6 dicas de como acompanhar o mercado de commodities
Quem atua no mercado de commodities deve monitorar constantemente as variáveis que afetam os preços dos seus produtos e serviços. O objetivo é acompanhar as tendências globais para tomar decisões baseadas em dados concretos.
Neste texto, apresentamos 6 dicas para implementar essa prática, além de fontes confiáveis para relatórios oficiais do mercado. Boa leitura!
Dica 1: Acompanhe a macroeconomia e a geopolítica global
Esses são dois dos principais fatores que influenciam os preços das commodities. Políticas monetárias de países produtores, importadores e exportadores podem alterar os valores das moedas e, por consequência, gerar um efeito em cadeia global. Além disso, conflitos políticos também podem impactar rotas tradicionais de entrega de commodities, valores de frete e mais.
Veja as fontes ideais para acompanhar o mercado global e seus movimentos:
1 – Fundo monetário internacional
Notícias econômicas globais e indicadores financeiros.
2 – Bank for International Settlements (BIS)
Fornece informações sobre acordos bilaterais entre países, dados sobre a estabilidade financeira de diferentes nações, além de notícias sobre políticas monetárias com foco em bancos centrais e mercados financeiros.
Leia também:
- Políticas Fiscais e Mercado de Câmbio: entenda seus impactos e influências
Dica 2: Monitore o clima nos países produtores
O clima também tem grande influência no mercado de commodities porque pode influenciar o rendimento e a qualidade das safras mundiais. Em casos de secas ou enchentes, por exemplo, o estoque global de um produto pode ser afetado, alterando sua oferta e preços em nível internacional.
Veja onde monitorar as previsões metereológicas:
1 – NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration)
Reports internacionais sobre os principais eventos climáticos do mundo, como o La Niña. Nesta fonte você encontra relatórios, previsões meteorológicas e possíveis impactos na agricultura.
2 – World Meteorological Organization (WMO)
Plataforma que fornece dados e informações climáticas de médio e longo prazo.
3 – Relatórios de clima na Hedgepoint
A Hedgepoint divulga relatórios semanais de clima periodicamente. Basta se inscrever no Hedgepoint HUB e acessar os seguintes boletins meteorológicos de curto prazo:
- Prognóstico Climático – América Central e Colômbia;
- Prognóstico Climático – Vietnã;
- Prognóstico Climático – Brasil.
Dica 3 – Acompanhe dados sobre a oferta e a demanda do seu produto
A oferta e a demanda de produtos são os principais influenciadores de valores no mercado de commodities. Dados sobre a produção, estoques globais e consumo mundial podem ajudar a prever possíveis flutuações de preços.
Em casos de baixa demanda, por exemplo, o valor de um produto tende a cair. Ao saber disso, você pode antecipar possíveis reações do mercado e adaptar suas estratégias atuais. Veja abaixo alguns exemplos de fontes governamentais e confiáveis para encontrar esses dados:
1 – Departamento de agricultura dos Estados Unidos
Publica periodicamente dados sobre oferta e demanda de produtos agrícolas no mundo inteiro, além de informações sobre o andamento de safras, estoques, previsões de rendimento e mais.
2 – Administração de Informação de Energia dos EUA
Fonte que fornece dados sobre as commodities específicas de energia. O site também publica informações sobre os principais produtores do mundo.
Fornece dados e análises sobre commodities globais, incluindo informações sobre tendências, preços e outros fatores.
4 – Organização de alimentação e agricultura dos Estados Unidos
Dados mais focados nas commodities agrícolas. Você pode acessar informações sobre os maiores produtores, histórico de safras, conteúdos sobre exportação e importação e mais.
Dica 4 – Acompanhe os índices de commodities
Os índices de commodities são indicadores gerais de preço de um produto, quantificando o seu desempenho no mercado. Eles são utilizados para comparar os valores entre diferentes commodities e entender quais têm maior liquidez.
Você pode analisar esses dados em diversos tipos de índices: alguns são mais focados em uma cesta de commodities e outros têm um portfólio mais amplo. Lá, você acompanha os valores atuais do algodão, por exemplo, seu histórico de aumento ou queda e outras informações.
Veja onde acessar:
Índice de commodities com uma ampla variedade de produtos. É um dos maiores e mais conhecidos do mundo.
2 – S&P GSCI (Goldman Sachs Commodity Index)
Um dos índices mais seguidos globalmente. Trabalha com o desempenho de commodities variadas.
Nota: dentro desses índices você pode filtrar informações específicas sobre uma gama de commodities, como a agrícola.
