Mercado do trigo: cenário na Argentina e no Sul do Brasil
No Brasil, o mercado do trigo é marcado pela dependência de importações. O país também vem recebendo destaque devido à produção em ascensão na Região Sul. A Argentina, por sua vez, sempre foi o principal exportador de trigo para a nação brasileira, mas a safra 2022/23 dessa commodity agrícola sofreu impactos pela seca extrema.
Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a produção brasileira de trigo, na safra 22/23, tem previsão estimada de 10,4 milhões de toneladas, tornando-se o 14ª maior produtor mundial. Andrey Cirolini, Relationship Manager da hEDGEpoint, reforça o bom desempenho do Rio Grande do Sul para esse resultado: “A área de plantio aumentou consideravelmente neste estado, saindo de 1,165 milhão de toneladas para 1,5 milhão”.
Na Argentina, a produção chegou a 12,4 milhões de toneladas na safra 22/23 de trigo, o que representa 8,1 milhões abaixo das projeções iniciais. Além disso, são 10 milhões de toneladas a menos que o recorde de 22,4 milhões de toneladas da safra anterior, ou seja, uma queda de 45%. Sol Arcidiácono, Sales Head Desk da hEDGEpoint, aponta que o clima contribuiu para a redução expressiva:
“Foi um panorama complexo, ocorrendo falta de chuvas, com seca severa que afetou toda a região produtiva da Argentina e impediu o bom desenvolvimento das lavouras”, explica.
Safra de trigo 22/23 marcada por seca histórica na Argentina
A situação de estiagem na Argentina definiu a safra 22/23 de trigo como a pior dos últimos anos. Devido ao clima irregular, muitas áreas não foram plantadas. A presença de seca rigorosa está fortemente associada ao La Niña, que durou três anos e chegou ao fim em março de 2023.
Esse fenômeno causa um resfriamento do Pacífico e é capaz de alterar o regime de chuvas e as temperaturas em todo o planeta, com efeitos em diversas culturas. No país argentino, afetou consideravelmente a produtividade do trigo semeado no final do inverno de 2022.
Conforme divulgado pelo USDA, as exportações de trigo na temporada 22/23 estão previstas em 5,8 milhões de toneladas, com destino principalmente para o Brasil, Indonésia e demais países da América Latina. A BCR (Bolsa de Comércio de Rosário) indica que a queda na produção total do grão deve ter consequências significativas nas receitas: os embarques ao exterior estão projetados em 5,6 milhões de toneladas, um número 40% menor do que na safra de 21/22.
No gráfico, exibimos as estimativas de exportações mensais de trigo nas safras de 2021/22 e 2022/23 e o preço médio mensal FOB:
Para Sol Arcidiácono, o ano foi um dos mais difíceis aos produtores argentinos, com quebra de expectativa e necessidade urgente de recuperação. Muitos haviam, inclusive, vendido a produção de forma antecipada. Contudo, não puderam cumprir diversas dessas vendas, que se prorrogaram para a próxima safra:
“As vendas dos produtores para o ciclo que está sendo plantado atualmente estão em mínimos históricos. Isso se deve aos preços consideravelmente mais baixos e ao desafio climático da transição do ano do La Niña para o El Niño. As reservas de umidade estão em baixa, e as chuvas não devem melhorar até a primavera. Os produtores não se sentiram confortáveis com a aceleração das vendas. A incerteza política também é outro fator, já que é ano eleitoral e não há candidato favorito”, explica a especialista da hEDGEpoint.
O gráfico ilustra a fala de Arcidiácono, exibindo as vendas de produtores até a semana de 24 de maio de 2023:
Região Sul do Brasil: protagonismo na produção de trigo
Apesar da seca histórica da safra de 22/23 na Argentina, o Brasil não sentiu os impactos da seca no país vizinho porque teve sua necessidade de importações reduzida. Segundo dados do 9° levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em abril de 2023, para suprir a demanda interna, foram importadas 312,8 mil toneladas de trigo. Esse número representa 26,96% a menos do que em março/2023 e 38,87% a menos do que no mesmo período do ano passado. Do total importado, 54,79% são da Argentina.
A redução se deve ao fato de termos colhido uma safra maior, com a indústria originando principalmente no mercado interno. Andrey Cirolini esclarece: “O Brasil aumentou bastante a produção de trigo até chegar ao recorde de 10 milhões de toneladas. Obtivemos uma quantidade maior de produção, por isso reduzimos também essa dependência. Além disso, a Região Sul ainda exportou quase 3 milhões de toneladas”.
