Políticas monetárias brasileiras e o mercado de commodities
As políticas monetárias brasileiras são estratégias adotadas pelo Banco Central do Brasil (BC) para controlar a oferta de dinheiro e perseguir a meta de inflação do país. De acordo com o próprio BC, a estabilidade dos preços preserva o valor do dinheiro, mantendo o poder de compra da moeda.
Como o Brasil faz parte dos maiores produtores e exportadores globais de commodities, as decisões monetárias impactam diretamente a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional. Por isso, convidamos o analista de Energia e Macroeconomia da Hedgepoint, Victor Arduin, para discutir essa influência e seu papel na economia brasileira. Acompanhe no texto e faça uma boa leitura!
O impacto das políticas monetárias nas commodities brasileiras
As políticas monetárias, como explica Arduin, têm como objetivo principal o controle da inflação ou, em alguns casos especiais, da deflação. “Essa última indica uma falta de consumo na economia, podendo levar a um cenário recessivo, com perda de empregos e renda”, completa Victor.
No Brasil, as políticas monetárias são tradicionalmente focadas na redução inflacionária. Segundo o analista de Energia e Macroeconomia da Hedgepoint, essa é uma característica comum entre países emergentes.
É por isso que o perfil das ações monetárias no Brasil costuma ser mais restritivo. Neste caso, o Banco Central eleva as taxas de juros, tornando o crédito mais caro e diminuindo o consumo e o investimento. Isso ajuda a reduzir a quantidade de dinheiro em circulação e a controlar a inflação.
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“Ainda, quando o Brasil aumenta os juros, cria-se um diferencial atrativo em relação a economias externas, incentivando um fluxo de dólares para o país. Essa entrada de capital ajuda a apreciar o câmbio, mas pode prejudicar a competitividade das nossas commodities”, completa Arduin.
O profissional também explica que o efeito é reverso em caso de políticas monetárias mais expansivas, usadas para estimular a economia em tempos de recessão ou crescimento lento. Neste cenário, o BC reduz as taxas de juros para facilitar o crédito e estimular o consumo. Com mais dinheiro circulando, a demanda por produtos e serviços tende a crescer, incentivando a economia.
“Essa medida pode levar à depreciação do Real e ao aumento da inflação. Contudo, isso tende a tornar as commodities brasileiras mais competitivas no mercado global, incentivando as exportações de produtos”, finaliza o especialista.
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O cenário atual das políticas monetárias brasileiras
Atualmente, as políticas monetárias do Brasil continuam mais restritivas. A taxa básica de juros, a Selic, foi recentemente aumentada e segue em alta quando comparada a outras economias.
“Isso afeta o custo do empréstimo para o setor de commodities e agronegócio, embora existam linhas de crédito subsidiadas para determinados segmentos. Esses incentivos permitem que os produtores ampliem seus investimentos com juros mais baixos, mas podem criar distorções no custo para outros setores”, relata Arduin.
● A taxa Selic brasileira
Atualmente, a taxa Selic é de 11,25% ao ano, valor fixado pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central. A instituição também divulgou em setembro de 2024 uma retrospectiva da taxa Selic desde janeiro de 2023. Veja abaixo:
● Dados sobre a inflação
Quanto à inflação, os dados do BC reiteram o posicionamento do especialista da Hedgepoint. Em comparação com outras economias, os países latino-americanos possuem taxas de inflação mais altas e políticas monetárias mais restritivas. O Brasil mantém uma inflação dentro do intervalo da meta, mas no limite superior. As expectativas para 2025 seguem nos mesmos patamares. Veja:
● Endividamento público
Victor Arduin também ressalta que o endividamento público crescente no Brasil traz riscos para a economia nacional. Segundo o especialista, os altos índices de endividamento pressionam a moeda e podem reduzir a confiança dos investidores.
“A situação econômica do país merece um ‘farol amarelo’, especialmente pelo impacto que o aumento da dívida pode ter sobre os investidores”, completa o analista.
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A volatilidade da moeda brasileira
A história do Brasil com a instabilidade da moeda não é recente. Na década de 80/90, o país latino-americano enfrentou taxas de inflação que alcançaram 2.500% ao ano. Essa quebra na economia começou em 1979 com a segunda crise internacional do petróleo. Em 1994, o país conseguiu implantar o Plano Real, igualando o poder de compra da moeda brasileira com o dólar americano da época.