Leia também:
- Entenda o que são e como funcionam os índices de commodities
Dica 5 – Monitore bolsas de contratos futuros
Além dos índices, também é importante monitorar as bolsas de mercadorias e contratos futuros: onde as commodities são negociadas. Esses contratos são acordos de compra e venda de um produto a um preço pré-estabelecido, com entrega prevista para o futuro.
Acompanhar essas cotações pode fornecer insights sobre as expectativas do mercado para os valores de commodities no curto e longo prazo. As principais bolsas de mercadorias e contratos futuros são:
1 – Chicago Board of Trade (CBOT)
Uma das bolsas mais antigas nos Estados Unidos e utilizada mundialmente.
2 – Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)
Localizada no Brasil, negocia contratos futuros e outros instrumentos financeiros.
Dica 6 – Acompanhe relatórios atualizados sobre o mercado
Dados são os melhores indicadores para quem trabalha com commodities. Acesse plataformas focadas neste mercado para encontrar relatórios e análises detalhadas sobre tendências de preços, quais produtos estão se valorizando ou desvalorizando e outras informações.
Esses dados ajudam a entender padrões históricos e prever possíveis variações no mercado de commodities. Veja abaixo onde encontrar esses materiais:
1 – Hedgepoint HUB
A Hedgepoint conta com um portal que publica periodicamente atualizações e relatórios sobre os principais produtos do mercado de commodities agrícola, energético, econômico e mais. Após o cadastro, o acesso aos documentos é gratuito.
Leia também:
- Volatilidade no mercado de commodities: perspectivas para 2024
Hedgepoint gestão de riscos de preços para um mundo em transição
Quem trabalha com commodities está exposto à volatilidade desse setor e aos possíveis riscos financeiros intrínsecos a ele. Por isso, grande parte do mercado usa as ferramentas de hedge para se proteger das flutuações de preços.
Na Hedgepoint, você conta com mais de 450 produtos de hedge para atenter a sua necessidade de proteção de preço. Entre em contato com nossa equipe e fale com um especialista para saber mais.
Curso de hedge: entenda a formação
Democratizar o conhecimento a cerca de hedge é um dos objetvios da Hedgepoint Global Markets. Há mais de um ano, em nossa plataforma digital disponibilizamos cursos, mini cursos e formações em hedge destinados às pessoas que buscam aprender a proteger o seu negócio dos riscos financeiros que acometem mercados de alta volatilidade. Se você é produtor, usineiro, comprador ou trader, por exemplo, os cursos disponíveis vão te ajudar a compreender o comércio internacional e os conceitos de hedge.
Os cursos teóricos disponíveis contam com mais de 30 horas de aulas, com tutores on-line e ebook, que abordam os Conceitos Fundamentais sobre Hedge – iniciante e intermediário, desenvolvidos por nossos profissionais experientes. Já os cursos práticos, vão do básico ao avançado, ajudando a compreender conceitos e aplicabilidade de instrumentos e estratégias de hedge em mercados específicos como café, açúcar e grão e oleaginosas. Quer saber mais? Continue a leitura.
Por que fazer um curso de hedge?
Um produtor agrícola que produz e comercializa café, por exemplo, pode utilizar instrumentos de hedge para gerenciar riscos relacionados a flutuações de preço. Antes mesmo do início do plantio, esse produtor precisa ficar atento ao valor do grão no mercado, já que a volatilidade do mercado pode influenciar diretamente a sua estratégia financeira.
Leia também:
- O papel das cooperativas no desenvolvimento do mercado agrícola brasileiro
Porém, esse agricultor tem a chance de se resguardar contra a volatilidade do preço do café por meio da utilização de instrumentos de hedge. Um exemplo é o contrato de opção: um produto que pré-determina o valor do grão hoje e garante que seja vendido pelo mesmo valor no futuro, mesmo que os preços diminuam. Com essa ferramenta, a quantia acordada previamente se torna um recurso para mitigar possíveis riscos e proteger financeiramente o produtor.
Quais são os cursos disponíveis no Hedgepoint HUB?
Para quem deseja iniciar a sua formação em hedge, temos dois cursos teóricos:
● Curso 1: Conceitos fundamentais sobre hedge – Iniciante
Cuidadosamente preparado, esse curso é direcionado para estudantes e profissionais da área financeira. É indicado para quem busca compreender a dinâmica do mercado de commodities, começando pelos princípios e conceitos iniciais sobre contratos a termo, análises técnicas e mais. Com 5 horas de duração, você aprende através de vídeos, e-books e testes, sem a necessidade de qualquer conhecimento prévio.