O Rio Grande do Sul é protagonista nesse contexto: na safra 22/23, foram 6,01 milhões de toneladas de trigo produzidas, em um total de 1,6 milhão de hectares. As condições climáticas para o trigo no RS foram importantes para os bons resultados:
“O clima foi favorável para a produção de trigo no Rio Grande do Sul com o La Niña contribuindo para uma primavera seca, o que favorece o cultivo no momento da colheita. Antes, o Paraná ocupava a posição de principal produtor. Porém, nos últimos anos, vem perdendo esse posto para o estado do Rio Grande do Sul. Chuvas no final do ciclo da cultura no ano passado geraram problemas de qualidade no trigo paranaense, provocando a necessidade de exportação de aproximadamente 300 mil toneladas de trigo ração, o que contribuiu para consolidação desse cenário”, pondera Cirolini.
Perspectivas de mercado apontam recuperação argentina
Segundo análise da hEDGEpoint, a perspectiva é de recuperação argentina e retorno do equilíbrio nas exportações para o Brasil na safra de trigo 23/24. Dessa forma, prevê o restabelecimento do funcionamento habitual do mercado.
A estimativa é de que a nação argentina alcance a produção de 18 milhões de toneladas para a safra 23/24, com plantio de 6,3 milhões de hectares, conforme a Bolsa de Grãos de Buenos Aires.O USDA tem uma estimativa mais otimista do que as fontes locais, projetando 19,50 milhões de toneladas.
Veja no gráfico o volume de trigo negociado na nova campanha na semana 18 de cada ano, sobre a área + produção de trigo na Argentina:
“Na Argentina, o avanço atual do plantio de trigo é de quase 40%, em meados de junho. Há uma expectativa de produção melhor, impulsionada pelo El Niño, que deve trazer mais chuvas no segundo semestre, embora o investimento em fertilizantes seja menor neste ano”, diz Sol Arcidiácono.
Confira o volume de água na camada superficial do solo e no perfil, até 12/06/2023:
No Brasil, a safra de trigo da temporada 23/24 foi estimada em 10 milhões de toneladas, conforme informações do USDA. Os estoques foram apontados em 1,83 milhão de toneladas, com exportações em 3,50 milhões de toneladas. Estados como o Rio Grande do Sul e Paraná já estão com áreas semeadas, iniciando o desenvolvimento vegetativo.
É importante observar os possíveis impactos do El Niño na produção da Região Sul. Em Santa Catarina, a Conab sinaliza a expectativa de menor área cultivada e queda de produtividade devido ao fenômeno. Andrey Cirolini destaca:
“Com a chegada do El Niño, haverá risco de mais chuvas nos meses de inverno e primavera, o que pode impactar negativamente na safra de trigo. Desse modo, tanto a produtividade quanto a qualidade das lavouras podem ser afetadas. Precisamos ficar atentos”, elucida o especialista da hEdDGEpoint.
Como se proteger dos riscos desse mercado?
Apesar de todas as previsões realizadas, é importante lembrar que são apenas tendências. Não é possível evitar acontecimentos como mudanças políticas, eventos imprevisíveis, intempéries climáticas e conflitos econômicos a nível local e/ou global.
Em um mercado tão volátil como o de commodities, é importante contar com a gestão de riscos. Na hEDGEpoint, aliamos o conhecimento de especialistas com produtos de hedge que oferecem sempre a melhor experiência em operações de futuro. Os seus negócios recebem análises e insights valiosos para um planejamento seguro, em que são identificadas oportunidades estratégicas.
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Safra da soja 2022/23 no Brasil, perspectivas do mercado
A safra da soja 2022/23 entrou na reta final das operações no Brasil. Estima-se a produção total em 155,7 milhões de toneladas. O número representa um acréscimo de, no mínimo, 17 milhões de toneladas produzidas no país, em comparação com a última temporada recorde, segundo Pedro Schicchi, Analista de Inteligência de Mercado de Grãos, Oleaginosas e Pecuária da hEDGEpoint.
Aponta-se também um aumento de 6,1% da área plantada da cultura de soja, correspondendo a uma incorporação de 2,54 milhões de hectares. Os dados estão disponíveis no 9° Levantamento da Safra de Grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Schicchi destaca que a soja é importante, principalmente, no consumo de farelo de soja como fonte de proteína na alimentação animal, já que é a safra com maior conteúdo proteico por tonelada. Além disso, também é essencial para a indústria de biocombustíveis, tornando a nação brasileira cada vez menos dependente do mercado internacional de combustíveis fósseis.
Neste artigo, explicamos todos os detalhes sobre o balanço da safra de soja 2022/23 no país, quais as próximas perspectivas e por que proteger todas as etapas da cadeia de produção desta commodity.
Estimativas de exportação em alta
As expectativas para a safra da soja brasileira sempre dominam o mercado mundial. Afinal, o país é o maior produtor desta oleaginosa em todo o planeta.