“O Plano Real foi uma resposta à inflação inercial que o Brasil vivia. Para conter a perda no poder de compra, foi preciso criar uma nova moeda que gerasse confiança e estabilizasse a inflação, combinada com ajustes fiscais para equilibrar as contas públicas”, completa Victor.
Atualmente, a inflação brasileira está mais contida, porém ainda tem volatilidade maior quando comparada com moedas mais competitivas, como o Euro e o Dólar. Em 2023, a inflação do Brasil atingiu 4,6%, um dado relativamente alto, mas ainda dentro da meta do Conselho Monetário Nacional.
O especialista da Hedgepoint ressalta que “manter um equilíbrio nas políticas monetárias é essencial. Uma moeda excessivamente depreciada pode gerar inflação, e isso afeta o custo de vida no país, mesmo que traga ganhos de competitividade para os exportadores.”
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O hedge a as políticas monetárias brasileiras
Victor Arduin destaca que o hedge pode ajudar a mitigar os impactos das políticas monetárias brasileiras, principalmente em contextos de alta volatilidade cambial e de preços de commodities. Segundo o especialista, “as ferramentas de hedge se tornam uma camada financeira de proteção para os produtores e exportadores”.
Uma política monetária que fortaleça o real, por exemplo, pode impactar negativamente a receita de empresas que trabalham com commodities. O hedge permite que essas companhias travem um preço mínimo para suas vendas futuras, garantindo um retorno financeiro pré-acordado, mesmo que o poder de compra do Real seja alterado.
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Políticas monetárias asiáticas
As políticas monetárias são instrumentos fundamentais utilizados pelos governos para regular a oferta de dinheiro e influenciar a economia de um país. Através dessas medidas econômicas, autoridades monetárias buscam controlar a inflação, promover o crescimento econômico sustentável e estabilizar a moeda nacional.
Cada país ajusta suas políticas de acordo com suas condições econômicas específicas, e essas decisões têm repercussões diretas no mercado de câmbio global, impactando as relações comerciais e a competitividade das moedas no cenário internacional.
Neste texto, vamos entender o que são essas políticas monetárias, qual é a influência da Ásia no mercado, como elas afetam os acordos comerciais entre países e mais. Acompanhe o conteúdo e confira as explicações completas fornecidas pelo especialista Victor Arduin, analista de Energia e Macroeconomia da Hedgepoint. Boa leitura!
O que são as políticas monetárias?
Existem duas situações principais em que as políticas monetárias são importantes dentro de um país: no controle da inflação e no estímulo da economia.
A primeira ocorre quando há um aumento generalizado dos preços e necessita de controle.
A segunda significa que a economia nacional está estagnada e precisa de estímulos para crescer. Em ambos os casos, as políticas monetárias podem ser utilizadas pelo Banco Central para movimentar a dinâmica da sua economia.
“Portanto, uma política monetária pode estar em um ciclo expansionista ou restritivo, sendo as taxas de juros o principal instrumento utilizado pelos bancos centrais para influenciar a economia em um determinado período” – afirma Arduin.
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Política monetária expansionista
A política monetária expansionista é voltada para o estímulo ao consumo e movimentar a economia. Geralmente, é utilizada em períodos de recessão ou baixo crescimento.
“Na prática, isso significa que o Banco Central vai reduzir as taxas de juros de empréstimos para que empresas e consumidores invistam mais. Além disso, os bancos também mais dinheiro no mercado com outros instrumentos do mercado financeiro para facilitar o crédito” – acrescenta Arduin.
Como resultado, essas medidas aumentam o consumo dentro do país e aceleram a economia que estava estagnada. O principal risco desta ferramenta é a inflação: com mais dinheiro em circulação, o seu poder econômico pode diminuir em relação a outras moedas internacionais.
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Política monetária restritiva
Essa política é utilizada em momentos em que a economia está sofrendo com a inflação. Seu objetivo é reduzir o ritmo da economia para controlar o poder de compra e reter a desvalorização. Essa prática é mais utilizada em países emergentes e em desenvolvimento.
Suas ações incluem o aumento das taxas de juros e a redução da oferta monetária. Nestes casos, o Banco Central encarece o crédito e desestimula o consumo para abrandar a pressão da inflação. Essas medidas podem diminuir o crescimento econômico de um país, mas são essenciais para manter a organização da economia do país frente o mercado internacional.
“Os países tentam controlar essa dinâmica de preços até atingir uma meta específica de inflação. Hoje, no Brasil e no México essa meta é de 3%. Nos Estados Unidos e na Europa é de 2%, por exemplo” – completa o especialista.