● Curso 2: Conceitos Fundamentais sobre Hedge – Intermediário
Em uma etapa intermediária, o curso de hedge na Hedgepoint aborda assuntos complexos e de alta importância para o bom funcionamento das ferramentas. É uma formação indicada para profissionais que já dominam a dinâmica do mercado de commodities e buscam conhecer os fundamentos que regem o gerenciamento de risco utilizando derivativos. Nele, você aprende os funcionamentos e significados de produtos como:
- Basis;
- Spread;
- Put – Opções de venda;
- Call – Opções de compra;
- Opções Strip;
- Opções Binárias/ Digital;
- Opções com Barreiras;
- Opções Asiáticas/Asian.
Cursos de aprofundamento de hedge em commodities
Além dos cursos teóricos sobre os conceitos fundamentais de hedge, na platafoma você também vai encontrar formações, com cursos do intermediário ao avançado nos setores de grãos e oleaginosas, café e açúcar.
A sua formação também pode ser mais completa com os mini cursos por temas da Hedgepoint. Essas formações são repletas de estudos de caso do mundo real, nos quais você analisará situações financeiras complexas e tomará decisões como fará no seu dia a dia.
Veja abaixo a lista de cursos que a Hedgepoint oferece:
- Hedge no mercado de Grãos e Oleaginosas (iniciante ao avançado);
- Hedge no mercado de Café (iniciante ao avançado);
- Hedge no mercado de Açúcar (iniciante ao avançado);
- Mini Cursos de Introdução ao mercado e às Commodities Agrícolas;
- Mini Curso de Análises Fundamentalistas e Técnicas;
- Mini curso de sobre Spread e outro sobre Basis;
- Diversos cursos sobre Opções;
- Cursos sobre Operações Estruturadas – Compra e Venda;
- Curso sobre Tokens em commodities.
Leia também:
- A temporada de furacões no atlântico e seu impacto no setor energético americano
Como acessar os cursos?
O Hedgepoint HUB reúne informação e conteúdo de qualidade, com relatórios e updates preparados pelo time de inteligência de mercado e os cursos preparados por especialistas.
O HUB é acessado gratuitamente pelos clientes da Hedgepoint, mas você também escolher um plano que melhor se adeque a sua necessidade e se tornar assinante. Um curso unitário está a partir de R$ 150, com direito de acesso por três meses.
Além disso, a plataforma também conta com updates de mercado, relatórios periódicos, análises e muito mais. Tudo isso com materiais elaborados por quem conhece e atua no mundo das commodities. Para ter acesso a esses conteúdos e os cursos, temos o plano de 359 reais mensais que te da direito a um mês de acesso.
Acesse agora ou entre em contato para planos empresariais.
Evolução da marca Hedgepoint: conheça as mudanças
A evolução da marca Hedgepoint foi lançada para representar uma experiência em gestão de riscos ainda mais completa. Em um mundo em transição, olhar para a nossa própria evolução é fundamental.
Dentro deste conceito, atualizamos nossa identidade visual com o objetivo de refletir tudo aquilo que desejamos transmitir como empresa. Ainda assim, mantivemos a essência que sempre nos guiou, responsável por trazer segurança, proximidade e confiança.
Em um mercado dinâmico e inovador como o de commodities, compreendemos a importância de evidenciarmos essas características também em nossa marca. Queremos compartilhar todas as novidades com você.
Acompanhe a leitura e confira!
Uma marca que traduz a nossa evolução
A Hedgepoint é especializada em gestão de risco, inteligência de mercado e produtos de hedge para a cadeia de valor global de commodities. Com ampla experiência em diversos mercados, especialmente, agrícola e de energia, consolidamos a evolução do nosso negócio por meio da mudança na identidade visual.
Nos últimos anos, expandimos nossa presença global, agregando tecnologia a um ambiente cada vez mais digital.
Assista ao nosso vídeo manifesto:
A volatilidade faz parte do dia a dia de quem opera com commodities. Nesse sentido, utilizar instrumentos de hedge é importante para se proteger dos riscos financeiros do mercado.
O cliente é o ponto central da Hedgepoint, pois atuamos com um profundo entendimento das suas necessidades. Oferecemos conhecimento, informação de qualidade, com produtos sob medida para cada etapa da jornada e baseados em análise de dados do mercado.
Com uma perspectiva única, transcendemos fronteiras e conectamos oportunidades, criando pontes entre local e global nos 5 continentes.
Vimos que a nova marca Hedgepoint precisava reforçar tudo isso em sua identidade visual. Abaixo, explicamos como foi esse processo.
O que a nova identidade visual representa para a empresa?
A identidade visual traz mudanças nas cores e em como apresentamos o nosso nome. Agora, escreve-se Hedgepoint de forma direta e sem interrupções, o que destaca a clareza e facilidade que agregamos à experiência do cliente.