Em 2022, Schicchi aponta que houve queda da produção de soja no Brasil: o número chegou a aproximadamente 125 milhões de toneladas, de uma expectativa inicial de mais de 140 milhões de toneladas, devido à quebra da safra. “Isso aconteceu porque a área plantada cresceu, mas a produtividade caiu”, explica. Mesmo assim, o complexo soja atingiu recorde de receitas: US$ 61,3 bilhões, correspondendo a 38% das exportações do agronegócio, segundo dados do Cepea-Esalq/USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Para a safra da soja de 2022/23, o levantamento realizado pela Conab aponta estimativas de volume de exportação em 95,64 milhões de toneladas:
“Até o final de maio, o Brasil exportou 49 milhões de toneladas, máximo no acumulado até este mês. O mercado fala em até 96 milhões de toneladas exportadas em 2023, com 53 milhões de toneladas destinadas para a demanda doméstica. Em 2021, havia sido registrado o último recorde, com exportação de 86 milhões de toneladas no ano e 46,4 milhões de toneladas até maio”, comenta Schicchi.
Porém, o especialista da hEDGEpoint indica que há preocupação em relação ao cenário global da demanda de soja, pois está menor do que o da oferta. A consequência? O mercado está pressionado, com os preços da soja em baixa. Até o final do ano, a análise da hEDGEpoint é de que o Brasil exporte 93 milhões de toneladas, um número abaixo do mercado, que fala em 96 milhões de toneladas. Ele explica:
“As indústrias de carne e biocombustíveis aumentaram a demanda doméstica brasileira, com o biodiesel em destaque. Nas exportações, estamos falando em um crescimento de quase 7 milhões de toneladas neste ano, quando comparado a 2021. Mas, ainda assim, esse aumento de demanda não é o suficiente para superar o aumento da produção.”
As expectativas de exportação do óleo de soja subiram para 2,6 milhões de toneladas, alta motivada pela maior venda do produto para o mercado externo no primeiro trimestre de 2023, com elevação de 42,74% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Esse aumento é motivado pela quebra da safra de soja na Argentina, marcada por uma seca histórica.
Fatores climáticos: conheça os impactos
No verão de 2023, o fenômeno climático La Niña afetou o início da safra de soja, principalmente no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Mas, foi no Rio Grande do Sul que os problemas continuaram ao longo da safra. Com clima quente e ausência de chuvas, os grãos semeados por volta de outubro e novembro de 2022 apresentaram dificuldade para crescer e amadurecer até a época da colheita, entre janeiro e abril, com perdas e prejuízos.
Já nos meses finais da safra de soja, ocorreu o inverso: as chuvas foram motivo de preocupação. No Rio Grande do Sul, houve atrasos e debulhos devido às chuvas em excesso, o que trouxe consequências no desempenho das exportações, criando um contexto de incertezas. Apesar disso, as regiões Centro-Oeste e Nordeste compensaram as perdas e mantiveram as estimativas de produção em alta.
Informações da Emater-RS/Ascar, divulgadas em 26 de maio, apontam que a colheita de soja atingiu 97% da área cultivada no Rio Grande do Sul. A reduzida ocorrência de precipitações na segunda metade de maio permitiu avanços, mas a presença prolongada de orvalho e neblina resultou em baixo rendimento operacional: muitas horas de trabalho foram atrasadas devido às condições inadequadas, além de grãos com alto teor de umidade.
Nos Estados Unidos, observou-se o fenômeno oposto: a produção corre riscos de ser afetada pela falta de chuva:
“Quando chove muito pouco, começa a ocorrer perda de produtividade no desenvolvimento da safra. Se a chuva for muito alta na colheita ou antes do plantio, haverá atrasos, pois não é possível entrar com máquinas no campo. A soja fica muito mais tempo do que deveria no campo e acontece a perda de qualidade devido ao excesso de chuva”, esclarece Schicchi.
A temperatura também impacta: temperaturas muito frias comprometem a germinação e emergência da planta. Temperaturas acima de 40°C têm efeito adverso na taxa de crescimento, provocando danos à floração.
“Se a temperatura está muito acima do normal, a planta começa a evaporar mais água. Se a disponibilidade hídrica não for suficiente, o grão fica menor e perde produtividade. No Brasil, não costuma haver temperaturas que inviabilizam o crescimento da safra. Isso ocorre em temperaturas abaixo de 10°C, com perdas significativas de produtividade”, elucida Schicchi.
Quais são as perspectivas futuras?
Em relatório do USDA, o Brasil deve seguir como líder na oferta mundial do grão de soja para a safra 2023/24, com 163 milhões de toneladas produzidas e exportações que podem atingir até 96,5 milhões.
Para a oferta mundial de soja do próximo ciclo, o USDA aponta 410,59 milhões de toneladas. A safra norte-americana da oleaginosa começou com expectativas altas, 122,74 milhões de toneladas, porém a seca atual pode reduzir esse número caso persista ao longo de agosto. Já a Argentina deve voltar aos patamares normais, com média de 48 milhões de toneladas.