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As políticas monetárias e o mercado de câmbio
Como as políticas monetárias controlam o valor de uma moeda, elas também têm impacto direto no mercado de câmbio. Por exemplo, se um país usa políticas expansionistas, sua moeda pode perder valor em relação à outra (mais reais são necessários para comprar um dólar). Em contrapartida, uma moeda desvalorizada pode aumentar as exportações por ter um preço mais atrativo.
No caso das políticas restritivas, a valorização da moeda aumenta em relação à outra (menos reais para comprar um dólar). Mas isso também significa que os preços não serão atrativos para a exportação.
“O Brasil, por exemplo, tem uma economia altamente impulsionada pela importação, seja de trigo, petróleo, diesel, eletrônicos e mais. Quando o seu câmbio está mais apreciado, a moeda favorece a redução dos preços de produtos importados” – exemplifica Arduin.
A influência das políticas monetárias asiáticas no mercado de câmbio
As políticas monetárias de países asiáticos, principalmente de economias maiores, têm alto impacto no mercado de câmbio global devido à grande participação dessas nações no comércio internacional e na movimentação de commodities. Como essas políticas influenciam os valores das moedas, cada ajuste nas taxas de juros asiáticas altera a competitividade monetária de outras economias.
De acordo com Arduin, “a Ásia tem uma dinâmica de mercado forte. Os países de lá consomem muitas commodities e exportam uma grande gama de produtos. Por ser o continente mais populoso do planeta, qualquer alteração nas políticas monetárias vai desencadear em uma alteração nas demandas por produtos”.
Países como o Japão, a China e a Índia, exportam e importam um grande número de commodities, como a soja, o milho e o óleo de palma. Quando a China utiliza políticas monetárias expansionistas, por exemplo, o yuan perde poder competitivo e reduz o preço dos produtos importados deste país. Desta forma, nações que possuem acordos comerciais com a China, a exemplo do Brasil, são favorecidos pelas mudanças nas políticas monetárias.
Outra consequência, é a pressão que a política expansiva gera aos países que competem diretamente em exportações. Uma moeda mais fraca faz com que os produtos dos concorrentes fiquem mais caros quando comparados.
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Segundo o especialista, o Japão se posiciona como um dos principais países asiáticos que influenciam o mercado de câmbio. Nos últimos anos, o país manteve uma economia de baixo crescimento com taxas de juros negativas. Mas em março de 2024, o Banco Central do Japão anunciou uma nova política monetária: as taxas de juros passaram de -0,1% para 0% e 0,1%. É uma mudança pequena, mas que representa a busca do país pelo controle da moeda.
“Pela primeira vez em muitos anos, o Japão está entrando no campo positivo dos juros. Isso tem impactado o desempenho de moedas emergentes, como o real do Brasil e o peso mexicano”, completa Arduin.
Por ter essa característica única em suas políticas monetárias, o Japão exerceu um papel importante no mercado: as operações de investidores. Devido às baixas taxas de juros no Japão, o iene sempre foi uma boa opção para quem pegava dinheiro emprestado no país a juros negativos e investia em nações com juros mais altos. Essas negociações têm influência no mercado de câmbio porque movimentam o fluxo de capital e as taxas do iene.
“Quanto aos outros países do continente asiático, a dinâmica da política monetária das Filipinas, da Indonésia, do Vietnã e da Índia estão se encaminhando para um cenário menos restritivo. Baixando os juros, essas economias podem acelerar o crescimento em 2025 e aquecer o mercado global com o maior consumo por commodities” – finaliza Arduin.
Em resumo, as políticas monetárias asiáticas influenciam o mercado de câmbio;
- Pela competitividade das moedas internacionais: a desvalorização cambial asiática pode estimular exportações, mas também cria pressões sobre outras economias exportadoras. Isso pode forçá-las a ajustar suas próprias políticas para manter a concorrência no mercado.
- Pelo fluxo de capital: as mudanças nas taxas de juros em países asiáticos movimentam os capitais entre mercados, alterando o equilíbrio de moedas.
- A valorização das moedas asiáticas afeta os preços de produtos importados desses países, impactando principalmente nações emergentes, como o Brasil.
Qual é o papel do hedge na proteção financeira de empresas expostas ao câmbio?
As políticas monetárias influenciam o câmbio mundial e, por consequência, afetam os valores das commodities. Transações comerciais entre o Brasil e a China, por exemplo, são impactadas quanto a moeda chinesa é valorizada ou desvalorizada.