A imagem de uma seta direcional foi incorporada para representar a ideia de navegar pelas complexidades do mercado financeiro, visando à inovação e ao progresso. Assim, reflete-se o robusto suporte para uma navegação segura diante das volatilidades e riscos inerentes ao mercado de commodities.
O laranja ganha protagonismo e representa a energia e o dinamismo, o que também remete à ação e tomada de decisão. Além disso, faz referência à terra e ao agronegócio, associados às nossas raízes.
O preto destaca o nome da empresa e remete à sofisticação dos produtos financeiros e soluções arrojadas para a excelência em gestão de riscos.
Leia também:
- Hedgepoint: conheça os setores de atuação da empresa
Produtos para uma gestão de riscos de preço eficientes
Oferecemos mais de 450 produtos de proteção financeira e que se adaptam a diferentes cenários, como:
Como temos um time de profissionais próximo às principais bolsas de commodities do mundo, conseguimos exercer um olhar ainda mais estratégico. Além de produtos financeiros, democratizamos o conhecimento e fomentamos a capacitação para a gestão de riscos, por meio do Hedgepoint HUB.
Direcionado para empresas e profissionais do setor agrícola e de energia, a nossa plataforma digital cobre os principais grupos de commodities e inclui análises macroeconômicas. Disponibilizamos mais de 60 tipos de relatórios periódicos e estudos detalhados sobre temas relacionados a questões geopolíticas, projeções de safra, clima e movimentos de mercado.
Na seção Academy do HUB, há mais de 30 cursos focados em ferramentas financeiras, derivativos e mercados de commodities. Assim, promovemos conhecimento para aprofundar as estratégias nos setores agrícola e de energia. Também realizamos as “Calls de Mercado” mensais, que ocorrem online e ao vivo, para possibilitar a interação com nossos profissionais de cada commodity.
Leia mais:
- Você sabe qual o papel de um time de inteligência de mercado para o gerenciamento de risco?
Hedgepoint Global Markets: conexão e estratégia para gerenciar riscos
A evolução da nossa identidade visual simboliza a essência dinâmica do mercado em que atuamos. Ela também reflete os diversos cenários locais e conecta-os globalmente.
Acreditamos que era necessário renovar para nos comunicarmos com ainda mais proximidade, de forma aberta e transparente, na linguagem de cada cliente. Aliamos inteligência, dados e informação de qualidade e precisávamos reforçar isso.
Impulsionaremos ainda mais o progresso e dinamismo dos negócios. Para isso, estabelecemos vínculos duradouros, construindo relacionamentos confiáveis e sólidos. Desse modo, fornecemos uma experiência completa de gerenciamento de riscos e hedge para toda a cadeia de commodities.
Entre em contato com a Hedgepoint e saiba como podemos transformar riscos em oportunidades.
5 macrotendências para o mercado de commodities até 2030
As macrotendências englobam tendências de longo prazo que afetam amplamente diversos espectros da sociedade, com impactos por vezes econômicos, políticos e culturais. Elas representam mudanças estruturais significativas e duradouras, com consequências a nível local e global.
Essas tendências são impulsionadas por diversos fatores e também têm efeitos no mercado de commodities. Confira exemplos de como as macrotendências podem influenciar neste setor:
- Crescimento populacional e urbanização: o aumento da população e a rápida urbanização repercutem diretamente na oferta e demanda por commodities.
- Avanços tecnológicos: a digitalização e a inteligência artificial podem otimizar a produção e comercialização, reduzindo custos e acelerando processos.
- Sustentabilidade: a busca por práticas que preservam o meio ambiente impulsiona a procura por commodities com menor impacto socioambiental, o que pode levar a novas exigências na matriz energética.
- Flutuações cambiais, políticas governamentais, conflitos sociopolíticos e tensões comerciais: são macrotendências capazes de afetar os preços das commodities, gerando volatilidade na cadeia global.
Compreender as macrotendências é fundamental para antecipar transformações necessárias e se adaptar a elas. Pensando nisso, selecionamos as principais macrotendências para o mercado de commodities, apontando qual o papel do gerenciamento de riscos nesse contexto. Continue a leitura e descubra!
Macrotendências: quebra de paradigmas no setor de commodities
Uma combinação de fatores está acelerando uma grande modificação de paradigmas das commodities. A análise da hEDGEpoint pontuou quais são as principais macrotendências até 2030. Explicamos abaixo como cada uma delas poderá transformar o mercado de commodities nos próximos anos, confira!