Schicchi aponta os principais desafios para o próximo ciclo:
“O preço da soja está em queda, mas o de insumos também. O desafio é compreender até que ponto o produtor irá manter o crescimento de área na próxima safra, além da necessidade de equilibrar oferta e demanda, verificando sempre as questões cambiais”, indica.
É importante acompanhar, também, a evolução do El Niño e suas consequências para a safra de 2023/24. Em atualização divulgada no dia 8 de junho, a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica) afirmou que o El Niño está de volta. Com o aquecimento das águas do Pacífico, a agência norte-americana prevê a permanência do fenômeno durante o inverno no Hemisfério Norte, ou seja, durante o verão no Brasil. A probabilidade de se tornar um evento forte está em 56%. Já as chances de pelo menos um evento moderado são de cerca de 84%, segundo a publicação.
Na América do Sul, o El Niño traz calor para a maior parte do Brasil e chuvas acima da média no sul do país. O evento costuma ser positivo para a soja. Já nos Estados Unidos, o El Niño costuma ser mais fraco durante o verão, com efeitos de leve impacto sobre a produtividade.
hEDGEpoint: proteção para a cadeia de produção da soja
As intempéries do clima, acompanhadas também de mudanças políticas e econômicas imprevisíveis, são apenas alguns dos fatores que tornam o mercado da soja volátil. É fundamental contar com um planejamento que ofereça segurança e previsibilidade para os seus negócios no futuro.
A hEDGEpoint tem os melhores produtos de hedge para gerenciar riscos na cadeia global de commodities, pois opera como uma espécie de seguro contra as oscilações de preços. Unimos o conhecimento de especialistas com ferramentas de inteligência de mercado para proporcionar a melhor experiência em operações de futuro.
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Entenda como é definido o preço das commodities
O preço das commodities agrícolas e energéticas é regido pelo livre mercado. Na prática, segue a lógica da oferta e demanda, adequando-se à política monetária mundial. Existem muitos fatores que afetam o valor dessas commodities, o que as torna sujeitas a oscilações e incertezas constantes.
Neste cenário, aliar conhecimento e estratégias de gestão de riscos pode ser crucial para prevenir flutuações cambiais que ocorrem em um curto período de tempo, normalmente em função de fatores climáticos e aspectos mercadológicos e conjunturais. Com a hEDGEpoint, ganha-se segurança por meio de produtos de hedge eficazes, além de análises e insights valiosos para a tomada de decisões assertivas.
Continue a leitura para entender como é definido o preço das commodities, quais são as partes envolvidas na cadeia global e por que a gestão de riscos é essencial para proteger os negócios envolvidos neste mercado.
Como o preço é formado?
A commodity é uma mercadoria padronizada, de baixo valor agregado e produzida por diferentes produtores. Com comercialização em nível mundial, tem oferta e procura praticamente inelástica. Podem ser classificadas de acordo com sua origem:
- Agrícolas: em geral, correspondem às matérias-primas do agronegócio como soja, milho, algodão, café, trigo, carne e açúcar.
- Minerais: incluem minérios, minerais, metais e recursos associados à energia. As mais conhecidas são o ferro, o ouro, o minério de ferro, o petróleo e o gás natural.
- Ambientais: são os recursos naturais que produzem outros bens e são fundamentais para a indústria, como a água e madeira.
- Financeiras: são as moedas e os títulos públicos como o euro, o dólar e o próprio real.
Negociadas em todo o planeta, as commodities têm preços que dependem das cadeias de produção e consumo globais, baseando-se na cotação dos produtos nas bolsas de mercadorias e futuros internacionais. A principal referência é a Bolsa de Valores de Chicago (CBOT), nos Estados Unidos. Ela é composta também pelas bolsas norte-americanas CME, NYMEX e COMEX. A união entre elas tornou a Bolsa de Chicago referência na formação de preços global.
Entre os principais ativos negociados nesta bolsa, destacam-se as commodities agrícolas, em especial contratos de grãos como milho e soja. Ademais, há operações de contratos de gado e sementes oleaginosas. É também o maior mercado de energia do mundo, empregando-se contratos de gás natural, biocombustíveis, produtos refinados, eletricidade e outros. Por fim, realiza operações de contratos de metais com alta liquidez, como ouro, prata, cobre e platina.
Cada commodity tem suas especificidades de mercados: embora tenham a CBOT como referência, também sofrem influência de outras bolsas de valores. No caso do milho, a relação entre os preços internacionais nem sempre é tão exata, pois a grande demanda interna provoca deslocamentos no comportamento dos preços. O mesmo acontece com o trigo: na América do Sul, é mais regionalizado no âmbito do Mercosul, por isso países como a Argentina e o Uruguai interferem diretamente nos valores.