O hedge ajuda ambos os países a manter uma taxa de câmbio fixa, independente das mudanças em juros internos. Essa prática reduz os riscos da flutuação do câmbio e aumenta a previsibilidade dos negócios.
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Mercado de câmbio: Uma jornada para investimentos globais
O mercado de câmbio, também conhecido como FOREX (foreign exchange) é um sistema global em que moedas estrangeiras podem ser negociadas. Sua rede de centros financeiros fica aberta 24 horas por dia, fechando apenas nos finais de semana.
Na prática, o mercado de câmbio usa moedas nacionais, como o real no Brasil ou o dólar americano, para converter valores de transações internacionais. Na importação e exportação de ativos, por exemplo, produtos são comercializados em diferentes moedas e o sistema de câmbio precifica o valor de troca entre cada uma delas.
Neste texto, vamos entender como esse mercado funciona, quais são suas operações mais comuns e o papel do câmbio na economia global. Boa leitura!
Como funciona a cotação das moedas no mercado de câmbio?
Para entender o mercado de câmbio, você também precisa conhecer o funcionamento das cotações. No mundo, as moedas estrangeiras (divisas) possuem valores específicos frente às outras. Isso significa que cada uma delas tem um poder de compra diferente, conforme os fundamentos econômicos de seu país. Taxas de juros, inflação, eventos políticos e oferta e demanda são alguns fatores que determinam a cotação de uma divisa.
Para você cotar uma moeda no mercado, sempre precisa comparar seu valor com outra. Por exemplo, um agricultor americano, que precisa receber dólares, pode precisar entender quanto deve cobrar de um importador brasileiro, que possui reais. Nesse caso, a taxa de câmbio determinará quantas unidades de reais serão pagas por uma unidade de dólar.
No dia 16 de julho de 2024, o Banco Central do Brasil (BCB) publicou que o valor desta transação, de acordo com a taxa PTAX, seria de 5,4268 reais na taxa de compra para cada dólar, e 5,4274 reais na taxa de venda. A diferença de preço entre uma e outra moeda é conhecida como taxa de câmbio.
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O exemplo acima apresenta uma taxa flutuante que muda de acordo com a oferta e a demanda da moeda, inflação, juros, assim como os fundamentos econômicos do país. Porém, na política econômica de cada país, cada banco central pode adotar outros regime câmbio como: fixo, controlado e o múltiplo.
O primeiro é fiscalizado pelo Banco Central que determina um valor fixo de uma moeda para manter sua estabilidade econômica. O segundo permite que uma divisa flutue de valor dentro de uma faixa específica. Os limites desse intervalo também são controlados pelo Banco Central. Por último, taxas múltiplas são utilizadas em transações comerciais para facilitar o monitoramento de recursos.
Entenda o que é a política cambial
Em um mercado com preços flutuantes como esse, existem instrumentos governamentais ou bancárias que buscam controlar o valor da moeda de um país em relação às estrangeiras. Essas medidas são realizadas para estabilizar a economia interna, já que a desvalorização da sua moeda pode gerar prejuízos comerciais assim como reflexos sociais e econômicos.
A política cambial tem influência sobre a inflação da divisa de uma nação, além de impactar os preços de importação e exportação. Mais do que isso, também altera a economia nacional, sua competitividade no mercado e sua estabilidade financeira. Geralmente, as políticas cambiais são aplicadas através do controle de fluxo de capital, benefícios fiscais, medidas monetárias e mais.
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Mercado de câmbio: principais participantes e operações mais comuns
O mercado de câmbio é influenciado por diversas instituições e entidades. Os Bancos Centrais e comerciais são os principais deles, pois podem influenciar taxas, criar políticas monetárias ou intervenções diretas. Você também pode conferir os bancos que são habilitados para operar no mercado de câmbio no site do BCB.
Além deles, também há outros players que têm seu papel fundamental no sistema cambial. Vamos abordar todos eles e entender quais são suas operações mais comuns. Esses participantes fazem parte de duas estruturas do mercado de câmbio. O primário é referente às movimentações realizadas por turistas, importadores e exportadores. O secundário é referente às transações feitas entre bancos.
Veja abaixo:
● Corretoras de câmbio
Empresas responsáveis pela intermediação de operações entre clientes e bancos. Podem ser utilizadas por pessoas que viajam para fora do país e precisam trocar sua moeda nacional pela moeda da nação de destino. Suas operações podem influenciar a demanda e a oferta do mercado.
