unidos na economia global

Antes das eleições

Historicamente, as eleições nos Estados Unidos geram uma certa volatilidade no dólar. No período que antecede as eleições, as incertezas políticas podem causar variações na moeda, principalmente pelas expectativas quanto aos resultados e possíveis medidas adotadas pelos supostos partidos vencedores.

Essa variação na cotação pode ser ainda maior em corridas presidenciais mais acirradas. Conforme a Associação de Tesoureiros Corporativos (ACT, em inglês), o dólar enfraqueceu de US$1,53 contra a libra em meados de janeiro de 2012 para US$1,63 em setembro. As previsões de vitórias apertadas entre Barack Obama e Mitt Romney levaram a essa variação.

Pós-eleições

Depois do dia das votações, o dólar tende a reagir de maneira mais forte, pois o resultado definirá o comportamento das bolsas e do câmbio. Em 2016, por exemplo, a vitória de Donald Trump valorizou o dólar pois o presidente havia mencionado políticas fiscais expansionistas em sua candidatura.

A economia no resto do mundo

Num cenário global, o fortalecimento do dólar também pode enfraquecer moedas de outros países. Quando a moeda americana está mais forte, pode encarecer seus produtos e serviços de outras nações e reduz sua competitividade nas exportações.

Além disso, todo esse movimento do dólar gera certa volatilidade no mercado, principalmente nos preços das commodities. Por serem produtos internacionais e normalmente negociados na moeda estadunidense, a cotação acaba influenciando os seus valores finais.

O mercado de ações é outro setor que pode ser impactado pelo valor do dólar. Porém, as eleições americanas não têm sido tão significativas quanto o esperado. Nos últimos anos, a estabilidade financeira do país ajudou a manter uma economia resistente, mesmo em tempos de corrida presidencial.

Leia também:

• Driving season: o impacto no mercado norte americano de combustíveis

A pesquisa da Avenue mostra que o S&P 500, índice de ações com as 500 maiores empresas nas bolsas de valores americanas, apresentou desempenhos regulares em anos eleitorais. A análise também indica que o índice continuou crescendo mesmo com a troca de partidos ao longo da história:

Fonte: Avenue.us

Outro estudo, desta vez da Blackrock, mostra que os anos de eleições têm se mostrado positivos para o mercado de ações. O gráfico abaixo apresenta esse comportamento:

Fonte: Blackrock

Esse mesmo estudo evidencia que as eleições em si não têm tanta influência na economia. O que realmente faz maior diferença no mercado internacional é o preço do dólar, a demanda e a oferta do mercado, os programas políticos e fiscais que o novo presidente colocará em prática e mais. Veja abaixo alguns exemplos do que mais impactou o mercado nos últimos anos de eleições americanas:

• 2008: A crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos foi o principal fator que trouxe volatilidade ao mercado da época;
• 2012: O dólar sofreu com flutuações de preço, mas as políticas monetárias expansionistas do Federal Reserve tiveram maior impacto no mercado do que as eleições;
• 2016: Um ano com volatilidade significativa antes das eleições, mas com fortalecimento do dólar devido às políticas anunciadas pelo presidente eleito;
• 2020: O mercado sofreu principalmente pela pandemia e seus impactos na economia global.

Como gerenciar riscos em um cenário de volatilidade

Como apresentado neste texto, há diversos fatores que atingem o mercado econômico mundial e os preços de ações e de commodities comercializadas globalmente. Na Hegdepoint, trabalhamos com instrumentos de hedge que buscam reduzir os riscos financeiros que essas variáveis podem causar nos valores dos produtos.

Com ferramentas avançadas, nossos profissionais estudam o mercado e avaliam cada fator influente nos setores de commodities, moedas e energia. Entre em contato e saiba mais sobre como podemos ajudar o seu negócio.

________

Este documento foi preparado pela Hedgepoint Global Markets LLC e suas afiliadas (“HPGM”) exclusivamente com fins informativos e instrucionais, não tendo o propósito de estabelecer obrigações ou compromissos à terceiros, nem a intenção de promover uma oferta, ou solicitação de oferta de compra ou venda de quaisquer valores mobiliários, futuros, opções, moedas e swap ou produtos de investimento. A Hedgepoint Commodities LLC (“HPC”), uma entidade de propriedade integral do HPGM, é uma Introducing Broker e um membro registrado do National Futures Association. A negociação de futuros, opções, moedas e swap envolve riscos significativos de perdas e pode não ser adequado para todos os investidores. Performance anterior não é necessariamente indicativo de resultados no futuro. Os clientes da Hedgepoint devem confiar em seu próprio julgamento independente e em consultores externos antes de entrar em qualquer transação que seja introduzida pela empresa. A HPGM e seus associados expressamente não se responsabilizam por qualquer uso das informações contidas neste documento que resulte direta ou indiretamente em danos ou prejuízos de qualquer tipo. Em caso de questionamentos não resolvidos por nossa equipe de atendimento ao cliente ([email protected]), contate nosso canal de ombudsman interno  ([email protected]) ou 0800-878 8408/[email protected] (somente para clientes no Brasil).