Também afetam o preço das commodities:
- Soma do prêmio de exportação: é o maior valor que o importador pode pagar pela commodity, determinado por meio de negociações entre exportadores e importadores, relacionando o valor da Bolsa de Chicago com o mercado local. O cálculo ocorre a partir do preço do derivado posto na indústria esmagadora do país de destino, em equivalente grão. São deduzidos os custos para levar o produto até a indústria, desde o local de origem.
- Dedução de despesas de exportação e frete: inclui gastos portuários, taxas de corretagem e comissões envolvidas na comercialização. Já o frete é o custo para transportar a commodity da região produtora até o porto de exportação, seja qual for o modal escolhido. O custo do frete varia entre as regiões, por isso os preços também são diferentes.
Fatores que influenciam na variação diária dos preços
As oscilações diárias dos preços acontecem, principalmente, devido a fatores deslocadores de oferta e demanda, como dados de produção e área plantada, reservas, questões climáticas, crescimento ou recessão econômica, abertura de novos mercados, desafios sanitários, dentre outros.
As commodities agrícolas, por exemplo, sofrem alterações de preço conforme fatores fitossanitários como a presença de pragas. Estão sujeitas também aos índices pluviométricos, o que impacta significativamente a produção. No Rio Grande do Sul, a safra da soja de maio de 2023 foi marcada por excesso de chuvas no início do mês, o que causou uma debulha natural e altos índices de desconto devido aos grãos danificados. Quando há estiagem ou fenômenos naturais como El Niño, também poderá haver alterações no valor das commodities.
A logística é mais um fator inerente, sobretudo em relação ao transporte, seja rodoviário, ferroviário ou hidroviário. Se for dificultada ou encarecida, com aumento dos preços de combustíveis, por exemplo, há chances de aumento nos preços das commodities.
Os conflitos sociopolíticos também influenciam a formulação de preços. São conhecidos como fatores externos, como quando um país deixa de exportar ou importar para outro devido a questões diplomáticas. É o que está ocorrendo com a guerra da Ucrânia: os países ocidentais vêm reduzindo a importação de gás da Rússia.
Isso ocorre porque, quando os estoques da commodity excedem a procura (ou a demanda), o preço tende a cair. Já em períodos nos quais a procura (ou a demanda) é superior à oferta, a tendência é o aumento do seu valor. Se a oferta é maior que a procura, os preços diminuem; se a procura é maior que a oferta, os preços aumentam.
hEDGEpoint alia conhecimento e estratégia para gerenciar riscos
A gestão de riscos é crucial para minimizar os impactos da variação de preços das commodities agrícolas e energéticas, garantindo maior segurança e previsibilidade no futuro. Como você pode perceber, existem muitos fatores que impactam este mercado volátil: as intempéries do clima e as mudanças políticas e econômicas a nível global podem ser bastante imprevisíveis.
A hEDGEpoint une conhecimento de especialistas em diferentes commodities e regiões do globo, proporcionando a melhor experiência em operações de futuro e opções. Dessa forma, disponibilizamos acesso às principais bolsas de mercado futuro do mundo de forma rápida, fácil e eficiente.
Com transparência e entendimento dos seus negócios, a hEDGEpoint oferece acesso às estratégias que permitem a cobertura e o gerenciamento de seus riscos financeiros. Possibilitamos, também, acesso à fixação de câmbio junto com a commodity, de maneira unificada e integrada.
Fale com um especialista da hEDGEpoint e saiba como utilizar estes instrumentos para proteger os seus negócios.
Hedge: guia para entender essa ferramenta e gerenciar riscos
O hedge é um assunto bastante complexo e importante para a cadeia global do mercado de commodities. Para que você possa compreender os aspectos que envolvem essa operação bastante presente no dia a dia do mercado financeiro, organizamos um guia com todos os pontos necessários.
Neste texto, você irá entender:
- O que é hedge e como surgiu;
- Qual o seu funcionamento;
- Quais são os tipos de hedge;
- Quando se aplica;
- Quem deve fazê-lo;
- Qual a ligação entre hedge e mercado futuro;
- Como criar uma estratégia de hedge;
- Qual a sua importância;
- Atuação da hEDGEpoint neste universo.
O que é hedge e como surgiu?
A palavra hedge vem da língua inglesa e pode ser traduzida em português como cerca ou limite. Por isso, quando falamos em hedge no mercado financeiro, estamos apontando um modo de proteger os negociadores, pois se coloca um limite no preço dos ativos em negociação.
A sua origem remete ao século XIX, nos Estados Unidos. Agricultores e pecuaristas buscavam uma forma de reduzir os riscos de quedas súbitas nas cotações. Para resolver o problema, começaram a negociar e fixar no presente os preços de commodities agrícolas a serem entregues no futuro.