● Bancos internacionais
Instituições que realizam remessas pessoais entre fronteiras. Geralmente são operações de envio e recebimento de dinheiro do exterior para pagamentos de serviços e produtos realizados em escala internacional.
● Importadoras e exportadoras
Empresas importadoras e exportadoras realizam transações comerciais com outras nações para comprar e vender ativos entre si. São instituições que utilizam fortemente o sistema de câmbio em suas relações e acordos internacionais.
Produtos (como as commodities agrícolas) são comercializados desta forma e abastecem a população mundial, evidenciando a alta relevância das operações cambiais na economia global.
● Empresas de hedge
Instituições que realizam o hedge cambial: proteção de riscos financeiros que podem ocorrer no mercado de câmbio. Podem ser realizadas com contratos futuros, de termos e mais. O objetivo é controlar os prejuízos que a oscilação de preços de uma moeda estrangeira pode gerar aos players.
● Investidores
Os investidores são grandes influenciadores do mercado de câmbio pois investem diretamente em moedas estrangeiras, especulam sobre sua valorização e negociam com os bancos. Geralmente possuem um portfólio diversificado e utilizam aplicações como os Fundos Cambiais e os Contratos Futuros.
Níveis do mercado de câmbio
Os participantes mencionados acima, atuam em diferentes níveis de mercado de câmbio. Entenda cada um deles:
● Mercado à vista
Nível mais básico direcionado para a troca rápida de moedas com a taxa de câmbio do momento. É mais utilizado por pessoas físicas que realizam pagamentos imediatos ou trocam divisas para uso no turismo.
● Mercado a Prazo
Um nível de mercado mais complexo que possibilita a negociação de moedas. Podem ser realizados acordos prévios com data futura para reduzir a diferença cambial entre divisas e gerenciar possíveis riscos financeiros (hedge). Utilizado, principalmente, pelos maiores participantes do mercado, como importadores e exportadores.
● Mercado de Derivativos
Muito usado por empresas de hedge que usam produtos derivativos para negociar valores, como contratos futuros, de opções, etc. São ferramentas mais avançadas e que podem oferecer taxas cambiais ainda melhores.
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Dados sobre a movimentação desse mercado
Agora que você entendeu a estrutura do sistema de câmbio, vamos analisar como é a movimentação desse mercado no mundo. De acordo com o Bank for International Settlements (BIS), os principais centros financeiros que atuam no setor são:
- Londres (LD4);
- Nova York (NY4);
- Tóquio (TY3);
- Singapura (SG1).
Conforme relata a instituição, a atividade comercial do mercado de câmbio geralmente atinge seu pico quando as horas de negociações de Londres e Nova York se sobrepõem. Isso acontece no final da tarde em Nova York e cedo pela manhã na Ásia. Durante seu funcionamento, os centros financeiros negociam mais de 50 moedas e o dólar americano é considerado a divisa veicular. O USD está em quase 90% de todas as transações cambiais globais, com o euro (EUR) e o iene japonês (JPY) em 2º e 3º lugar, com grande distância do topo.
De acordo com a última Pesquisa Trienal do Banco Central sobre Câmbio e
Atividade do Mercado de Derivativos, o volume médio diário de negociação no mercado à vista está em crescimento há muitos anos. Veja a tabela abaixo, calculada em US$ trilhões:
Os dados mostram que as negociações no mercado à vista estão concentradas em grandes centros financeiros, como Londres, que representou 38% das transações em 2022. A nova Trienal está prevista para ser publicada 3 anos depois da última, mas a influência desses grandes players ainda é esperada para os próximos estudos.
Qual o papel do hedge neste contexto?
Como vimos neste conteúdo, os preços das moedas de câmbio continuam flutuando a todo momento. Diversos fatores são responsáveis por essa oscilação e essa é uma característica intrínseca a esse mercado.
É fundamental que os negociadores se protejam da volatilidade de preços, recorrendo a ferramentas de hedge para gerenciar riscos. A Hedgepoint oferece instrumentos de hedge aliados à análise de dados e insights para todos os envolvidos neste mercado.
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Taxa de juros e variação cambial: entenda a relação
Você já deve ter lido nas notícias que a taxa de juros dos Estados Unidos subiu e isso causou variações no câmbio do mercado financeiro global. Mas, o que isso significa na prática para quem atua no setor de commodities?
Para esclarecer esses dois importantes conceitos que fazem parte do dia a dia do mercado financeiro, convidamos Alef Dias e Victor Arduin, Analistas de Inteligência de Mercado da hEDGEpoint, para explicarem:
- O que é a taxa de juros?
