Agronegócio: entenda a importância para a indústria nacional e por que gerenciar riscos
O agronegócio é extremamente importante no dia a dia das pessoas e na economia, promovendo a segurança alimentar, o desenvolvimento socioeconômico e o crescimento sustentável. No Dia da Indústria (25 de maio) criamos esse conteúdo especial para falar sobre esse setor.
Só para você ter uma ideia da relevância do agronegócio no Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) deste mercado alcançou 24,8% de participação na economia brasileira em 2022, registrando a primeira queda após dois anos de recordes consecutivos. O índice é calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP/Esalq, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
O cálculo leva em conta a soma de quatro segmentos: insumos para a agropecuária, produção agropecuária básica ou primária, agroindústria (processamento) e agrosserviços. A análise desse conjunto é feita para os ramos agrícola e pecuário. A metodologia aplicada considera conjuntamente as evoluções de volume e preços reais.
Enquanto o PIB do ramo agrícola recuou 6,39%, o do ramo pecuário avançou 2,11%. Os pesquisadores do Cepea/USP-Esalq apontam que o resultado negativo do PIB no setor agrícola esteve associado a fatores como a alta dos custos com insumos para a produção agrícola dentro da porteira, destacando-se o preço elevado de sementes e fertilizantes. O aumento real dos custos com insumos chegou a 37,4%. A redução da produção em culturas expressivas, como a soja, também justifica essa queda.
Já a seção pecuária apresentou avanços no segmento primário e de agrosserviços. A alta decorreu de algum crescimento do valor bruto da produção somado à redução dos custos com insumos, principalmente quando comparado ao ano de 2021, em que as altas foram intensas para os pecuaristas.
Continue a leitura deste artigo para entender o que é o agronegócio, como é o seu funcionamento e qual a sua importância para a economia brasileira. Além disso, vamos destacar também quais as vantagens do hedge para gerenciar riscos desse mercado.
O que é o agronegócio?
O agronegócio é um setor econômico complexo que envolve desde a produção de commodities agrícolas, como grãos, até a fabricação de insumos agrícolas, agroindústria, logística, comércio exterior, serviços e pesquisa agropecuária. O PLS (Projeto de Lei do Senado) 487/2013, que institui o Novo Código Comercial, traz em seu art. 681 o conceito de agronegócio como “a rede de negócios que integra as atividades econômicas organizadas de fabricação e fornecimento de insumos, produção, processamento, beneficiamento e transformação, comercialização, armazenamento, logística e distribuição de bens agrícolas, pecuários, de reflorestamento e pesca, bem como seus subprodutos e resíduos de valor econômico”.
Este mercado é um dos principais pilares da economia de muitos países. Ele desempenha um papel fundamental na geração de empregos, no abastecimento de alimentos e na exportação de produtos agrícolas.
O setor também é conhecido pelo seu nome adotado internacionalmente – agrobusiness, em inglês, termo usado para definir todo um conjunto de agentes econômicos incorporados à produção agropecuária. Os mais variados perfis integram a cadeia produtiva do agronegócio, como:
- Empresas agrícolas;
- Pecuária;
- Fabricantes de defensivos agrícolas (como fertilizantes e herbicidas);
- Desenvolvedoras de sementes para plantio;
- Fabricantes de máquinas e equipamentos rurais;
- Produtoras de rações;
- Frigoríficos;
- Empresas de laticínios;
- Fabricantes de sucos
- Moinhos;
- Armazéns e silos;
- Atacadistas;
- Distribuidores;
O Brasil é um dos principais produtores e exportadores mundiais de commodities agrícolas, como soja, milho, café e açúcar. Essa atividade envolve desde pequenos produtores rurais até grandes empresas agroindustriais, cooperativas e outros agentes ao longo da cadeia produtiva.
Como o agronegócio funciona?
No agronegócio, existem três níveis de atuação interligados que abrangem desde a produção agrícola e pecuária até a distribuição dos produtos. O primeiro nível é composto por produtores rurais de micro, pequeno, médio ou grande porte. O segundo nível engloba todos aqueles que fornecem insumos como máquinas e sementes. Por fim, o terceiro nível é formado pelos distribuidores, responsáveis por levar o produto até a mesa do consumidor, como os atacadistas.
Forma-se, assim, uma rede em que cada integrante depende do outro. Didaticamente, o agronegócio funciona da seguinte forma:
- Produção: envolve a produção de culturas agrícolas, criação de animais e aquicultura. Os agricultores, pecuaristas e produtores rurais são responsáveis por cultivar alimentos, criar animais e obter matérias-primas agrícolas. Isso inclui o plantio de sementes, cuidado com os animais, aplicação de práticas de manejo e adoção de tecnologias agrícolas.