A técnica se popularizou e passou a ser empregada em outras categorias de ativos. Hoje, o hedge se aplica no agronegócio, setor de energia e de moedas.
Como o hedge funciona?
O hedge funciona para proteger operações financeiras expostas à volatilidade, ou seja, à variação constante de preços. Em outras palavras, atua diminuindo a exposição aos riscos de preço (ou de mercado).
Existem diversos instrumentos de derivativos agrícolas e financeiros para a sua realização. Eles são aplicados em diferentes ativos, incluindo commodities, câmbio e ações.
Abaixo, destacamos as principais ferramentas de hedge:
- Contratos futuros: definem um valor de compra e venda de um ativo para uma data futura preestabelecida na negociação. No mercado de commodities, os valores costumam ser negociados com base nos fundamentos de oferta e demanda do produto em questão. No mercado de câmbio, costumam ser calculados com base em índices como taxa de juros futuros sobre o valor atual do ativo.
- Contratos a termo: semelhantes aos contratos futuros, mas comumente negociados no mercado de balcão e podem ser altamente personalizados.
- Contratos de swap: são acordos financeiros em que duas partes trocam fluxos de caixa com base em diferentes taxas de juros ou moedas. Os swaps podem ser usados para proteger contra riscos cambiais ou de taxas de juros.
- Opções: é uma maneira de fazer acordos e adquirir o direito de compra e venda de um ativo por um valor pré-fixado em um período de tempo estabelecido por contrato.
Se você quiser entender melhor sobre a diferença entre contratos futuros x a termo, acesse o nosso conteúdo exclusivo.
Quais são os tipos de hedge?
Conheça abaixo os tipos de operações de hedge.
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Commodities
O mercado de commodities está sujeito à oferta e demanda global. Portanto, em um cenário de grande oferta de soja e redução da demanda a nível mundial, há riscos de ocorrer a queda nos preços de venda.
Nesta situação, produtores e também consumidores da commodity podem realizar a venda da produção por meio de contratos futuros ou opções de venda. Na prática, eles fixam o preço agora, mas repassam o dinheiro ou os próprios produtos só na data acordada no futuro.
Essa estratégia evita variações bruscas nos valores, o que protege da pressão internacional sobre eles, pois o preço das commodities é influenciado por bolsas como a CBOT (Bolsa de Chicago).
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Cambial
O objetivo do hedge cambial é proteger as operações em moedas. Empresas que importam ou exportam produtos cotados em moedas estrangeiras empregam muito esse tipo de ferramenta. Existem várias formas de realizar o hedge cambial, como:
- Com moedas em espécie: o negociador compra moedas quando o valor de mercado está caindo, vendendo-as quando os preços subirem.
- Com contratos futuros: são definidas no presente as condições de compra e venda futura da moeda estrangeira que está em negociação.
- Opções de compra de moeda: o negociador assume o direito de comprar ou vender moedas futuramente, mas com valores definidos no momento da operação de hedge.
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Ações, juros e outros
O hedge de ações pretende proteger o dinheiro, evitando que ele tenha perdas no seu negócio devido às variações dos papéis da bolsa de valores. Por exemplo, o negociador adquire opções de venda por um valor pré-fixado para uma data futura. Mesmo que a ação desvalorize, ele não terá prejuízo.
Ele também se aplica no mercado de juros (muito utilizado em renda fixa ou títulos de dívida), mercado de índices financeiros (como Ibovespa) e muitos outros. O que todos têm em comum é o objetivo de proteger o negociador, desde o presente, de uma possível variação de preço futura.
Porém, quando há valorização do real, essas empresas se tornam sujeitas à queda na receita por causa da provável diminuição das exportações.
Quer saber mais como o hedge se aplica no mercado de commodities? Acesse o hEDGEpoint HUB, nossa plataforma exclusiva que integra cursos, educação financeira, pesquisa, análises e relatórios aprofundados.
Quando pode se aplicar o hedge?
O hedge se aplica em diversas situações e depende das necessidades e objetivos de cada negociador. Uma das aplicações mais frequentes é para antecipar riscos.
Nesse caso, pode se utilizar ntes da ocorrência de um evento com chance de afetar o produtor negativamente. Por exemplo, imagine um produtor de milho que decide realizar hedge devido à previsão de queda produtiva, o que poderá gerar volatilidade no mercado de commodities.
Outra situação comum é durante a exposição ao risco, pois também se utiliza o hedge enquanto uma posição ou exposição está em vigor. O hedge pode ser modificado conforme novos acontecimentos surgem, sendo aplicado continuamente ao longo do tempo.
Quando há transformações significativas nas condições de mercado, como em um contexto de súbita desvalorização da moeda nacional para empresas de hedge cambial, torna-se importante se proteger das oscilações dessas variações.