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Tecnologias de impacto
De acordo com o estudo Digital 2022: Global Overview Report, mais de 60% da população do planeta está conectada à internet, totalizando uma marca de 5 bilhões de pessoas. A pesquisa também indicou que quase 23% dos usuários mundiais utilizam as redes sociais em suas atividades profissionais. Atualmente, há mais de 22 bilhões de dispositivos conectados globalmente. De acordo com o Statista, esse número passará para 50 bilhões em 2030.
Tendo em vista esse cenário, 90% das negociações de ações já são criadas por algoritmos. As consequências dessa realidade são inúmeras para o mercado de commodities. Uma delas é a eficiência na produção por meio da automação, com a aplicação de algoritmos avançados e análises de dados visando à otimização das operações.
Outra transformação é no comércio e na logística, com o uso de dispositivos móveis que facilitam transações em tempo real. Algoritmos de negociação automatizada, inteligência artificial e aprendizado de máquina são cada vez mais empregados para prever tendências e gerenciar riscos. A tecnologia também desempenha um papel crucial na descoberta, exploração e até mesmo extração de commodities, através do uso de drones, satélites e sensores que identificam áreas ricas em recursos.
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Segurança alimentar, climática e energética
Essa é uma prioridade para a maioria dos países. A tendência da desglobalização foi ampliada ainda mais pela COVID-19 e Guerra da Ucrânia, acontecimentos que interromperam as cadeias de suprimento de commodities e impulsionaram a inflação. No médio prazo, é provável que sejam reduzidas as dificuldades de segurança alimentar conforme se encontrem novos fornecedores.. Em relação ao clima e à energia, há a tendência de adoção de práticas sustentáveis, o que aumentará a demanda por energias renováveis e estratégias para minimizar as emissões de gases de efeito estufa.
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Aumento da volatilidade
Desde o início da pandemia, observa-se a tendência de preços altos e voláteis, principalmente no mercado de energia. Na Europa, por exemplo, o aumento dos preços de gás natural causou uma crise de liquidez nos últimos 12 meses. À medida que novas fontes de energia se tornarem disponíveis até 2030, é provável que haja maior estabilização dos preços, mas precisamos ficar atentos.
Com a volatilidade, produtores de commodities poderão sofrer impacto direto em suas receitas e lucros, enfrentando incertezas em relação às suas vendas e à compra de insumos. Investidores também correrão o risco de enfrentar dificuldades em planejar a longo prazo, com obstáculos até mesmo no acesso ao crédito devido à instabilidade. As cadeias de suprimento e os preços finais dos produtos têm chances de serem afetados, caso haja mudanças na oferta e demanda.
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Transição ESG
Juntando as palavras Environmental (Meio Ambiente, em português)), Social (de tradução equivalente) e Governance (governança, em português), o termo ESG tem sido aplicado por empresas que elaboram planos de redução ou contenção de impactos ambientais. Essa é mais uma tendência importante para todos os agentes que atuam no mercado de commodities.
As transições ESG incorporam estratégias que fazem parte dos mais amplos setores organizacionais. Com isso, são adotadas práticas como a reciclagem de metais, as reduções nas emissões de carbono e a garantia de boas condições de trabalho nas cadeias de suprimento. A governança também é imprescindível, com protocolos rígidos e códigos de conduta adequados para garantir total conformidade com leis e regulamentos.
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Alterações demográficas
Até o fim do século, a população mundial deverá atingir a marca de 11 bilhões, com crescimento exponencial na África e Ásia. A expectativa de vida é cada vez maior, prevendo-se menos filhos, principalmente nas nações ocidentais. As mudanças também são geracionais, com os millennials e aqueles que os seguem, impulsionando a economia global a partir de novas preferências e maneiras de consumo.
Todos esses aspectos afetarão a demanda e a oferta de commodities, influenciando a disponibilidade de recursos, bem como o eixo de influência para negócios ligados às commodities, com a Ásia e África assumindo um papel central nos mercados
Ásia e África: crescimento e maior demanda
A análise da hEDGEpoint também destaca o crescimento populacional da Ásia e da África, o que irá exigir maior demanda de commodities nessas regiões, principalmente de energia: a Energy Information Administration (EIA) projeta um aumento de quase 50% no uso mundial de energia até 2050, liderado pela ascensão do continente asiático.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que a população da África crescerá de 18% em 2022 para 26% até 2050, adicionando cerca de 1,1 bilhão de pessoas no mundo. Confira a comparação no gráfico abaixo:

Fonte: Organização das Nações Unidas
Na Ásia, a estimativa de aumento é de 628 milhões de pessoas. Novos centros de crescimento urbano também estão surgindo nesses continentes. Atualmente, 50% da população mundial vive em cidades, enquanto elas consomem ¾ dos recursos naturais do mundo. Neste cenário, será importante observar a dinâmica de oferta e demanda, o que poderá impactar o mercado de commodities.
hEDGEpoint: atuação estratégica na gestão de riscos
A hEDGEpoint leva em consideração todas as macrotendências: estamos sempre acompanhando o que está acontecendo no mercado a nível local e global. Dessa forma, conseguimos traçar uma estratégia de negócio que leva em conta alterações na sociedade e define a melhor resposta pela nossa empresa, para oferecer as melhores soluções adequadas de hedge aos nossos clientes.