- Insumos e serviços: necessários para apoiar a produção do agronegócio, contempla a aquisição de sementes, fertilizantes, defensivos agrícolas, rações, medicamentos veterinários, maquinário agrícola e serviços de consultoria agrícola.
- Processamento: muitos produtos agrícolas passam por modificações antes de chegarem aos consumidores, como o processamento de grãos em farinhas, óleos ou ração animal. As indústrias de processamento agrícola são responsáveis por essas transformações, agregando qualidade e valor.
- Distribuição e logística: após o processamento, ocorre a distribuição e comercialização Isso envolve a logística de transporte, armazenamento e distribuição para os mercados consumidores.
- Comercialização: nesta etapa, os produtores podem vender diretamente o produto para consumidores finais em feiras, mercados ou lojas especializadas. Além disso, há a venda para intermediários, como atacadistas, varejistas e supermercados, que adquirem os produtos agrícolas em grande volume para revenda. A comercialização também pode envolver a exportação de commodities agrícolas para outros países.
- Consumo: a última etapa do agronegócio é o consumo pelas pessoas, quando o produto chega à mesa e é utilizado como alimento, ingrediente ou matéria-prima.
Há outros setores da economia que se relacionam direta ou indiretamente com o agronegócio. Alguns agentes envolvidos são as indústrias financeiras (bancos e agências para concessão de crédito e contratação de seguro rural, por exemplo), automotiva (fabricantes de tratores e outros) e farmacêutica (desenvolvimento de vacinas e remédios utilizados na pecuária).
Evolução e importância do agronegócio no Brasil
O agronegócio representa um papel de ascensão na economia brasileira, o que pode ser constatado por meio da evolução histórica da participação do setor no PIB do país. Em 2012, o Cepea/USP-Esalq apontou a participação de 19,4% no total do PIB, número que cresceu para 21,6% em 2017.
No biênio 2020-21, a cifra alcançou recordes e, em 2020, seu crescimento bateu 24% em relação aos ganhos de 2019 e representou 26,6% de todo o PIB brasileiro. Em 2021, a participação chegou a expressivos 27,4%.
Ainda de acordo com o Cepea/USP-Esalq, de janeiro a março de 2022, a população envolvida no agronegócio brasileiro aumentou 6,2% e chegou a 18,74 milhões de pessoas. É um crescimento de mais de um milhão de trabalhadores em relação ao mesmo período de 2021.
Relatório da OMC (Organização Mundial do Comércio), publicado em abril de 2022, aponta o Brasil entre os maiores exportadores mundiais: foram US$ 281 bilhões no último ano. Os dados divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em abril de 2023, registram ainda significativo crescimento do valor exportado em março deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado, com alta de 10,6%, totalizando US$ 15,97 bilhões.
Em menos de cinco décadas, o Brasil deixou de ser apenas um importador e se tornou um dos mais proeminentes exportadores de commodities agrícolas do mundo. Estratégias como uso de novas tecnologias e o uso da inteligência de dados, aliadas ao investimento em políticas públicas, foram essenciais para o crescimento do setor.
Por que gerenciar riscos neste mercado?
O mercado do agronegócio está constantemente sujeito à volatilidade nos preços das commodities, com variações significativas de oferta e demanda que podem causar desequilíbrios. A hEDGEpoint é um provedor de produtos de hedge para gerenciar os riscos deste setor e proteger todos os envolvidos na cadeia produtiva.
Como muitas commodities agrícolas são negociadas em dólar, uma mudança desfavorável na taxa de câmbio pode afetar negativamente a rentabilidade dos produtores. No caso de países com moedas voláteis, contar com um provedor de gerenciamento de riscos pode fazer toda a diferença para prevenir flutuações significativas.
Para isso, a hEDGEpoint transforma riscos financeiros em oportunidades, antecipando e respondendo de maneira estratégica aos movimentos do mercado. Dessa forma, oferece produtos de hedge para toda a cadeia de commodities agrícolas e energéticas, com uma plataforma baseada em tecnologia de ponta. Produtores do agronegócio ganham segurança, recebendo análises detalhadas e valiosas para a tomada de decisões estratégicas.
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Renovação do Corredor de Grãos do Mar Negro e suas implicações
O mercado de commodities é diretamente impactado pelas decisões políticas e econômicas de países do mundo inteiro. Quando ocorre um grande conflito, como o que está acontecendo entre Rússia e Ucrânia desde fevereiro de 2022, a produção e distribuição de produtos agrícolas podem ser afetadas, colocando em risco a segurança alimentar. Foi nesse contexto que surgiu o Corredor de Grãos, que acaba de ser renovado por mais 60 dias.
Os dois países que estão em guerra são grandes produtores principalmente de trigo, cereais, petróleo e gás natural. Com o início do conflito, as especulações já começaram a causar preocupação com aumentos de preços e a possível falta de trigo, no mundo inteiro, e gás natural, principalmente na Europa.
