Qual a importância da cibersegurança para a cadeia agrícola?
A cibersegurança não é mais uma tendência na cadeia agrícola: ela já é considerada uma necessidade primordial. Afinal, a tecnologia se tornou imprescindível para otimizar as rotinas produtivas e proporcionar uma série de vantagens tanto para grandes empresas quanto para pequenos agricultores..
Porém, existem preocupações relacionadas à adoção das ferramentas tecnológicas. Entre elas, a proteção da infraestrutura operacional. Nesse sentido, questões como o vazamento de dados exigem alternativas para garantir a segurança cibernética no agronegócio.
Na Hedgepoint, atuamos para que nossos clientes se sintam protegidos em relação aos seus sistemas de gestão. Quer entender todos os detalhes sobre esse assunto e de que forma atuamos?
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O que é a cibersegurança na cadeia agrícola?
A cibersegurança envolve um conjunto de práticas que visam proteger ativos de informação de sistemas, computadores e servidores. O objetivo é afastar ameaças e invasões maliciosas, a fim de assegurar a confidencialidade e integridade dos dados.
Foi na década de 1970 que a segurança digital se fortaleceu, com as primeiras iniciativas de proteção implementadas pela ARPA (Advanced Research Projects Agency, sigla em inglês). No contexto da Guerra Fria, essa preocupação ganhou visibilidade e culminou no desenvolvimento dos primeiros antivírus em 1987.
Na cadeia agrícola, a cibersegurança protege os sistemas de informação, redes e dados contra ameaças cibernéticas. Essa necessidade se originou devido à crescente digitalização e adoção de tecnologias no setor agrícola.
Com a implementação de sistemas de automação, sensores remotos, drones e computação em nuvem, o agronegócio se tornou altamente dependente de infraestruturas digitais. Contudo, a interconectividade intensificou a exposição a riscos cibernéticos, como ataques de malware, roubo de dados e interrupção de operações.
A cibersegurança no agronegócio também é impulsionada pela importância crítica da agricultura para a segurança alimentar e a economia a nível global. Um ataque cibernético bem-sucedido pode comprometer a produção de alimentos, afetar a distribuição e causar impactos nos mercados agrícolas.
Os sistemas de informação agrícola também contêm dados sensíveis e valiosos, como informações sobre colheitas, rebanhos, condições climáticas e instrumentos de gestão.
Para enfrentar esses desafios, o setor agrícola investe em soluções de cibersegurança adaptadas às suas necessidades específicas. A seguir, explicamos melhor sobre como isso acontece na prática.
Como funciona a cibersegurança para os participantes do mercado de commodities agrícolas?
No agronegócio, a cibersegurança opera em um ambiente dinâmico e global. As transações e comunicações ocorrem em grande escala, entre diferentes países e com uso de plataformas digitais variadas.
Os participantes desse mercado, que incluem produtores, comerciantes, distribuidores, investidores e instituições financeiras, estão sujeitos a uma variedade de ameaças cibernéticas. Para proteger seus ativos digitais e manter a integridade das transações, eles devem englobar ações de cibersegurança.
É um processo que envolve a adoção de práticas de segurança da informação, como autenticação de usuários, criptografia de dados, monitoramento de rede e soluções de detecção de ameaças. Os participantes do mercado de commodities investem também em educação e treinamento para conscientizar colaboradores sobre os riscos cibernéticos e as melhores estratégias de segurança.
A colaboração com parceiros comerciais, reguladores e especialistas em segurança cibernética fortalece as defesas contra ameaças emergentes. Desse modo, a cadeia agrícola aprimora a resiliência perante os desafios digitais.
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Por que a cibersegurança é importante no setor agrícola?
Somente em 2023,o número de ataques cibernéticos no Brasil cresceu 56,4%, segundo dados da Unit 42. Já o Global Risk Report 2024 identifica a insegurança cibernética como um dos 5 principais fatores de riscos de mercado nos próximos 2 anos.
Segundo o relatório, uma das forças estruturais que moldarão a gestão dos riscos globais na próxima década é a aceleração tecnológica. As empresas precisarão enfrentar desafios ainda maiores para protegerem seus dados.
Essa é uma questão que se fortalece principalmente em um contexto de ascensão da inteligência artificial (IA), capaz de traduzir rapidamente ataques de fraude em diversos idiomas. Nesse cenário, o cibercrime é uma preocupação constante e que deve perdurar a longo prazo.
Portanto, as medidas de cibersegurança são fundamentais para proporcionar vantagens que reforçam a sua importância. Entre os principais benefícios, destacam-se:
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Proteção de dados sensíveis
No setor de commodities, as empresas lidam com uma grande quantidade de dados sensíveis relacionados a:
- Transações financeiras, cadeias de suprimentos, contratos e estratégias de negociação.
Esses dados são valiosos e qualquer comprometimento pode resultar em perdas significativas, danos à reputação e violação de regulamentações de privacidade. A cibersegurança protege essas informações contra acessos não autorizados, roubo de dados e invasões de privacidade.
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Continuidade e expansão das negociações
A interrupção das operações afeta não somente as empresas e produtores individuais, mas também toda a cadeia agrícola e os mercados financeiros. Ataques cibernéticos podem paralisar as plataformas de negociação, sistemas de pagamento e infraestrutura.
Há o risco de perdas financeiras e atrasos na entrega de produtos essenciais, por exemplo. Portanto, a implementação da cibersegurança é essencial para garantir a continuidade das operações no mercado de commodities.
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Conformidade regulatória
O mercado de commodities está sujeito a uma série de regulamentações e padrões de conformidade, que incluem requisitos específicos relacionados à segurança de dados. Organizações que não cumprem essas regulamentações estão sujeitas a multas severas, litígios e danos à reputação.
Sendo assim, as empresas do setor de commodities devem investir em cibersegurança para garantir que estejam em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis. No Brasil, precisam se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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Proteção contra ataques
O setor de commodities é um alvo atraente para criminosos cibernéticos que buscam lucro financeiro rápido. Os ataques cibernéticos podem impactar diretamente as transações financeiras para manipular preços de commodities ou obter informações privilegiadas.
Desse modo, investir em cibersegurança ajuda a proteger contra esses tipos de ataques, pois garante a integridade e confidencialidade.
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Hedgepoint: gestão de riscos aliada à segurança cibernética
A Hedgepont está presente nos cinco continentes para conectar os mercados locais e globais de commodities. Oferecemos produtos de hedge que utilizam a tecnologia para facilitar transações contínuas, sempre tendo em vista a adoção da cibersegurança.
Com a recente conquista da certificação Hacker Rangers White Certified, reforçamos ainda mais nosso compromisso com a cibersegurança no setor agrícola. Este reconhecimento não apenas valida nossos esforços, mas também nos motiva a continuar investindo na conscientização contínua de nossa equipe.
Nossa missão é manter o cliente como ponto focal de todos os nossos esforços e processos. Aliando inteligência de mercado, ferramentas tecnológicas e transparência, proporcionamos a gestão de riscos de preços.