Ter conhecimento de todas essas tendências é fundamental para traçar estratégias de genciamento de riscos mais eficazes e capazes de trazer segurança para os negócios. A hEDGEpoint fornece produtos de hedge com base em inovação, disponibilizando insights valiosos aos clientes. Buscamos antecipar mudanças, mapeando tendências e contribuindo na tomada de decisões estratégicas.
Fale com um especialista da hEDGEpoint para saber mais!
Como a hEDGEpoint atua no mercado de commodities da Ásia?
A hEDGEpoint cobre estrategicamente todo o globo, com olhar aprofundado para a cadeia mundial de commodities agrícolas e energéticas. Segundo Matthew Darvin, Head of Desk da hEDGEpoint com atuação na Ásia, esse continente é um ponto de destaque devido ao seu crescimento significativo durante a maior parte dos últimos 20 anos:
“O foco é trazer educação e produtos de gestão de risco também para o continente asiático. Assim, podemos conferir às empresas a capacidade de aprender e entender os riscos em seus negócios. Com a hEDGEpoint, é possível implementar estratégias assertivas para gerenciar as incertezas no mercado global e que podem ser negligenciadas por grandes instituições financeiras”, explica Darvin.
Só para exemplificar a importância asiática no mercado de commodities, basta olharmos para a China: o país é a segunda maior economia do mundo, com um PIB de US$ 11,2 trilhões, conforme indicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) projeta a produção global de soja em 410,59 milhões de toneladas, com as importações pela China chegando a 100 milhões de toneladas.
O gigante asiático também é o maior importador mundial de trigo, estimando-se, na safra de 2022-23, o total de aproximadamente 12 milhões de toneladas importadas, nível mais alto desde a safra de 1995/1996, quando importou 12,5 milhões de toneladas. Em relação ao milho, o USDA aponta que a produção mundial da commodity irá atingir cerca de 1.147,5 milhões de toneladas, valor que representa uma queda de 5,6% em relação à safra 2021/22, com a China demandando cerca de 18 milhões de toneladas e sendo o principal importador.
Ásia: motor de desenvolvimento mundial
A Ásia detém 61% do mercado mundial, com destaque para China, Índia, Indonésia, Japão e Coréia do Sul, que já se consolidam como grandes consumidores do futuro. Há uma ampla gama de commodities importadas e exportadas no continente. O Head of Desk da hEDGEpoint pondera que a Indonésia, o Vietnã e a Tailândia assumem protagonismo nas exportações:
“O primeiro é o maior produtor mundial de óleo de palma e carvão; o segundo é um grande exportador de café; o terceiro é um importante produtor de açúcar”.
Ele evidencia, também, a representatividade dessas economias emergentes, que obtiveram ascensão relevante nas últimas duas décadas e ainda são incipientes quanto à necessidade da gestão de riscos. Pesquisas do Cepea corroboram o posicionamento de Darvin e constatam que o farelo de soja, por exemplo, atendeu a uma diversidade maior de mercados, com a Indonésia, a Tailândia e o Vietnã sendo os principais compradores.
Outros países asiáticos que têm mantido boa participação nas importações de commodities mundiais são Japão e Coreia do Sul. As importações de soja em grão do Japão, na temporada comercial 2023/24, foram estimadas em 3,206 milhões de toneladas, segundo o USDA. Na Coreia do Sul, as importações devem chegar a 1,3 milhão de toneladas em 2023/24, mesmo patamar da safra anterior.
A Índia também se destaca como segundo maior produtor de trigo do mundo, colhendo anualmente cerca de 107 milhões de toneladas. Esse número representa 13,5% da produção de todo o globo, conforme indica o Ministério do Comércio Indiano. A maior parte dessa safra é destinada ao consumo interno. Por outro lado, a China e o Sudeste Asiático importam quantidades maciças de matérias-primas, notadamente produtos agrícolas oriundos da América do Sul e dos Estados Unidos, bem como produtos energéticos do Oriente Médio.