Os impactos desse acordo foram positivos, tanto para os países, que puderam manter suas exportações, quanto para o resto do mundo, que pode ter mais tranquilidade sobre a possibilidade de inflação e escassez desses produtos. Nesse texto, entenderemos um pouco mais sobre o que é e como funciona o Corredor de Grãos.
O que é o Corredor de Grãos?
O corredor de grãos do Mar Negro foi estabelecido em 22 de julho de 2022, como um esforço de colaboração entre a Rússia e a Ucrânia, países que estão em guerra desde fevereiro de 2022. A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Turquia também deram seu apoio a esta iniciativa, que permitiu à Ucrânia retomar suas exportações.
A Ucrânia costumava exportar 6 milhões de toneladas de trigo por mês, em tempos de paz, de acordo com o ministro da cultura ucraniano Mykola Solskyi. Porém, quando iniciou a guerra, uma grande quantidade ficou armazenada em estoques, sem a possibilidade de sair do país, prejudicando a economia local, impactando a economia global e pondo em risco a segurança alimentar mundial.
Diante dessa situação, a ONU mediou um acordo entre Ucrânia, Rússia e Turquia, chamada Iniciativa de Grãos do Mar Negro. A oficialização ocorreu em cerimônia em Istambul, cidade neutra em relação ao conflito.
Com este acordo, tornou-se possível exportar novamente grãos, outros alimentos e fertilizantes a partir de três portos importantes da Ucrânia para o resto do mundo. As embarcações que por ali passam, devem ser inspecionadas em Istambul, para garantir a segurança da operação.
A rota possui 320 milhas náuticas e conecta três portos ucranianos – Odesa, Chornomorsk e Yuzhny, com áreas de inspeção dentro das águas do território turco.
Quais foram os impactos do Corredor de Grãos no mercado de commodities?
A Ucrânia está exportando atualmente cerca de 15% do milho mundial e 7% do trigo, tendo grande importância na segurança alimentar. Destes, 22% são destinados a países de média e baixa renda, de acordo com a JCC (sigla inglesa para Centro de Coordenação Conjunta, com equipe formada por representantes dos três países e da ONU).
Com o corredor ativo, o total de embarques ucranianos de trigo, milho e cevada pode chegar a 6 milhões de toneladas por mês. Quando o corredor está fechado e o transporte é feito apenas por ferrovias, o número cai para apenas 2 milhões.
O acordo, que nasceu com um prazo de 120 dias para ser revisado, chegou agora a sua terceira rodada de renovação. Desde que foi firmado, 953 navios navegaram transportando 30 milhões de toneladas de alimentos para 45 países.
A nova renovação
Este mês, o Acordo do Corredor de Grãos foi prorrogado, valendo por mais 60 dias. Embora a extensão exerça uma pressão de baixa sobre os preços do trigo e do milho no curto prazo, as exportações da próxima safra continuam em risco.
Ainda assim, do ponto de vista da Rússia, a não prorrogação do Acordo do Corredor de Grãos em julho parece pouco atraente, pois poderia levar a uma retaliação dos países ocidentais, possivelmente prejudicando o potencial de exportação da Rússia.
Consequentemente, a não prorrogação do acordo teria um grande impacto nos mercados de trigo, pois afetaria as exportações de dois dos maiores exportadores do mundo em um cenário de estoques globais já apertados. O mesmo não se aplica tanto para o milho, dada a maior oferta esperada para a próxima safra em diversas regiões – inclusive na Europa.
Esse cenário é um bom exemplo que não nos deixa dúvidas: o mercado de commodities é muito volátil. Mesmo quando não está sendo impactado por um conflito internacional, o cenário político e econômico do Brasil e do exterior influenciam na formação de preço. Assim como as taxas de câmbio, que também podem variar.
Por isso é imprescindível contar com um planejamento que dê segurança e mais previsibilidade para o futuro dos negócios.
Utilizar estratégias de hedge é a melhor opção para evitar surpresas desagradáveis na programação financeira de quem trabalha na cadeia de commodities.
A hEDGEpoint alia o conhecimento de especialistas com produtos de gestão de risco por meio de tecnologias e consultoria customizada para oferecer sempre a melhor experiência em operações de futuros.
Estamos presentes globalmente, sempre preparados para atender a qualquer momento e em qualquer lugar. Entre em contato para saber mais sobre como utilizar este instrumento a favor dos seus negócios.
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Inteligência artificial (IA) no mercado de commodities: o que pode mudar?
Não é de hoje que o mercado de commodities está se modernizando. Cada vez mais, o agronegócio e a cadeia de commodities explora tecnologias que possam otimizar e reduzir custos em seus processos. Sendo assim, a inteligência artificial (IA) não ficaria de fora.