- O que é a taxa de câmbio e a variação cambial?
- Como a taxa de juros e a variação do câmbio estão associadas?
- Quais os impactos para o mercado de commodities?
- Exemplo atual para compreendermos a relação.
- Qual a importância do hedge neste contexto?
Continue a leitura e confira!
O que é a taxa de juros?
Os juros são índices utilizados na economia para registrar a rentabilidade de uma aplicação ou o custo do dinheiro no tempo. Os juros desempenham um papel importante na economia: eles ajudam a regular o fluxo de dinheiro, a incentivar o investimento e a controlar a inflação.
“A taxa de juros é um dos principais fatores que influenciam o valor de uma moeda. Quando um país aumenta seus juros, a moeda tende a se valorizar frente a outras”, explica Alef Dias.
Assim, a taxa de juros relaciona os valores pagos ou recebidos no fim de um período pré-acordado. No mercado de commodities, é especialmente importante porque os preços dos contratos futuros e demais derivativos, por serem negócios com liquidação futura, sofrem grande influência das taxas de juros mundiais.
Entre elas, destaca-se a taxa de financiamento overnight – SOFR (sigla em inglês para Secured Overnight Financing Rate), uma taxa de juros influente que os bancos usam para precificar derivativos e empréstimos denominados em dólares.
Ela é a principal referência para sinalizar a rentabilidade de títulos baseados em taxas variáveis, refletindo principalmente as taxas aplicadas em transações diárias de recompra do Tesouro estadunidense.
O que é a taxa de câmbio e a variação cambial?
A variação cambial é diferente da taxa de câmbio. Vamos pensar na variação do dólar: ela está ligada ao conceito de oferta e demanda. Se há uma grande quantidade de dólares disponível no país, a moeda norte-americana acaba por desvalorizar.
Porém, caso haja pouca oferta, a moeda valoriza. O preço pago por ela é chamado de taxa de câmbio, refletindo o preço relativo de uma moeda em relação a outra. A variação cambial é exatamente a diferença entre duas taxas de câmbio, considerando a que foi utilizada no negócio na data da compra e a que será aplicada no dia do pagamento.
”As taxas de câmbio evidenciam a diferença de preço do dinheiro nas diversas economias. Por exemplo, se você tem o dólar mais caro, ele se fortalece em relação ao real”, esclarece Alef Dias.
A variação cambial ocorre devido à desvalorização ou valorização de uma moeda em relação a outra e afeta o preço das mercadorias importadas e exportadas. Como as commodities são negociadas a nível mundial e recebem preços de referência estabelecidos em diferentes moedas, a diferença das cotações é fundamental para compradores e vendedores.
Por exemplo, se o real valorizar em relação ao dólar, isso pode interferir negativamente na receita da empresa exportadora que negocia em dólares. Já a valorização do dólar frente ao real pode acarretar aumentos significativos nos custos de produção agrícola, pois diversos insumos são precificados em dólar no mercado internacional.
Como a taxa de juros e a variação cambial estão associadas?
A taxa de juros influencia a variação cambial. Para você entender bem, vamos recorrer aos Estados Unidos e ao petróleo. Se o país subir a taxa de juros, isso significa que a liquidez é reduzida no mercado interno. Um dos efeitos desta situação? A valorização do dólar na economia e possíveis consequências nos preços globais do petróleo:
“O petróleo é cotado em dólares no mercado internacional. Então, quando o dólar se fortalece em relação ao real, os preços do petróleo em reais tendem a subir, tornando-o mais caro para o consumidor brasileiro”, pondera Victor Arduin.
Como resultado, a demanda pelo dólar cresce, levando a uma valorização dessa moeda em relação a outras economias. Dessa forma, se um determinado país decide aumentar suas taxas de juros, torna-se mais atraente para os negociadores estrangeiros negociarem neste local. Isso ocorre porque eles podem obter um maior retorno sobre suas negociações em relação aos juros, que serão elevados ao longo do tempo por meio da valorização do dinheiro.
Neste cenário, também poderá acontecer a apreciação cambial, ou seja, o governo adota medidas com o objetivo de valorizar a moeda local em relação às moedas internacionais. É o que acontece no caso de se pagar muito caro pelo petróleo nas importações.