Quem deve fazer hedge?
A decisão de fazer hedge depende de diversos aspectos, como a tolerância ao risco, os objetivos financeiros, o tipo de ativos detidos e a exposição a riscos específicos. Em geral, indica-se o hedge para todos os negociadores que estão sujeitos à volatilidade de preços.
É importante ter em mente que, ao utilizá-lo, você não elimina todos os riscos, mas ajuda a mitigá-los ou a gerenciá-los de forma mais eficaz.
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Qual a ligação entre hedge e mercado futuro?
O mercado futuro é um ambiente da bolsa de valores em que ocorrem as operações de hedge. É nele que se negociam contratos de compra ou venda de ativos para uma data futura. Pense que você é um produtor agrícola e sabe que a cotação média dele é de R$ 40,00 no período de entressafra.
Para garantir que, na época da colheita, você consiga vendê-lo por este valor, resolve comprar uma opção de venda da mercadoria por R$ 40,00. Assim, você fixa o valor de venda do produto para esse período. Caso aconteça um movimento de desvalorização da mercadoria, pode-se manter o rendimento esperado.
Já que você comprou apenas uma opção de venda, se ocorrer a valorização do ativo no período em que a venda se realizaria, pode-se optar por não vender o produto pelo preço acordado na época. Assim, você tem a possibilidade de vender pelo novo preço do momento.
Como usar instrumentos de hedge?
É fundamental começar pelo planejamento. Se você não sabe por onde exatamente iniciar, temos três dicas essenciais para usar instrumentos de hedge:
1 – Acompanhe o mercado financeiro, a fim de descobrir oportunidades de negócio;
2 – Analise os riscos, mensurando-os, avaliando e comparando preços de mercado dentro de uma margem histórica. Verifique como esses valores repercutem no seu mercado de atuação.
3 – Conte com um apoio de profissionais que realmente entendem de hedge e oferecem um direcionamento completo.
Por que o hedge é importante?
Essa ferramenta reduz riscos e ajuda a controlar os efeitos da volatilidade do mercado sobre as negociações.
O hedge também se utiliza em operações aplicando-se instrumentos como spread e basis, usualmente empregados no mercado de commodities. Dessa forma, encontra-se um equilíbrio adequado entre risco e retorno financeiro, adaptando estratégias de acordo com metas e tolerância ao risco.
Quais os motivos para utilizar hedge no mercado de commodities?
Como mencionamos, o mercado de commodities é um dos mais comuns para uso das ferramentas de hedge.
Os mecanismos de hedge dizem respeito às transações financeiras que são complementares às transações do produto físico em si. Desse modo, visam atingir a comercialização agrícola mais eficiente. É sempre possível se valer do hedging para prevenir a volatilidade. A decisão de aplicar esse tipo de operação não depende de cultivo ou em que etapa da cadeia atua.
Acesse aqui e entenda todos os detalhes sobre hedge no mercado de commodities.
hEDGEpoint: conte conosco para gerar proteção aos negócios
Na hEDGEpoint, atuamos com grãos e oleaginosas, proteína animal, algodão, açúcar, café, cacau, petróleo, gás natural, etanol, biocombustíveis e moedas.
A nossa equipe tem experiência no mercado de commodities global e presença próxima às operações do cliente. Nossos produtos de hedge estão integrados à análise de dados para gerar insights que auxiliam na tomada de decisões.
Atuamos no mercado financeiro, adotando ferramentas para oferecer proteção. Temos um entendimento profundo de todos os fatores que afetam o setor de commodities, analisando sempre as tendências e movimentações que podem causar volatilidade.
Fale com um profissional da hEDGEpoint para saber como utilizamos os instrumentos de hedge para gerenciar riscos do seu negócio.
Como a hEDGEpoint atua no mercado de commodities da Ásia?
A hEDGEpoint cobre estrategicamente todo o globo, com olhar aprofundado para a cadeia mundial de commodities agrícolas e energéticas. Segundo Matthew Darvin, Head of Desk da hEDGEpoint com atuação na Ásia, esse continente é um ponto de destaque devido ao seu crescimento significativo durante a maior parte dos últimos 20 anos:
“O foco é trazer educação e produtos de gestão de risco também para o continente asiático. Assim, podemos conferir às empresas a capacidade de aprender e entender os riscos em seus negócios. Com a hEDGEpoint, é possível implementar estratégias assertivas para gerenciar as incertezas no mercado global e que podem ser negligenciadas por grandes instituições financeiras”, explica Darvin.
Só para exemplificar a importância asiática no mercado de commodities, basta olharmos para a China: o país é a segunda maior economia do mundo, com um PIB de US$ 11,2 trilhões, conforme indicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) projeta a produção global de soja em 410,59 milhões de toneladas, com as importações pela China chegando a 100 milhões de toneladas.