Se já faz algum tempo que a automatização chegou ao campo, com máquinas que podem fazer o trabalho de muitas pessoas, muito mais rápido e com mais precisão, agora é a análise de dados que ganha vez.
Segundo Kim Benni, Global Head of Trading & Quantitative na hEDGEpoint, apesar de o termo Inteligência Artificial ter ganhado maior repercussão recentemente, devido ao surgimento de novas ferramentas que estão fazendo sucesso, esse tipo de tecnologia já é muito utilizada, inclusive na hEDGEpoint e no mercado de commodities.
“Quando utilizamos métodos de análise de dados para avaliar riscos de mercado, imagens de satélite, de preços, de sentimento sobre um assunto muito falado no Twitter, tudo isso já é inteligência artificial”, explica Benni.
Mas e como essa tecnologia pode impactar, seja positiva ou negativamente, no mercado de commodities?
Inteligência artificial no mercado de commodities
São diversas as maneiras como a IA deve impactar a economia em geral. Na área de commodities, não seria diferente. Para as características específicas desse mercado, alguns dos usos podem ser referentes ao clima, por exemplo.
“Existem alguns métodos capazes de conectar dados meteorológicos com dados de precipitação e de produtividade”, conta Benni. “Um deles, é analisar grandes quantidades de dados e encontrar relações, como a temperatura do oceano na costa do Brasil e a quantidade de chuva que cairá nas áreas de soja do mesmo local”.
O Twitter, por exemplo, é uma fonte de informações com grande volume. As ferramentas utilizadas são capazes de selecionar tweets de relevância e analisar
“sentimento”, por exemplo, que é como se chama a categorização de uma mensagem classificada como negativa ou positiva.
Com isso, é possível ter ideia do que tende a acontecer com os preços. “Basicamente, vamos pesquisar no Twitter por milho, por meio de várias palavras-chave que realmente refletirão o sentimento sobre o que está acontecendo com o milho. Ou então sobre o trigo, a cevada, o petróleo bruto ou qualquer outra commodity. Esta é uma visão que usamos em nossos modelos para fazer análise do mercado.”
Ele explica que para fazer essa avaliação, são criados comandos para que a IA reconheça, por exemplo, emojis que expressam sentimentos, quando o texto está todo em caps lock (o que significa, normalmente, raiva), palavras que caracterizem críticas ou satisfação e, assim, se consegue classificar uma quantidade de dados gigantesca de forma muito rápida.
Mas a análise de dados é apenas uma das inteligências artificiais que podem impactar o mercado de commodities. Uma das ferramentas mais revolucionárias que vem sendo muito usada e debatida é o ChatGPT, um assistente virtual em formato de bot capaz de criar textos, dos mais simples aos mais complexos, a partir de um briefing.
Também funciona como mecanismo de pesquisa e preocupa outros já consolidados, como Google, por entregar respostas de forma mais “pronta”. Se antes o usuário precisava pesquisar e ler diversas fontes diferentes para obter todas as respostas que queria, agora pode simplesmente pedir ao ChatGPT e ainda ter um texto criado exclusivamente, que poderá ser replicado em outros meios.
Sendo assim, a produção de conteúdo ganha um aliado que facilita sua criação e as comunicações, pode a ferramenta pode ser usada para escrever e-mails, discursos, releases, posts, sugerir ideias e muito mais.
Futuro das commodities: veículos autônomos
Outra maneira de uso da inteligência artificial que pode causar impacto diretamente no mercado de commodities é através dos veículos autônomos. No futuro, poderemos realizar fretes e enviar cargas por caminhões que utilizem piloto automático.
Se atualmente já existem veículos automotores que trabalham no campo, guiando-se por GPS e sensores, há a expectativa de contarmos com carros e caminhões que dispensem a necessidade de um motorista humano. Com isso, o mercado de commodities ganharia em tempo, pois não precisaria fazer paradas, e reduziria custos.
O Global Head Trading & Quantitative Kim Benni alerta que esta será uma grande evolução, mas é preciso pensar muito nos impactos para a sociedade.
A mensagem final de Benni é que é preciso se preparar para o futuro e se atualizar muito sobre a inteligência artificial e tudo o que aparecer daqui para frente relativo a ela. “É como não saber usar um computador. Na década de 1980, não era um problema. Hoje, não é um problema não entender a IA, mas daqui a 40, ou talvez em 20 anos, se você não for fluente em IA, terá um problema. Então você precisa se preparar para isso”.
hEDGEpoint: tecnologia a favor do mercado de commodities
A hEDGepoint já utiliza o que há de mais tecnológico para realizar o gerenciamento de riscos em toda a cadeia do mercado de commodities. Fornecemos produtos de hedge com base em inovação, tecnologia e insights de mercado, colocando o cliente como ponto central de todo o processo e, dessa maneira, contribuindo para o seu sucesso.