Mercado de commodities: impactos da taxa de juros e variação cambial
Para você entender como a taxa de juros e a variação cambial impactam o setor de commodities, Alef Dias traz o mercado de grãos como exemplo:
“Imagine que os Estados Unidos aumentam os juros. O Brasil, por sua vez, reduz os juros. O dólar se fortalece nesta situação. Se o real se desvalorizar, a soja brasileira fica mais barata. Por isso, o Brasil apresenta a tendência de exportar mais”, complementa Alef.
O grande risco do aumento de juros em economias como a norte-americana é a possibilidade de recessão global. No mercado de commodities, essa situação pode causar menor demanda de produtos, como no caso do petróleo:
“O aumento da taxa de juros valoriza o dólar e tem chance de reduzir a atividade econômica, o que leva pessoas e empresas gastarem menos, incentivando o uso de aplicações financeiras. Logo, a demanda por commodities é afetada, gerando volatilidade devido à alterações de preços”, acrescenta Arduin.
Exemplo para entender a relação: Estados Unidos e aumento da taxa de juros
O Fed (sigla em inglês para Federal Reserve, que é o Banco Central dos Estados Unidos) divulgou que recentemente houve a manutenção da taxa de juros, com possibilidade de um novo aumento antes do final do ano. O processo de alta das taxas de juros começou em março de 2022 e alcançou o expressivo número de 5,25% a 5,50% ao ano.
“Os Estados Unidos estão com um processo inflacionário muito alto e o aumento dos juros é uma resposta a isso. O Banco Central norte-americano deseja convergir os preços para a meta de 2% de inflação, mas sem prejudicar a economia. Mas, o aumento de juros por um período prolongado repercute no mercado de commodities, com possíveis quedas nos valores dos produtos de economias emergentes”, pondera Arduin.
Taxas de juros mais altas nos Estados Unidos podem afetar negativamente o crescimento econômico global, pois o aumento dos custos de empréstimos desencoraja o consumo e os investimentos. Uma desaceleração econômica global pode levar a uma redução na demanda por commodities, o que, por sua vez, pressiona os preços para baixo.
Quando os juros sobem nos Estados Unidos, o capital internacional se desloca para lá. O fato de o negociador ganhar mais com menos risco torna outros mercados menos atraentes, como no caso de economias emergentes, forçando-as a melhorarem o seu prêmio de risco e aumentarem os juros.
“Como a moeda dessas economias emergentes desvaloriza, para os produtores fica mais vantajoso exportarem. Porém, os impactos macroeconômicos tendem a se sobressair nessas nações. Com o aumento de juros e pressão inflacionária global, a atividade econômica tende a se retrair. Os investidores retiram recursos dos países emergentes para aplicar nos Estados Unidos, havendo consequências negativas para a moeda das economias emergentes”, completa Alef Dias.
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Qual o papel do hedge neste contexto?
Taxas de juros oscilando e consequente variação do câmbio são fatores que influenciam as decisões de investimento e consumo no planeta, afetando a demanda e a oferta de commodities.
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Abaixo, explicamos todos os detalhes de como agimos em cada um desses setores, destacando o papel dos nossos profissionais para desenvolver ferramentas de hedge eficazes.
Setor agrícola: volatilidade constante exige gestão de riscos
As commodities agrícolas estão sujeitas a fatores instáveis, como as alterações climáticas que podem comprometer ou favorecer o sucesso das safras. Ademais, existe a influência de conflitos políticos e mudanças econômicas. A consequência? Impactos na oferta e demanda de determinados produtos, repercutindo em toda a cadeia global de commodities.
Diante desse cenário, pode ser um diferencial contar com um parceiro que ofereça análises de dados, insights e produtos de gerenciamento de riscos. Na hEDGEpoint, nossa equipe conhece o campo e suas variáveis, pois entendem as características próprias de cada commodity agrícola, como soja, trigo e milho. Assim, estabelece-se uma relação de proximidade com o cliente, visando à compreensão das necessidades específicas do negócio.
Aliando o conhecimento dos profissionais com tecnologias de ponta, a hEDGEpoint fornece proteção de riscos relacionados a preços e taxas de câmbio que atingem o setor agrícola. Personalizamos as ferramentas conforme o modelo de negócio, de acordo com cada etapa da cadeia.
Em qualquer tipo de commodity agrícola podem ser aplicadas ferramentas de hedge, pois dizem respeito às transações financeiras realizadas, não ao produto em si. Essas operações são recomendadas para todos que estão sujeitos a riscos devido às variações de preços. Desde gestores com experiência limitada a empresários que realizam grandes transações, a hEDGEpoint contribui para trazer proteção a partir de uma ampla visão desse contexto tão complexo.
