Futuro do mercado de produção animal: o Brasil como potência

O mercado de produção animal no Brasil apresenta perspectivas promissoras de desenvolvimento, com estimativas de aumento das exportações.

01 de Novembro de 2023

Hedgepoint Global Markets

O futuro do mercado de produção animal no Brasil é promissor para toda a cadeia. As tendências são otimistas e colocam o país em um papel de protagonismo no fornecimento de segurança alimentar para o mundo.

O desenvolvimento desse setor vem acompanhado de avanços na tecnologia e sustentabilidade, o que torna a nação brasileira uma verdadeira potência produtiva de proteína animal. Pensando nisso, resolvemos explicar em detalhes:

  • A situação atual do mercado de produção animal brasileiro.
  • Oportunidades e tendências para o Brasil.
  • Importância no cenário global.

Convidamos também John Payne, Relationship Manager da hEDGEpoint, para falar sobre a relevância cada vez mais evidente do hedge para os players deste ramo.

Continue a leitura e confira!

Qual a situação atual do mercado de produção animal no Brasil?

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta um crescimento de 8% na produção de carne bovina brasileira em 2023. O número totaliza 11,16 milhões de toneladas.

A queda do preço dos bezerros, o aumento do abate de fêmeas e a recuperação de boi magro e gordo são fatores que contribuem neste aumento. O consumidor sentirá impactos na queda do preço. A estimativa do Rabobank é de maior demanda interna. O consumo por habitante deve crescer 1,5% por ano, indo de 27,7 kg para 28,2 kg ao ano.

No Brasil, a produção de carne suína será elevada em 2023. O aumento apontado pelo USDA é de 7% em comparação a 2022, atingindo a marca de 4,65 milhões de toneladas. O órgão também sinaliza a expansão em 3% da produção da carne de frango neste ano no país, totalizando 14,9 milhões de toneladas. Esse é o maior índice entre os quatro principais players do setor.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 1,9% no primeiro trimestre de 2023, comparado ao quarto trimestre de 2022. O resultado foi impulsionado pela agropecuária. O setor apresentou avanço de 21,6%, sendo o mais alto desde o quarto trimestre de 1996.

Evolução e melhora da produtividade definem a cadeia de proteína animal brasileira e contribuem para as indicativas promissoras. Em um mercado repleto de oportunidades, a nação brasileira ocupa posição de destaque globalmente.

Como o mercado brasileiro de produção animal se conecta ao cenário global?

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) espera que o consumo per capita de carne bovina e suína cresça cerca de 10% na próxima década. No que diz respeito ao consumo de aves, a alta é indicada em 15%.

O ritmo de crescimento deste mercado se justifica pelo incremento populacional e também pelo desenvolvimento de países emergentes. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o planeta alcançou a marca de 8 bilhões de habitantes em 2022.

Em geral, quanto maior o PIB per capita de uma nação, maior o consumo de carne por habitante. Basta olharmos para os Estados Unidos, principal consumidor de carne bovina. E é neste mercado em ascensão que o Brasil tem a chance de fortalecer a sua participação. John Payne explica:

“Com enorme potencial para satisfazer a demanda estadunidense, o Brasil tem a oportunidade de expandir o seu mercado. O país apresenta safra de grãos recorde para alimentar o gado, aliada à excelente capacidade de exportação”.

O USDA divulgou o provável aumento nas exportações brasileiras em 2023:

  • 4% a mais de carne de frango exportada – 4,8 milhões de toneladas.
  • 1% a mais de carne bovina exportada – 2,975 milhões de toneladas .
  • 3% a mais de carne suína exportada – 1,335 milhão de toneladas.

Com esses números, o país deve ser o quarto maior exportador de proteína animal em 2023, sendo responsável por 25% das exportações do mundo. A demanda global pela carne brasileira deve crescer devido a problemas na produção de competidores.

Estados Unidos e Europa sofreram com surtos recentes de gripe aviária, além do envolvimento na Guerra na Ucrânia. O Brasil deve se beneficiar, tendo a China como principal importador. Contudo, a demanda chinesa será menor devido à recuperação dos rebanhos em relação à Peste Suína Africana (PSA).

Entenda o papel do gerenciamento de riscos neste mercado

John Payne comenta que empresas de gerenciamento de risco, como a hEDGEpoint, contribuem para conectar países e auxiliar na realização de negociações melhores:

“Entra em cena a inteligência de mercado e a necessidade de contar com um parceiro que entenda as dinâmicas globais. No caso do setor de proteína animal, é fundamental compreender os cenários na América do Sul. Países importantes estão na região, como Brasil e Argentina”, elucida.

Após a pandemia, os produtores intensificaram a preocupação com a elevação de preços da carne bovina. Buscar mercados com preços mais interessantes é fundamental para quem deseja fazer hedge.

“A hEDGEpoint deve ligar esses mercados para realizar a gestão de risco, combinando instrumentos que satisfaçam compradores e vendedores”, finaliza Payne.

Atuando com instrumentos sofisticados de hedge, a hEDGEpoint alia análise de dados e insights para proteger da volatilidade e consequente variação de preços. Personalizamos as ferramentas conforme o modelo de negócio e etapa da cadeia.

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