Ao todo, a hEDGEpoint trabalha com mais de 50 commodities diferentes, moedas (FX) e mais de 400 produtos de hedge. Tudo isso desenvolvido com foco em tecnologia e promovendo a melhor experiência em todos os processos.
Com DNA brasileiro, a hEDGEpoint está presente nos cinco continentes, e é por isso que é capaz de conectar a necessidade local de cada setor ao contexto global, democratizando o acesso ao conhecimento sobre gestão de riscos.
Fale com um especialista da hEDGEpoint e saiba como proteger os seus negócios dos riscos de mercado.
A lei da oferta e da demanda e a formação dos preços
Para entendermos como se formam os preços nos mercados, em geral, e nas commodities, em particular, um dos aspectos que precisa ser observado e bem entendido é a lei da oferta e da demanda, ou seja, qual é o volume de determinado produto que está sendo oferecido e qual é a procura por ele.
Escrito assim, parece fácil de entender, mas, na prática, a compreensão dos mecanismos correspondentes não é assim tão simples… O que não quer dizer que não possa ser, também, um excelente exercício intelectual, com repercussões interessantes, que podem ser aplicadas tanto na vida pessoal de cada indivíduo quanto nas mais diversas atividades profissionais. Quer ver só?
Em primeiro lugar, é preciso entender um dos conceitos básicos para quem estuda economia: o de escassez relativa.
Mas o que isso significa?
Escassez relativa diz respeito ao fato de que, ao menos do ponto de vista teórico, os recursos são sempre escassos, insuficientes. Traduzindo: há um limite, seja na capacidade de produzir alguma coisa (que implica comprar e/ou manter equipamentos, adquirir insumos, remunerar o trabalho das pessoas, depois trabalhar na distribuição e comercialização etc.), seja na disponibilidade de recursos para se adquirir determinados bens ou produtos. Isso significa que, ao mesmo tempo em que, de um lado, o produtor toma decisões sobre os processos e a respeito dos volumes produzidos, buscando vender sua produção pelos melhores preços, também o comprador/consumidor decide o quê, quando, quanto e de quem comprar, a partir de uma dada quantidade também limitada de recursos.
Em suma, há uma ligação profunda entre quem toma as decisões que dizem respeito à quantidade e ao fluxo de determinado produto oferecido no mercado (produtor) e quem tem a intenção (ou necessidade) de adquirir (comprador). Essa ligação e, também, interdependência se chama, ora vejam só, oferta e procura. E é com base na sua dinâmica e mobilidade constante, conhecida como “lei da oferta e da procura”, que os preços são definidos.
Maior a oferta, menor o preço
A lei da oferta e da demanda diz, de maneira simplificada, que quanto maior for a oferta de um produto no mercado, ou seja, quanto mais unidades de determinado bem estiverem disponíveis, menores serão os preços pagos por eles. Em especial se, simultaneamente, não houver muita procura por aquele produto – ou porque não é prioritário, ou porque pode ser substituído por um similar. Ok, mas vamos ver um caso prático, para que isso fique mais claro?
Suponha que haja uma safra excepcionalmente abundante de milho em uma determinada região agrícola. Isso pode ser resultado de condições climáticas favoráveis, avanços tecnológicos na agricultura ou até mesmo da expansão das áreas cultivadas. Ao mesmo tempo, a demanda por milho permanece relativamente estável, sem grandes mudanças.
Nessa situação, a oferta de milho excede significativamente a demanda disponível. Com uma quantidade maior de milho disponível no mercado, os produtores enfrentam concorrência acirrada para vender seus produtos. Como resultado, os preços do milho tendem a diminuir.
Os produtores, diante dessa situação, podem reduzir seus preços para atrair compradores e evitar a acumulação de estoques indesejados. Além disso, se os preços permanecerem baixos por um período prolongado, alguns produtores podem optar por armazenar seus grãos para vendê-los posteriormente, na expectativa de que os preços se recuperem.
Mais demanda e menor oferta, o preço sobe
Mas a lei da oferta e da demanda também diz o contrário, ou seja: quanto menor for a quantidade de um produto colocado no mercado, combinada com um maior desejo (ou necessidade) de adquiri-lo, o preço a pagar será mais alto. Imagine que houve um terrível episódio natural na época da colheita do cacau, e a safra colhida ficou muito abaixo do previsto. Os compradores de cacau que, a partir dele, fabricam chocolates, terão menor quantidade de produto final para colocar no mercado, porque o volume de matéria-prima que conseguiram adquirir foi menor, e ainda tiveram que pagar um pouco mais do que o usual, para poderem garantir sua cota, na dura competição com outras marcas de chocolate, diante da escassez de cacau.