Expansão acelerada traz desafios; proximidade é estratégica
Para Darvin, a maior participação de nações asiáticas no mercado de commodities enfrenta desafios como a lacuna que existe entre o desenvolvimento corporativo e o conhecimento das melhores práticas deste setor. Entre elas, reforça a importância da implementação de programas de gerenciamento de riscos, essenciais para minimizar as ameaças intrínsecas à cadeia de suprimentos de uma empresa. Por isso, argumenta sobre a necessidade de os provedores de gerenciamento de risco, como a hEDGEpoint, chegarem a esses países.
A Ásia é um ponto estratégico para empresas que atuam no mercado de commodities:
“A relação com a China significa acesso a uma expressiva demanda de consumo e a uma enorme quantidade de capital e riqueza que são investidos em toda a região. Grande parte do fluxo comercial de commodities na região flui de e para a esse país”; afirma Darvin.
Além disso, ele comenta sobre a importância de Cingapura, que serve como um relevante centro comercial, pois é o “lar de muitas entidades comerciais envolvidas no comércio de commodities, transporte, logística, etc. e que servem para facilitar o movimento de commodities de e para a China”. O país também atrai comerciantes de todos os tipos para obtenção de incentivos fiscais e corporativos.
hEDGEpoint para gerenciar riscos a nível global
A hEDGEpoint está presente nos cinco continentes para conectar a necessidade local de cada setor ao contexto global, democratizando o acesso aos conhecimentos sobre gestão de riscos. Ao todo, trabalha com mais de 50 commodities diferentes, moedas (FX) e mais de 400 produtos de hedge. A atuação é sempre em prol do cliente, reunindo um time de especialistas.
Fornecemos, assim, produtos de hedge com base em inovação, tecnologia e insights, o que possibilita a melhor experiência em todos os processos. Oferecemos proteção contra os riscos da cadeia de commodities agrícolas e energéticas, sempre com análises e estudos de inteligência para oferecer a melhor experiência em operações de futuros. Os produtos financeiros são personalizados, contribuindo para limitar flutuações de estoque e proteger variações relacionadas aos preços das commodities.
Se preferir, converse com um especialista da hEDGEpoint e saiba detalhadamente como atuamos para gerenciar os riscos dos seus negócios neste mercado.
A lei da oferta e da demanda e a formação dos preços
Para entendermos como se formam os preços nos mercados, em geral, e nas commodities, em particular, um dos aspectos que precisa ser observado e bem entendido é a lei da oferta e da demanda, ou seja, qual é o volume de determinado produto que está sendo oferecido e qual é a procura por ele.
Escrito assim, parece fácil de entender, mas, na prática, a compreensão dos mecanismos correspondentes não é assim tão simples… O que não quer dizer que não possa ser, também, um excelente exercício intelectual, com repercussões interessantes, que podem ser aplicadas tanto na vida pessoal de cada indivíduo quanto nas mais diversas atividades profissionais. Quer ver só?
Em primeiro lugar, é preciso entender um dos conceitos básicos para quem estuda economia: o de escassez relativa.
Mas o que isso significa?
Escassez relativa diz respeito ao fato de que, ao menos do ponto de vista teórico, os recursos são sempre escassos, insuficientes. Traduzindo: há um limite, seja na capacidade de produzir alguma coisa (que implica comprar e/ou manter equipamentos, adquirir insumos, remunerar o trabalho das pessoas, depois trabalhar na distribuição e comercialização etc.), seja na disponibilidade de recursos para se adquirir determinados bens ou produtos. Isso significa que, ao mesmo tempo em que, de um lado, o produtor toma decisões sobre os processos e a respeito dos volumes produzidos, buscando vender sua produção pelos melhores preços, também o comprador/consumidor decide o quê, quando, quanto e de quem comprar, a partir de uma dada quantidade também limitada de recursos.
Em suma, há uma ligação profunda entre quem toma as decisões que dizem respeito à quantidade e ao fluxo de determinado produto oferecido no mercado (produtor) e quem tem a intenção (ou necessidade) de adquirir (comprador). Essa ligação e, também, interdependência se chama, ora vejam só, oferta e procura. E é com base na sua dinâmica e mobilidade constante, conhecida como “lei da oferta e da procura”, que os preços são definidos.
Maior a oferta, menor o preço
A lei da oferta e da demanda diz, de maneira simplificada, que quanto maior for a oferta de um produto no mercado, ou seja, quanto mais unidades de determinado bem estiverem disponíveis, menores serão os preços pagos por eles. Em especial se, simultaneamente, não houver muita procura por aquele produto – ou porque não é prioritário, ou porque pode ser substituído por um similar. Ok, mas vamos ver um caso prático, para que isso fique mais claro?