Unindo inteligência de mercado a produtos sofisticados de hedge, oferecemos operações financeiras para proteção do setor agrícola. Atuamos, assim, contra variações de preço do mercado de commodities agrícolas.
Setor energético: inovações e desafios
O mercado de energia é caracterizado por variáveis que influenciam consideravelmente a formação dos preços das commodities. Com a guerra entre Rússia e Ucrânia em curso, a crise climática global e a adoção de iniciativas ESG, são muitas as mudanças que podem causar oscilações significativas.
Entre as principais commodities energéticas, há o petróleo e derivados, o gás natural e os biocombustíveis. O petróleo é extremamente importante na atualidade, sendo utilizado em atividades industriais variadas devido à sua capacidade de refino. É um recurso natural não renovável encontrado em países como Estados Unidos, Arábia Saudita e Rússia.
O gás natural, por sua vez, é uma forma de energia fóssil. Composto principalmente por metano (CH4), juntamente com pequenas quantidades de outros hidrocarbonetos leves, é uma fonte versátil e com menos impactos ambientais do que o petróleo. Entre as suas principais aplicações, é usado como combustível veicular e também para gerar aquecimento e eletricidade.
Diversas inovações estão chegando no mercado de energia. Cada vez mais, há investimentos para que sejam utilizadas matérias-primas sustentáveis e menos poluentes. Neste contexto, os biocombustíveis têm ganhado relevância como uma alternativa viável aos combustíveis fósseis, visto que são renováveis e produzidos por meio de biomassa ou matéria orgânica.
A hEDGEpoint tem um entendimento profundo de todo esse cenário. Atuamos com inteligência de mercado e avaliamos como os mais diversos fatores podem afetar as commodities energéticas. Realizamos a gestão de riscos financeiros para identificar possíveis exposições, com ferramentas personalizadas que ajudam a limitar flutuações de estoque e proteger contra as variações de preço dos fornecedores.
Moedas: alternativa para gerenciar riscos
A hEDGEpoint é uma empresa que atua no mercado financeiro, adotando ferramentas para oferecer proteção aos clientes dos setores de agricultura e energia. A flutuação de moedas é uma realidade enfrentada pelos negócios envolvidos na cadeia de commodities. Pensando nisso, oferecemos produtos de hedge que dão acesso às negociações em uma gama de moedas.
O mercado de câmbio é o maior do planeta em relação ao volume de transações e à liquidez. A cada segundo, a taxa de compra ou venda de uma certa moeda pode mudar. Essa volatilidade tem riscos de prejudicar investimentos. Com ferramentas de hedge, é possível proteger a empresa dessas flutuações cambiais.
Assim, as operações de hedging atuam como uma proteção de preço, de forma total ou parcial, em relação a uma determinada exposição futura de câmbio contra variações adversas nos preços.
Com ajuda de profissionais em inteligência de mercado, as ferramentas usadas contribuem para prever a movimentação de uma moeda em uma data específica. Dessa forma, é possível comparar instrumentos para encontrar o mais adequado, ajudando os negócios a realizarem o planejamento.
Equipe global focada no cliente
A equipe da hEDGEpoint tem experiência global no mercado de commodities e presença próxima às operações do cliente.
Com uma cultura organizacional centrada nas pessoas, construímos um relacionamento mais próximo e transparente. Também, adotamos o compromisso de incluir iniciativas ESG como parte de nossas práticas, exercendo a gestão de riscos considerando aspectos ambientais, sociais e de governança.
Nossos produtos de hedge se aplicam tanto para as commodities agrícolas, energéticas e de moedas, incluindo:
- Acesso às principais bolsas do mercado futuro e de opções, prezando pela agilidade e eficiência. O mercado futuro envolve a negociação de contratos futuros padronizados, nos quais as partes concordam em comprar ou vender um ativo subjacente (como commodities e moedas) em uma data futura específica, a um preço acordado no presente. Já o mercado de opções envolve a negociação de contratos de opções que dão ao titular o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender um ativo subjacente a um preço fixo em uma data futura.
- Acesso às operações OTC, criando um novo ambiente para o comércio financeiro. OTC significa “mercado de balcão” (tradução do inglês Over-the-Counter) e se refere às transações financeiras que ocorrem diretamente entre as partes, fora de uma bolsa de valores ou mercado organizado. Nesse tipo de transação, as partes negociam e acordam os termos de forma personalizada.
- Acesso às negociações em uma gama de moedas.
Fale com um profissional da hEDGEpoint para saber mais!
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