E é preciso lembrar que os compromissos fixos (conta de luz, de água, pagamentos de salários, tributos, etc.), seguem ocorrendo mensalmente. Sendo assim, tudo indica que os preços do chocolate no mercado estarão mais altos – até porque os vendedores sabem que, independente da safra do cacau ter sido menor, o consumidor seguirá querendo comprar chocolate de qualquer maneira, e, ao menos em tese, estará disposto a pagar um valor mais alto do que pagaria em situação “normal”. A escassez de oferta, portanto, faz os preços subirem.
Outras variáveis
Para simplificar, poderíamos dizer que o preço de mercado será aquele que os consumidores estejam dispostos a pagar, por um lado, e que as empresas estejam dispostas a receber para ofertar tal produto, de outro. O preço de equilíbrio é, portanto, o que compatibiliza dois objetivos antagônicos, concorda?
Já deu para perceber que o assunto é um pouco mais complexo do que aparenta, mas ainda há inúmeros outros fatores envolvidos, como, por exemplo, a concorrência entre aqueles que produzem e oferecem as mesmas coisas (bens, produtos e serviços) e disputam a atenção (e os recursos) de quem deseja adquiri-los. Esses agentes coexistem em um determinado contexto, que podemos, simplificadamente, chamar de mercado.
A lei da oferta e da demanda e o hedge
A partir de tudo que foi comentado até aqui, fica mais fácil de entender como e por que a lei da oferta e da procura desempenha um papel significativo no trabalho das empresas de hedge. Essas empresas servem-se de estratégias para gerenciar o risco de preço associado a certos ativos ou commodities. Elas buscam se proteger contra as flutuações de preços desfavoráveis e garantir uma margem de lucro mais estável.
As empresas de hedge geralmente atuam em mercados em que há volatilidade de preços, como o mercado de commodities. Ao aplicar a lei da oferta e da procura, buscam antecipar as mudanças nos preços dos ativos, analisando eventos geopolíticos, condições climáticas e outros indicadores econômicos, de forma a mapearem as tendências de preço e tomar decisões estratégicas.
Por exemplo: se uma empresa de hedge espera um aumento na demanda por uma determinada commodity devido a fatores como crescimento econômico global, ela pode decidir comprar contratos futuros dessa commodity para proteger seus clientes contra um possível aumento nos preços. Dessa forma, é possível garantir um preço fixo e evitar perdas caso os preços aumentem.
Da mesma forma, se uma empresa de hedge prevê uma queda nos preços de um ativo devido a um aumento na oferta, pode tomar medidas para se proteger contra essa queda, como vender contratos futuros ou adotar outras estratégias de negociação.
A capacidade de empresas como a hEDGEpoint, de analisar e compreender as dinâmicas da oferta e da procura em um determinado mercado, é fundamental para suas atividades. Ao utilizarmos modelos de previsão, análise de mercado e informações atualizadas na tomada de decisões informadas sobre as melhores estratégias, buscamos minimizar riscos e maximizar lucros de nossos clientes.
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Biocombustíveis: como funciona o mercado e a importância do gerenciamento de riscos na cadeia
Nos últimos anos, o interesse pelos biocombustíveis cresceu em todo o mundo, principalmente devido à preocupação com as mudanças climáticas e a busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis.
Nesse contexto, os biocombustíveis têm se destacado como uma alternativa viável aos combustíveis fósseis, especialmente para o setor de transportes. Seu diferencial é utilizar a biomassa derivada de produtos agrícolas, como o bagaço da cana-de-açúcar, por exemplo, como matéria-prima.
Apesar da energia limpa ser um grande atrativo, competir com os combustíveis a base de petróleo é um grande desafio. O mercado da gasolina e diesel já é consolidado e possui uma grande estrutura a seu favor. Uma exceção a essa regra é o Etanol, que não compete diretamente com os combustíveis já consolidados, pois é utilizado também em mistura com a gasolina para o setor de transportes.
Neste artigo, vamos explicar o que são biocombustíveis, como eles são produzidos, quais suas vantagens e desvantagens, os principais tipos disponíveis e como funciona esse mercado.
Como os biocombustíveis são produzidos?
Os biocombustíveis são produzidos a partir de matéria orgânica, como açúcar, amido, óleos vegetais e animais, entre outros. Existem duas principais maneiras de produzir biocombustíveis: por meio da fermentação de açúcares e amidos ou por meio de processos de transesterificação de óleos vegetais e gorduras animais.
A fermentação de açúcares e amidos é utilizada para produzir etanol, que pode ser adicionado à gasolina ou usado como combustível puro em motores flex. Já a transesterificação é utilizada para produzir biodiesel, que pode substituir o diesel fóssil. Outros biocombustíveis, como o biometano e o bioquerosene, também são produzidos a partir de processos de fermentação ou transesterificação.
Quais são as vantagens e desvantagens dos biocombustíveis?