Suponha que haja uma safra excepcionalmente abundante de milho em uma determinada região agrícola. Isso pode ser resultado de condições climáticas favoráveis, avanços tecnológicos na agricultura ou até mesmo da expansão das áreas cultivadas. Ao mesmo tempo, a demanda por milho permanece relativamente estável, sem grandes mudanças.
Nessa situação, a oferta de milho excede significativamente a demanda disponível. Com uma quantidade maior de milho disponível no mercado, os produtores enfrentam concorrência acirrada para vender seus produtos. Como resultado, os preços do milho tendem a diminuir.
Os produtores, diante dessa situação, podem reduzir seus preços para atrair compradores e evitar a acumulação de estoques indesejados. Além disso, se os preços permanecerem baixos por um período prolongado, alguns produtores podem optar por armazenar seus grãos para vendê-los posteriormente, na expectativa de que os preços se recuperem.
Mais demanda e menor oferta, o preço sobe
Mas a lei da oferta e da demanda também diz o contrário, ou seja: quanto menor for a quantidade de um produto colocado no mercado, combinada com um maior desejo (ou necessidade) de adquiri-lo, o preço a pagar será mais alto. Imagine que houve um terrível episódio natural na época da colheita do cacau, e a safra colhida ficou muito abaixo do previsto. Os compradores de cacau que, a partir dele, fabricam chocolates, terão menor quantidade de produto final para colocar no mercado, porque o volume de matéria-prima que conseguiram adquirir foi menor, e ainda tiveram que pagar um pouco mais do que o usual, para poderem garantir sua cota, na dura competição com outras marcas de chocolate, diante da escassez de cacau.
E é preciso lembrar que os compromissos fixos (conta de luz, de água, pagamentos de salários, tributos, etc.), seguem ocorrendo mensalmente. Sendo assim, tudo indica que os preços do chocolate no mercado estarão mais altos – até porque os vendedores sabem que, independente da safra do cacau ter sido menor, o consumidor seguirá querendo comprar chocolate de qualquer maneira, e, ao menos em tese, estará disposto a pagar um valor mais alto do que pagaria em situação “normal”. A escassez de oferta, portanto, faz os preços subirem.
Outras variáveis
Para simplificar, poderíamos dizer que o preço de mercado será aquele que os consumidores estejam dispostos a pagar, por um lado, e que as empresas estejam dispostas a receber para ofertar tal produto, de outro. O preço de equilíbrio é, portanto, o que compatibiliza dois objetivos antagônicos, concorda?
Já deu para perceber que o assunto é um pouco mais complexo do que aparenta, mas ainda há inúmeros outros fatores envolvidos, como, por exemplo, a concorrência entre aqueles que produzem e oferecem as mesmas coisas (bens, produtos e serviços) e disputam a atenção (e os recursos) de quem deseja adquiri-los. Esses agentes coexistem em um determinado contexto, que podemos, simplificadamente, chamar de mercado.
A lei da oferta e da demanda e o hedge
A partir de tudo que foi comentado até aqui, fica mais fácil de entender como e por que a lei da oferta e da procura desempenha um papel significativo no trabalho das empresas de hedge. Essas empresas servem-se de estratégias para gerenciar o risco de preço associado a certos ativos ou commodities. Elas buscam se proteger contra as flutuações de preços desfavoráveis e garantir uma margem de lucro mais estável.
As empresas de hedge geralmente atuam em mercados em que há volatilidade de preços, como o mercado de commodities. Ao aplicar a lei da oferta e da procura, buscam antecipar as mudanças nos preços dos ativos, analisando eventos geopolíticos, condições climáticas e outros indicadores econômicos, de forma a mapearem as tendências de preço e tomar decisões estratégicas.
Por exemplo: se uma empresa de hedge espera um aumento na demanda por uma determinada commodity devido a fatores como crescimento econômico global, ela pode decidir comprar contratos futuros dessa commodity para proteger seus clientes contra um possível aumento nos preços. Dessa forma, é possível garantir um preço fixo e evitar perdas caso os preços aumentem.
Da mesma forma, se uma empresa de hedge prevê uma queda nos preços de um ativo devido a um aumento na oferta, pode tomar medidas para se proteger contra essa queda, como vender contratos futuros ou adotar outras estratégias de negociação.
A capacidade de empresas como a hEDGEpoint, de analisar e compreender as dinâmicas da oferta e da procura em um determinado mercado, é fundamental para suas atividades. Ao utilizarmos modelos de previsão, análise de mercado e informações atualizadas na tomada de decisões informadas sobre as melhores estratégias, buscamos minimizar riscos e maximizar lucros de nossos clientes.
Quer saber mais sobre este assunto? Estamos sempre à disposição. Fale com um especialista da hEDGEpoint.
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