O gigante asiático também é o maior importador mundial de trigo, estimando-se, na safra de 2022-23, o total de aproximadamente 12 milhões de toneladas importadas, nível mais alto desde a safra de 1995/1996, quando importou 12,5 milhões de toneladas. Em relação ao milho, o USDA aponta que a produção mundial da commodity irá atingir cerca de 1.147,5 milhões de toneladas, valor que representa uma queda de 5,6% em relação à safra 2021/22, com a China demandando cerca de 18 milhões de toneladas e sendo o principal importador.
Ásia: motor de desenvolvimento mundial
A Ásia detém 61% do mercado mundial, com destaque para China, Índia, Indonésia, Japão e Coréia do Sul, que já se consolidam como grandes consumidores do futuro. Há uma ampla gama de commodities importadas e exportadas no continente. O Head of Desk da hEDGEpoint pondera que a Indonésia, o Vietnã e a Tailândia assumem protagonismo nas exportações:
“O primeiro é o maior produtor mundial de óleo de palma e carvão; o segundo é um grande exportador de café; o terceiro é um importante produtor de açúcar”.
Ele evidencia, também, a representatividade dessas economias emergentes, que obtiveram ascensão relevante nas últimas duas décadas e ainda são incipientes quanto à necessidade da gestão de riscos. Pesquisas do Cepea corroboram o posicionamento de Darvin e constatam que o farelo de soja, por exemplo, atendeu a uma diversidade maior de mercados, com a Indonésia, a Tailândia e o Vietnã sendo os principais compradores.
Outros países asiáticos que têm mantido boa participação nas importações de commodities mundiais são Japão e Coreia do Sul. As importações de soja em grão do Japão, na temporada comercial 2023/24, foram estimadas em 3,206 milhões de toneladas, segundo o USDA. Na Coreia do Sul, as importações devem chegar a 1,3 milhão de toneladas em 2023/24, mesmo patamar da safra anterior.
A Índia também se destaca como segundo maior produtor de trigo do mundo, colhendo anualmente cerca de 107 milhões de toneladas. Esse número representa 13,5% da produção de todo o globo, conforme indica o Ministério do Comércio Indiano. A maior parte dessa safra é destinada ao consumo interno. Por outro lado, a China e o Sudeste Asiático importam quantidades maciças de matérias-primas, notadamente produtos agrícolas oriundos da América do Sul e dos Estados Unidos, bem como produtos energéticos do Oriente Médio.
Expansão acelerada traz desafios; proximidade é estratégica
Para Darvin, a maior participação de nações asiáticas no mercado de commodities enfrenta desafios como a lacuna que existe entre o desenvolvimento corporativo e o conhecimento das melhores práticas deste setor. Entre elas, reforça a importância da implementação de programas de gerenciamento de riscos, essenciais para minimizar as ameaças intrínsecas à cadeia de suprimentos de uma empresa. Por isso, argumenta sobre a necessidade de os provedores de gerenciamento de risco, como a hEDGEpoint, chegarem a esses países.
A Ásia é um ponto estratégico para empresas que atuam no mercado de commodities:
“A relação com a China significa acesso a uma expressiva demanda de consumo e a uma enorme quantidade de capital e riqueza que são investidos em toda a região. Grande parte do fluxo comercial de commodities na região flui de e para a esse país”; afirma Darvin.
Além disso, ele comenta sobre a importância de Cingapura, que serve como um relevante centro comercial, pois é o “lar de muitas entidades comerciais envolvidas no comércio de commodities, transporte, logística, etc. e que servem para facilitar o movimento de commodities de e para a China”. O país também atrai comerciantes de todos os tipos para obtenção de incentivos fiscais e corporativos.
hEDGEpoint para gerenciar riscos a nível global
A hEDGEpoint está presente nos cinco continentes para conectar a necessidade local de cada setor ao contexto global, democratizando o acesso aos conhecimentos sobre gestão de riscos. Ao todo, trabalha com mais de 50 commodities diferentes, moedas (FX) e mais de 400 produtos de hedge. A atuação é sempre em prol do cliente, reunindo um time de especialistas.
Fornecemos, assim, produtos de hedge com base em inovação, tecnologia e insights, o que possibilita a melhor experiência em todos os processos. Oferecemos proteção contra os riscos da cadeia de commodities agrícolas e energéticas, sempre com análises e estudos de inteligência para oferecer a melhor experiência em operações de futuros. Os produtos financeiros são personalizados, contribuindo para limitar flutuações de estoque e proteger variações relacionadas aos preços das commodities.
Se preferir, converse com um especialista da hEDGEpoint e saiba detalhadamente como atuamos para gerenciar os riscos dos seus negócios neste mercado.