Uma das principais vantagens dos biocombustíveis é que eles são renováveis e podem ser produzidos a partir de fontes locais, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis importados. Sendo o Brasil rico em commodities que possibilitam a produção, como açúcar e milho, é uma grande oportunidade.
Além disso, sua queima emite menos gases de efeito estufa do que os combustíveis fósseis, o que contribui para a redução das emissões e, consequentemente, para a mitigação das mudanças climáticas. Por isso, também é uma alternativa procurada por empresas que precisam reduzir seus níveis de emissões.
No entanto, a produção de biocombustíveis gera uma competitividade com a segurança alimentar, pois compete por área agricultável com a produção de alimentos. Os mesmos recursos podem ser usados para um ou para outro e normalmente o que norteia as decisões é a lei de oferta e demanda. Ou seja, o mercado que estiver mais valorizado será priorizado.
Quais são os principais tipos de biocombustíveis?
Atualmente, são muitos os tipos de biocombustíveis e os mercados e pesquisas têm voltado uma atenção especial para o aperfeiçoamento e criação de novas alternativas. Listamos aqui os principais tipos comercializados atualmente:
- Etanol: é produzido principalmente a partir de cana-de-açúcar e milho. É utilizado industrialmente, como aditivo na gasolina ou como combustível puro em motores flex.
- Biodiesel: é produzido a partir de óleos vegetais, como óleo de soja e óleo de palma, e gorduras animais. Pode substituir o diesel fóssil em motores a diesel.
- Biometano: é produzido a partir da decomposição de resíduos orgânicos, como restos de alimentos. Pode ser usado como combustível em veículos movidos a gás natural.
- Bioquerosene: é produzido a partir de óleos vegetais ou gorduras animais. Pode substituir o querosene de aviação fóssil em aviões.
O que torna o mercado de biocombustíveis instável?
O mercado de biocombustíveis é influenciado por uma série de fatores e, por isso, pode se tornar muito volátil. Uma das principais influências é a oscilação dos preços das commodities agrícolas, que afetam diretamente os custos de produção dos biocombustíveis.
Além disso, a demanda por biocombustíveis está sujeita a mudanças nas políticas governamentais e nas preferências dos consumidores, o que pode levar a flutuações na demanda e nos preços.
Sem contar que, por ser fruto de commodities agrícolas, está sujeito a todos os fatores que podem afetar sua produção, desde o clima à decisão de maximização de lucro do produtor.
Como se proteger dos riscos desse mercado?
A melhor forma de fazer o gerenciamento de riscos financeiros do seu negócio, em qualquer etapa da cadeia de produção ou comercial dos biocombustíveis, é por meio de operações de hedge.
Em meio a tantas variações, é importante contar com um planejamento que ofereça segurança e mais previsibilidade para o futuro dos negócios. Contar com um parceiro especialista, como a hEDGEpoint, é a melhor estratégia.
A hEDGEpoint une o conhecimento de especialistas nas mais diversas commodities com produtos de gestão de risco através de tecnologias, inteligência artificial e análise de dados para oferecer sempre a melhor experiência.
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Açúcar: disputa de espaço físico com grãos eleva risco?
Toda previsão sempre traz embutida algum grau de risco, diante da multiplicidade de fatores que influem nos mercados, mas, ao que tudo indica, a disponibilidade de açúcar deve seguir pressionada ao longo de 2023. E os principais fatores que sinalizam para o aperto de disponibilidade e, portanto, suporte de seus preços acima de 25USc/lb, são três:
– A queda na produção do Hemisfério Norte, em especial na Ásia (Índia e Tailândia);
– A intensificação da probabilidade do El Niño e seus possíveis efeitos negativos para disponibilidade futura do adoçante;
– O provável estresse na capacidade de exportação do Brasil, diante de uma estupenda safra de soja (e também de milho) – e, neste caso, sabemos, os grãos têm preferência em relação ao açúcar na hora do embarque.
Traduzindo: como não se tem conhecimento de investimentos em ampliações da infraestrutura e na capacidade portuária brasileira, a exportação do açúcar, ao competir com a vasta disponibilidade de grãos, poderá ser deslocada, em relação ao calendário. Usualmente, o pico de exportação do açúcar se dá entre junho e agosto, porém, este ano pode ocorrer no 4º trimestre, entre outubro e dezembro. Confira detalhes a seguir.
As condições precárias na Índia e na Tailândia
Como já era esperado, a estação das monções se estendeu até setembro-outubro de 2022 na Ásia, levando a uma queda na produtividade na Índia e na Tailândia, principais produtores do Hemisfério Norte, e a consequente necessidade de aumentar o ritmo da moagem.
Além do clima e do aspecto físico, existem outros fatores que podem influenciar o desempenho do açúcar no cenário global. Na Tailândia, há a competição com o mercado da mandioca, que pode resultar, inclusive, em redução na área plantada do país. Na Índia, variáveis do programa de etanol são o elemento que tende a reduzir a disponibilidade de açúcar.
Agora em 2023, especificamente, com a intensificação do fenômeno El Niño, o mercado deu início à precificação de um segundo ano de produção reduzida nos principais produtores do HN, visto que as monções podem vir abaixo da média e prejudicar o desenvolvimento da cana. Com isso, espera-se que o volume disponível nos fluxos comerciais de açúcar a partir de outubro seja reduzido.
O Hemisfério Norte e o “fator” Brasil
A deterioração das perspectivas da safra atual do Hemisfério Norte, que impacta suas expectativas de produção total e recuperação da safra futura, torna os fluxos comerciais mais dependentes da produção brasileira. Como e por que isso acontece?
Em primeiro lugar, porque a produção de soja e milho no país deve melhorar significativamente – a soja, de 78,9Mt em 2022 para impressionantes 92,4Mt em 2023, e o milho, de 43,4M para 49,2Mt. Com isso, a capacidade de exportação deve testar seus limites durante a janela de junho a agosto. E é de conhecimento geral que a corrente tende a quebrar no elo mais fraco, ou seja, como o mercado de grãos tem maior margem/rentabilidade, geralmente o açúcar é realocado. Dito de outra forma: considerando a capacidade máxima histórica de exportação (grãos combinados com açúcar), as usinas teriam que esperar um pouco mais para que seu produto atingisse o mercado internacional. Ademais, reduzir o volume de junho a agosto, e aumentá-lo a toda velocidade a partir de setembro, contribuiria para que o atual aperto físico ganhe força e dure mais do que o esperado, persistindo até pelo menos até o terceiro trimestre de 2023.
Um aspecto interessante a destacar é que esse ajuste na sazonalidade das exportações brasileiras vai acabar se antecipando à menor produção do Hemisfério Norte em 23/24. Mesmo com uma safra expressiva, o Brasil não será capaz de resolver os fluxos comerciais. O deslocamento acaba por balancear o mercado de açúcar, evitando um superávit momentâneo que poderia ocorrer caso o Brasil colocasse grande parte do seu volume ainda no 2T. O deslocamento, portanto, faz com que o açúcar brasileiro chegue no mercado quando os efeitos de um possível segundo ano de baixa produção do Hemisfério Norte começariam a ser sentidos. Dessa forma, o preço do açúcar tende a seguir sustentado: o fluxo comercial permanece apertado. O risco a este cenário seria uma recuperação do HN. Caso ocorra, a maior disponibilidade em T4 pode ser vista como baixista.
De qualquer forma, seguiria havendo um viés de redução de preço, e este até poderia ganhar tração, mas apenas se a produção do Hemisfério Norte em 23/24, contrariando todas as perspectivas atuais, vier a adicionar um volume extra a esse excesso de oferta esperado.
O cenário para o açúcar brasileiro
Como referido no início, toda análise possui algum grau de risco. No caso do açúcar brasileiro, trabalha-se com a perspectiva de que o país seja capaz de produzir cerca de 595Mt de cana, alcançando cerca de 37,6Mt do adoçante. Embora um ano max açúcar se torne mais claro a cada dia, especialmente considerando o atual aperto do mercado físico e a alta dos preços, há fatores que vão influenciar esse cenário. Entre eles, decisões do governo sobre combustíveis, seus impostos e metodologia de preços. Ademais, um El Niño forte pode penalizar a qualidade da cana e o ritmo da safra.
De outra parte, a sinalização é de que seja superado o nível de 18Mt de exportações em um mês (grãos e açúcar combinados), o que seria problemático. É preciso, entretanto, considerar que a capacidade de exportação é extremamente difícil de estimar, e sempre pode haver surpresas. De qualquer forma, mantendo-se ou não a sazonalidade habitual, esse fator não altera o cenário de aperto do físico: apenas o redistribui.
A síntese possível
Como referido anteriormente, considera-se que há pouca ou nenhuma perspectiva de recuperação nos principais players do Hemisfério Norte (Índia, Tailândia e UE), cujo fluxo pode ficar ainda mais apertado, a depender do impacto do El Niño.
Em resumo, o aperto físico deve persistir, dando suporte aos preços do adoçante. Caso haja uma alteração no ritmo de exportação do país, o fluxo comercial se torna mais balanceado e mantêm-se o suporte – ainda mais dentro de um contexto de deterioração das safras do Hemisfério Norte. Caso não haja uma redistribuição da exportação brasileira, uma maior disponibilidade pode encontrar seu caminho para o fluxo global ainda em T2, induzindo possíveis correções.
O maior risco aos patamares de preços hoje observados é climático: qualquer melhora na perspectiva para o HN pode induzir correções de preços.
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